A idosa, que tem o coração operado e é hipertensa, relatou que durante a noite desta quarta-feira passou muito mal e sua pressão chegou a 16/10. Ela ligou para o hospital Conde Modesto Leal e foi informada que atualmente não há nenhum médico cardiologista no município.
"Estou muito preocupada com o descaso aqui em Maricá. Se alguém tiver ataque cardíaco vai acabar morrendo por falta de atendimento emergencial. Não há cardiologistas no hospital e nem na UPA. É preciso que isso seja denunciado!", disse a moradora.
Ainda segundo ela, na semana passada duas moradoras morreram por falta de socorro. Ambas, suas conhecidas, tinham problemas cardíacos.
De acordo com informações do secretário adjunto Peterson Cabral, que esteve dando explicações em audiência pública realizada na Câmara Municipal, nesta quarta-feira, os recursos próprios aplicados em ações e serviços públicos de saúde, do início do ano até o mês de agosto, chegaram a um valor de R$ 21,4 milhões, o que, segundo ele, representa 17,23% da arrecadação de impostos municipais (IPTU, ISS, entre outros) do período. No entanto, aparentemente, tais recursos não têm sido utilizados adequadamente. O município ainda apresenta sérios problemas tanto no hospital quanto nos postos de saúde com falta de médicos, equipamentos e medicamentos.
Há cerca de duas semanas, duas gestantes adolescentes passaram sufoco no hospital Conde Modesto Leal com a falta de anestesista, obstetra e ambulância. Ambas acabaram tendo seus bebês no Hospital Azevedo Lima, em Niterói.
Será que um certo vereador já descobriu que além de não ter água também não tem Unidade de Emergência Cardiológica. Quando descobrir, vai subir na tribuna para denunciar indignado. Mas não vai se indignar muito não, para não levar uma bronca do prefeito pato.
ResponderExcluirGostaria de saber o que tem de "bom" e o que funciona "direito" em marica' alguém sabe?
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