Suposta queda de energia teria afetado armazenamento das vacinas H1N1 em Maricá

MARCELO BESSA :: SAÚDE PÚBLICA - As causas da inutilização e descarte de um grande lote de vacinas H1N1 que deveriam ter sido usadas na campanha de vacinação dos grupos de risco a partir da última segunda-feira (25), conforme reportagem veiculada pelo ITAIPUAÇU SITE nesta terça-feira, ainda são desconhecidas. Entretanto, há algumas "pistas" interessantes.

As vacinas chegaram ao Posto de Saúde Central, no centro de Maricá, na quarta-feira (20), véspera do feriadão, e ficaram armazenadas em um freezer, segundo informações, em temperatura variável de +2 a +8º C, que, de acordo com o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, é considerada temperatura de armazenamento adequada. Mas, mesmo assim as vacinas foram descartadas e devolvidas. O que houve de errado então?

A prefeitura, que supostamente abriu sindicância para apurar as irregularidades, emitiu nota informando que as vacinas chegaram em boas condições ao município, mas "por problemas de armazenamento foram devolvidas ao estado, para análise".

Entretanto, de acordo com alguns relatos, há suspeita de que possa ter ocorrido queda de energia no local e, segundo constatações, a unidade não possui nenhum gerador de energia.

Ainda de acordo com outras informações, a unidade em questão não apresenta boas condições de higiene.

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