O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes proibiu nesta quinta-feira (13/10) as investigações abertas pela Polícia Federal (PF) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) sobre as empresas de pesquisa no primeiro turno das eleições. Moraes tornou “sem efeito” os inquéritos alega do que “compete à justiça eleitoral a fiscalização das entidades de pesquisa”.
Moraes afirma que as investigações “são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas”, e que não haveria indícios de ilícitos.
Empresas como IPEC e Datafolha indicavam uma desvantagem de 15 pontos percentuais, em média, do candidato à reeleição Bolsonaro em relação ao petista Lula. A diferença foi de um terço do indicado pelas pesquisas que, ainda, apontavam vitória de Lula no primeiro turno.
Porém, para Moraes, “tais medidas açodadas, além da incompetência dos órgãos que as proferiram e da flagrante usurpação das funções constitucionais da Justiça Eleitoral, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo e candidato à reeleição”.
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