MARCELO BESSA :: ITAIPUAÇU SITE - A empresa de transportes coletivos Nossa Senhora do Amparo está cobrando judicialmente da Prefeitura de Maricá, através do processo nº 0010616-14.2015.8.19.0031, uma dívida de R$ 15 milhões relativos a um subsídio previsto em contrato entre ambos desde que Quaquá (PT) assumiu o cargo de prefeito, há sete anos.
Pelo documento, as empresas Costa Leste e Viação Amparo, que detêm concessão para exploração comercial no município, devem receber os repasses referentes ao valor da passagem de cada usuário com direito à gratuidade, como idosos e estudantes de escola pública.
“Não pago nada”, disse o prefeito certa vez em entrevista a um repórter da revista Carta Capital. “Esses dias eu vi que eles estão cobrando na Justiça 13 milhões de reais. Você imagina: com esse dinheiro eu garanto dois anos de empresa gratuita para todos. Eles estão acostumados com poder público que não controla, não fiscaliza. Agora nós temos a planilha e estamos abrindo a planilha”, enfatizou Quaquá, na época.
Ódio
A população de Maricá, há anos, assiste à guerra particular deflagrada pelo prefeito contra a Viação Nossa Senhora do Amparo. Desde que assumiu a Prefeitura, há 7 anos, Quaquá tenta de todas as formas prejudicar a atuação da empresa no município.
No dia 17 de janeiro de 2013, em agressivo ato simbólico, o prefeito, através da Secretaria Municipal de Transportes, ordenou a remoção do busto de bronze do patrono e fundador da Amparo da entrada da rodoviária e, não satisfeito, ainda alterou o nome do terminal que passou a se chamar "Rodoviária do Povo de Maricá", até então denominado "Terminal Rodoviário Jacintho Luiz Caetano".
No ano passado, durante a campanha eleitoral de sua mulher, Rosângela Zeidan, então candidata a deputada estadual, Quaquá, que já havia adquirido dez ônibus, tentou criar uma empresa pública de transportes com cobranças de passagens mais baratas do que as da Amparo. Porém, o Detran não permitiu que os ônibus da pequena frota municipal recebessem emplacamento comercial. Sem saída, Quaquá anunciou e criou a EPT (Empresa Pública de Transportes) com 'tarifa zero' e, atropelando a própria lei orgânica do município, pôs os ônibus para rodar nas mesmas linhas e itinerários das empresas concessionárias (Amparo e Costa Leste).
Recentemente, os ônibus da EPT foram suspensos de operar em virtude de uma decisão judicial prolatada pelo desembargador Pedro Raquenet, da 21ª Vara Cível do TJ-RJ, e posteriormente ratificada pelo próprio presidente do Tribunal, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, que negou recurso à prefeitura. De acordo com a Justiça, os ônibus operavam nos mesmos itinerários explorados comercialmente pelas empresas concessionárias que, conforme a LOM (Lei Orgânica do Município), têm exclusividade nas linhas até 2020. A Ação foi movida pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários (SETRERJ).
Nesta segunda-feira (07/09), os ônibus 'vermelhinhos', voltaram a circular no município, restritamente, em 4 novas linhas distintas das empresas concessionárias.
Pelo documento, as empresas Costa Leste e Viação Amparo, que detêm concessão para exploração comercial no município, devem receber os repasses referentes ao valor da passagem de cada usuário com direito à gratuidade, como idosos e estudantes de escola pública.
“Não pago nada”, disse o prefeito certa vez em entrevista a um repórter da revista Carta Capital. “Esses dias eu vi que eles estão cobrando na Justiça 13 milhões de reais. Você imagina: com esse dinheiro eu garanto dois anos de empresa gratuita para todos. Eles estão acostumados com poder público que não controla, não fiscaliza. Agora nós temos a planilha e estamos abrindo a planilha”, enfatizou Quaquá, na época.
Ódio
Busto de bronze do patrono da Amparo é removido do local pela Prefeitura |
No ano passado, durante a campanha eleitoral de sua mulher, Rosângela Zeidan, então candidata a deputada estadual, Quaquá, que já havia adquirido dez ônibus, tentou criar uma empresa pública de transportes com cobranças de passagens mais baratas do que as da Amparo. Porém, o Detran não permitiu que os ônibus da pequena frota municipal recebessem emplacamento comercial. Sem saída, Quaquá anunciou e criou a EPT (Empresa Pública de Transportes) com 'tarifa zero' e, atropelando a própria lei orgânica do município, pôs os ônibus para rodar nas mesmas linhas e itinerários das empresas concessionárias (Amparo e Costa Leste).
Os ônibus da EPT |
Nesta segunda-feira (07/09), os ônibus 'vermelhinhos', voltaram a circular no município, restritamente, em 4 novas linhas distintas das empresas concessionárias.
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