Beneficiários não conseguem ocupar suas moradias em condomínio no bairro de Inoã, em Maricá.
WILSON MENDES :: JORNAL EXTRA - Não que o sonho da casa própria tenha ido por água abaixo, mas a realização dele nos conjuntos "Minha casa, Minha Vida" de Maricá não está sendo nenhum mar de rosas. Vazamentos nos encanamentos e problemas de documentação estão jogando água na expectativa dos moradores dos conjuntos Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã, e Carlos Marighella, em Itaipuaçu.
Beneficiários impedidos de entrar em seus apartamentos (Foto: Marcelo Bessa / Itaipuaçu Site) |
__ Minha mudança seria uma das primeiras, amanhã, mas transferiram para o dia 5 de outubro. Passei o dia levando móveis para a casa de um amigo, porque entreguei a quitinete onde morava de aluguel __ desabafa Jaqueline Mariano, de 46 anos__ E desempregada fica mais complicado, porque não poderia pagar mais um mês.
A faixa de renda dos ocupantes dos condomínios é das mais baixas. Os beneficiados, mesmo sem poder entrar nos imóveis, estão indo para a terceira prestação, que varia de R$ 25 a R$ 80.
Dona Neucy, de 82 anos, mesmo de posse da chave e com o contrato assinado, foi barrada na entrada do próprio condomínio (Foto: Marcelo Bessa / Itaipuaçu Site) |
Segundo a prefeitura, o adiamento da entrada dos moradores nos apartamentos foi um pedido da Caixa, que precisa de mais documentos antes de liberar as moradias.
Rodízio de abastecimento
Em Itaipuaçu, no Residencial Carlos Marighella, 1.472 famílias ocupam os apartamentos há cerca de 2 meses. Só há duas semanas o caminhão-pipa parou de frequentar o local, mas isso não é sinal de solução dos problemas de abastecimento.
__ Quando ligaram a pressão, estrorou tudo. Ficamos sem água. Agora tem, mas não emtodos os apartamentos. Há um rodízio __ diz o vendedor Eduardo Cruz, de 39.
A Prefeitura de Maricá informou que "rompimentos pontuais" foram registrados na inauguração, em Itaipuaçu, e que a água "deve ser normalizada nos próximoss dias". Já sobre o empreendimento de Inoã, apesar do reparo sendo feito, a prefeitura não comentou a falta de água. Disse apenas que será precisso ter mais documentos para liberar os imóveis. A caixa não se pronunciou sobre os problemas.
Sabem o que vai acontecer???? FAVELIZAR, o poder público não faz direito, abandona e com isto o povo faz cada um do seu ¨Jeitinho¨ é claro, por que como podem entregar as casas inacabadas ,entregaram de qualquer jeito, pra ganhar votos e popularidade, depois de certo tempo irão se acomodar e fica por isto mesmo, alguém conhece o conjunto da marinha no salgueiro SG......virou um bocão de fumo, é isso aí gente, quando o poder público não organiza a bagunça se instala e o crime vem junto. O governantesinhos mequetrefes.
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