Maricá: Descaso e falta de manutenção nos "vermelhinhos" irritam usuários

Ônibus da EPT na rodoviária de Maricá
(Foto: Marcelo Bessa)

Na manhã desta quarta-feira, moradores de Itaipuaçu flagraram uma série de descasos e falta de manutenção no interior do ônibus da EPT, também conhecido como "vermelhinho", a caminho da rodoviária de Maricá.

Falsa cobradora
(Foto: via WhatsApp)

Segundo relatos de uma moradora de Itaipuaçu, por volta das 6 horas, o ônibus estava lotado, com o ar condicionado desligado e alguns idosos viajando sentados no chão e nos degraus da escada de saída. Além disso, no assento reservado ao cobrador, uma mulher parecia comandar o motorista com diversas palavras de ordem: "Tem gente saltando! Peraí motorista, não anda não!"

Sem cordinha da
campainha
(Foto: Via WhatsApp)

Ainda de acordo com outros relatos de passageiros que também viajaram num outro "vermelhinho", dessa vez à tarde e em direção ao terminal de Itaipuaçu, a campainha de sinal de parada não funcionava, pois estava sem a "cordinha". Segundo eles, ainda na rodoviária do centro, o motorista já entrou no ônibus avisando aos passageiros : "Quando vocês forem saltar, avisem com antecedência e bem alto porque a campainha está escangalhada e o barulho do motor não me deixa ouvir".

Maricá versus Setrerj

De acordo com publicação em seu site, a Prefeitura de Maricá e a Empresa Pública de Transportes (EPT) receberam da Justiça mais uma confirmação, a terceira, em favor dos ônibus que transportam, gratuitamente, a população da cidade. Da mesma forma que nas duas ocasiões anteriores, sentença preliminar da 1ª Vara Cível, proferida na segunda-feira (22/06), negou a concessão de liminar com suspensão do serviço prestado pela EPT desde dezembro – a medida proposta incluía também a apreensão da frota de 13 ônibus. A questão agora será analisada no tribunal, o que ainda não tem data para acontecer. A ação foi movida pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj), representando as duas concessionárias que há quarenta anos atuam no serviço de transporte público em Maricá, contra o município e a empresa autárquica EPT.