Do Jornal Extra – Dos 56 doadores da campanha do deputado federal Fabiano Horta (PT) à Prefeitura de Maricá, 36 estão na folha de pagamento do município da Região Metropolitana do Rio. No total, os servidores doaram R$ 216 mil ao candidato do prefeito Washington Quaquá, presidente estadual do PT. O valor corresponde a 66% do que Horta arrecadou até ontem (R$ 324,2 mil).
O maior doador de Horta é o próprio Quaquá, que contribuiu com R$ 20 mil para a campanha do aliado. Coordenadora do gabinete do prefeito, Margareth Chaves Figueira fez três doações que somam R$ 11,5 mil, que corresponde a quase duas vezes o seu salário líquido mensal de R$ 6.255,47, de acordo com a folha de pagamento de agosto.
Outros dez servidores comissionados doaram mais que o próprio salário. Um assessor do gabinete do prefeito, que ganha R$ 1.606,26, fez uma contribuição de R$ 3,8 mil.
Entre os funcionários estatutários, apenas quatro fizeram doações. Uma professora do ensino fundamental foi generosa e colaborou com R$ 11 mil, valor que é quase três vezes o seu salário, de R$ 4 mil. Com um pagamento de R$ 4,7 mil por mês, um motorista inativo doou R$ 2,5 mil.
O juiz Marcello Rubioli, do Tribunal Regional Eleitoral do (TRE-RJ), recebeu a denúncia e a encaminhou ao Ministério Público Eleitoral.
— Será apurado se houve lavagem de dinheiro e improbidade administrativa por parte do prefeito. Recebemos muitas denúncias de campanha irregular na cidade. Maricá se transformou na Sucupira da fiscalização — afirma Rubioli, em referência à cidade da novela “O bem amado”, comandada por Odorico Paraguaçu.
A assessoria de imprensa de Fabiano Horta informou que as doações dos servidores foram feitas de acordo com a lei por funcionários ou militantes “que acreditam na continuidade”. Também acrescentaram que novas doações foram feitas na última semana e serão entregues ao tribunal.
Washington Quaquá também explicou que os funcionários da prefeitura na lista são ligados ao seu grupo político e contribuíram para a campanha de Horta por vontade própria.
Outras investigações No fim de junho, os fiscais do TRE flagraram Quaquá de boina verde levando uma comitiva à porta do Hospital Municipal Ernesto Che Guevara, em Maricá, para a inauguração do busto do guerilheiro argentino. O detalhe é que a unidade ainda era apenas um canteiro de obras. Na mesma ocasião, os fiscais perceberam que os ônibus da prefeitura eram vermelhos e traziam a sigla EPT, de Empresa Pública de Transporte. Para Rubioli, “uma evidente propaganda eleitoral disfarçada”.
O prefeito também está na mira da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE). O Ministério Público está investigando a acusação de que Quaquá usou recursos do município para fazer autopromoção nas escolas da rede. A denúncia recebida é que alunos de escolas municipais teriam recebido informativos com entrevista e fotos do atual prefeito com fins eleitorais.
O maior doador de Horta é o próprio Quaquá, que contribuiu com R$ 20 mil para a campanha do aliado. Coordenadora do gabinete do prefeito, Margareth Chaves Figueira fez três doações que somam R$ 11,5 mil, que corresponde a quase duas vezes o seu salário líquido mensal de R$ 6.255,47, de acordo com a folha de pagamento de agosto.
Outros dez servidores comissionados doaram mais que o próprio salário. Um assessor do gabinete do prefeito, que ganha R$ 1.606,26, fez uma contribuição de R$ 3,8 mil.
Entre os funcionários estatutários, apenas quatro fizeram doações. Uma professora do ensino fundamental foi generosa e colaborou com R$ 11 mil, valor que é quase três vezes o seu salário, de R$ 4 mil. Com um pagamento de R$ 4,7 mil por mês, um motorista inativo doou R$ 2,5 mil.
O juiz Marcello Rubioli, do Tribunal Regional Eleitoral do (TRE-RJ), recebeu a denúncia e a encaminhou ao Ministério Público Eleitoral.
— Será apurado se houve lavagem de dinheiro e improbidade administrativa por parte do prefeito. Recebemos muitas denúncias de campanha irregular na cidade. Maricá se transformou na Sucupira da fiscalização — afirma Rubioli, em referência à cidade da novela “O bem amado”, comandada por Odorico Paraguaçu.
A assessoria de imprensa de Fabiano Horta informou que as doações dos servidores foram feitas de acordo com a lei por funcionários ou militantes “que acreditam na continuidade”. Também acrescentaram que novas doações foram feitas na última semana e serão entregues ao tribunal.
Washington Quaquá também explicou que os funcionários da prefeitura na lista são ligados ao seu grupo político e contribuíram para a campanha de Horta por vontade própria.
Outras investigações No fim de junho, os fiscais do TRE flagraram Quaquá de boina verde levando uma comitiva à porta do Hospital Municipal Ernesto Che Guevara, em Maricá, para a inauguração do busto do guerilheiro argentino. O detalhe é que a unidade ainda era apenas um canteiro de obras. Na mesma ocasião, os fiscais perceberam que os ônibus da prefeitura eram vermelhos e traziam a sigla EPT, de Empresa Pública de Transporte. Para Rubioli, “uma evidente propaganda eleitoral disfarçada”.
O prefeito também está na mira da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE). O Ministério Público está investigando a acusação de que Quaquá usou recursos do município para fazer autopromoção nas escolas da rede. A denúncia recebida é que alunos de escolas municipais teriam recebido informativos com entrevista e fotos do atual prefeito com fins eleitorais.
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