Em Maricá, cidade litorânea 60 quilômetros ao norte do Rio, um empreendimento orçado em R$ 3 bilhões, a ser construído na restinga da região, ameaça a tradição pesqueira e uma área de preservação ambiental com 19 espécies endêmicas. O espaço é recordista em quantidade de pesquisas científicas produzidas nas restingas brasileiras com cerca de 260 trabalhos publicados.
A empresa responsável pelo projeto, IDB Brasil, controlada pelo grupo espanhol Cetya, engloba uma área de 840 hectares, mais que o dobro do território de Copacabana, na zona sul do Rio, com 410 hectares. O projeto prevê a construção de quatro hotéis de luxo, dois shopping centers, condomínios residenciais, campo de golfe, centro hípico, clubes, restaurantes, escolas, centro empresarial e áreas de lazer.
Por causa desses fatores, o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) pediu, no início desta semana, a suspensão da licença prévia concedida ao empreendimento em 5 de maio pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca). Na avaliação do MP-RJ, a instalação da Fazenda São Bento da Lagoa é inviável sob o aspecto dos impactos sobre a flora e a fauna. O órgão lembrou que no local há espécies de animais e plantas ameaçados de extinção e ainda criticou o Inea pela iniciativa de recategorizar a APA de Maricá, excluindo a área ocupada pela Comunidade Tradicional Caiçara do Zacarias, onde os pescadores e moradores reivindicam a criação de uma reserva extrativista.
A empresa responsável pelo projeto, IDB Brasil, controlada pelo grupo espanhol Cetya, engloba uma área de 840 hectares, mais que o dobro do território de Copacabana, na zona sul do Rio, com 410 hectares. O projeto prevê a construção de quatro hotéis de luxo, dois shopping centers, condomínios residenciais, campo de golfe, centro hípico, clubes, restaurantes, escolas, centro empresarial e áreas de lazer.
Por causa desses fatores, o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) pediu, no início desta semana, a suspensão da licença prévia concedida ao empreendimento em 5 de maio pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca). Na avaliação do MP-RJ, a instalação da Fazenda São Bento da Lagoa é inviável sob o aspecto dos impactos sobre a flora e a fauna. O órgão lembrou que no local há espécies de animais e plantas ameaçados de extinção e ainda criticou o Inea pela iniciativa de recategorizar a APA de Maricá, excluindo a área ocupada pela Comunidade Tradicional Caiçara do Zacarias, onde os pescadores e moradores reivindicam a criação de uma reserva extrativista.
O prefeito de Maricá foi para a TV fazer propagando política, dizendo que seu partido sofre ataques das “elites” brasileiras, pois defende os interesses dos pobres. Em Maricá ele defende o interesse da IDB, grupo de empresários estrangeiros que quer construir uma ”ilha da fantasia” para milionários na restinga de Maricá. Quanta incoerência com o que diz e o que faz esse prefeito com voz hilária.
ResponderExcluirSou morador de zacarias e não vejo melhoria no bairro , a restinga so serve para queimar carros, jogar lixo, despacho de macumba.os pescadores querem o risort, ao contrario de meia duzia que estão enteressados no aluguel das terras invadidas. a lagoa que era linda esta podre não tem mais peixe para sobrevivencia. essa minoria que dizem ser pescadore deveria brigar pela lagoa que esta morrendo no entanto eles não estão nem ai. ficam brigando com o prefeito e o risort que vai melhorar vida de todos
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