Menina desaparecida estava na casa de um garoto que conheceu no whatsapp

A filha de um subtenente do Corpo de Bombeiros que estava desaparecida desde a tarde de sábado foi encontrada na tarde desta segunda-feira, em Itaguaí, na casa de um adolescente de 16 anos que conheceu através de um grupo de WhatsApp. A menina, de 13 anos, saiu de casa, em Maricá, dizendo que ia comprar pão e não voltou mais.

De acordo com o pai da estudante, a filha chegou à casa dos pais do rapaz no próprio sábado e mentiu para eles dizendo que os pais dela haviam viajado para Angra e que, na volta, a buscariam.

— Ela estava na casa de uma família muito humilde. E eles acreditaram na história da minha filha e na do rapaz que a seduziu. Nesse momento, só quero abraçar a minha filha e conversar com ela. Vou levá-la a um psicólogo. O que ficou claro é que ela foi seduzida por esse rapaz e, como é muito nova, acabou se encantando — comentou.

A mãe da menina conta que no dia do sumiço havia dado R$ 20 para a filha comprar pão. Depois de 30 minutos, vendo que ela não voltava, ficou preocupada e foi para a rua:

— Nunca imaginei que isso pudesse acontecer com a gente. Minha filha só saía de casa sozinha para ir à escola ou à padaria, que ficam perto daqui. Fora isso, só acompanhada por mim ou pelo meu marido. Agora, o que temos que fazer é conversar com ela para que isso não se repita. Desde o início das investigações a família já desconfiava que a estudante havia fugido de casa. Em depoimento à polícia, o pai da menina disse que percebeu o sumiço de R$ 100 que estavam numa gaveta de casa. Também notou que a filha havia levado o celular e um chip.

— Ela sempre foi uma menina tranquila. Nunca disse que estava insatisfeita de morar aqui. O pai dela já havia retirado o chip do celular para que ela não ficasse mexendo em redes sociais, pois achamos que ela é muito nova — disse a mãe.

A menina foi encontrada, justamente, através da ajuda do sinal do celular. Segundo o titular da Divisão de Homicídios da região, Fábio Barucke, ela mexeu no celular algumas vezes, o que possibilitou os investigadores a localizarem de onde partia o sinal do aparelho.

Policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói disseram que o menor prestou depoimento na unidade e foi liberado em seguida. Os agentes estão procurando informações que possam ajudar no caso.

Fonte: Extra

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