GRUPO DE EMPRESÁRIOS SE REÚNE PARA ACHAR SOLUÇÕES EMERGENCIAIS A SEREM ADOTADAS PARA RETORNO GRADUAL DO COMÉRCIO

Um grupo de empresários da Cidade de Maricá se reuniu de forma organizada e cuidadosa, seguindo as orientações da OMS, no sentido de cobrar do Prefeito medidas extremamente urgentes, pois o grupo empresarial da cidade já está respirando por aparelhos e entende como um prenúncio de uma grande catástrofe o fechamento das portas e o desemprego em massa.
O Município de Maricá (RJ) conta com, aproximadamente, 165 mil habitantes; que possui hodiernamente, aproximadamente, 12 mil estabelecimentos comerciais fechados, o que sugere algo em torno de 30 mil empregos na iminência de serem perdidos, além dos autônomos e dos empregos indiretos.
Os casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus no município de Maricá, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, representam um total de 39, sendo que 11 já foram curados e outros 73 suspeitos foram descartados, tendo somente 6 óbitos até o momento.
Visto que a situação financeira das sociedades empresárias de Maricá, em decorrência do lapso temporal sem funcionamento, está no limite e as fiscalizações ostensivas e agressivas dos agentes públicos municipais durante o atual cenário econômico gera um ambiente de pânico e hostilidade. Cientes da nossa responsabilidade econômica, mas também consciente da nossa responsabilidade social com nossos colaboradores, todos temos famílias e como será o amanhã se não existir emprego e empregabilidade?
“Estamos vivenciando um momento diferente onde a humanidade nunca se deparou com isso, se conseguíssemos estipular regras para que não fôssemos responsáveis pela disseminação do contágio, conseguiríamos, de forma responsável e consequente, reabrir nosso comércio respeitando todas as normas de higiene e todas as regras de prevenção ao vírus, impostas pela OMS, trabalhando. Não queremos desafiar as regras da pandemia, queremos em paralelo, traçar maneiras e soluções em defesa da vida, da convivência e do trabalho, pois essa será nossa grande batalha por um longo período, batalha a favor da vida, contra o medo e em prol das atividades comerciais.”
Diante de todas as considerações acima, nós empresários, exigimos medidas emergencias tais como:
1) Relaxamento do isolamento social, com reabertura parcial do comércio com 30% da capacidade de atendimento e respeitando as regras da Organização Mundial de Saúde, tais como: utilização de máscaras, disponibilização de álcool em gel a 70% para funcionários e usuários, higienização periódica dos ambientes, imposição de distanciamento nas filas, limitação ao ingresso de pessoas por vez nos estabelecimentos para evitar aglomerações, entre outras;
2) Celeridade no envio para aprovação na Câmara de Vereadores da linha de crédito - PAT - para fomentar o comércio de Maricá;
3) Aprovação de crédito para sociedades empresárias com restrições;
4) Isenção total dos impostos e taxas municipais durante o período da pandemia e, se necessário, ao equilíbrio de contas, a redução de salários e/ou vencimentos de vereadores, secretários etc;
5) Marcação de reunião entre o prefeito, ou o secretário responsável, e uma comissão representativa dos empresários do município para tratar de assuntos de interesses que envolvem a presente;

E deixar claro que não entendemos o silêncio e omissão das entidades comerciais que representam o comércio da cidade. O não posicionamento e o descaso com nossa categoria, e que em breve estaremos encaminhando um ofício, cobrando explicações da Associação Comercial e CDL do porquê se esconderem e se realmente tenham alguma ação sendo desenvolvida que participe a nossa categoria para que possamos saber e não termos o entendimentos que estamos morrendo no silêncio e sem nenhuma responsabilidade das devidas partes.




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