O último preso da Operação Lava Jato, o ex-governador carioca Sérgio Cabral, pode ser solto a qualquer momento. Equipes de reportagem amanheceram em frente à unidade prisional de Niterói, aguardando a soltura de Cabral (veja o vídeo abaixo).
Após decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da noite de 6ª feira (16.dez), a defesa do político atua para que a mudança de prisão preventiva para domiciliar ocorra o mais rápido possível. O prazo para tal, no entanto, depende dos trâmites jurídicos.
Após a soltura, Cabral passará por um novo julgamento pela Justiça Federal do Rio. A prisão dele foi iniciada em 2016, por suspeita de ter chefiado uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina por meio de obras no Rio de Janeiro.
A decisão do STF veio com o voto do ministro Gilmar Mendes. Dos cinco ministros que integram o colegiado, três votaram a favor do pedido de soltura. Além de Gilmar, a mudança na prisão foi concedida por André Mendonça e Ricardo Lewandowski. Outros dois ministros, Nunes Marques e Edson Fachin, votaram contra.
Condenado a quase 400 anos de prisão, juntando todos os processos, Sérgio Cabral cumpria pena na Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Após o resultado do pleito do STF, em nota, a defesa do ex-governador esclareceu que ele permanecerá em prisão domiciliar aguardando a conclusão das demais ações penais.
O grupo de advogados do político ainda destacou que confia em uma solução justa, voltada ao reconhecimento da inocência de Cabral e de uma série de nulidades existentes nos demais processos a que responde.
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