A Ampla está entre as cinco piores concessionárias de distribuição de energia elétrica do país. A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na última quinta-feira, com a publicação do ranking das concessionárias, em relação ao serviço prestado no ano de 2014. A Ampla ocupa o 32º lugar entre 36 empresas. Segundo a Aneel, são estabelecidos limites para duração e frequência de interrupções individuais de energia e, apesar de manter a frequência de interrupção no nível permitido, a concessionária extrapola em 85% as horas em que os consumidores ficaram sem eletricidade. Devido a essas irregularidades, a Ampla teve que pagar multa de mais de R$ 34 milhões em 2014.
A pesquisa incluiu todas as concessionárias do Brasil no ano de 2014 e foi dividida em dois grupos, de acordo com o porte da empresa. São 36 concessionárias de distribuição consideradas de grande porte e 27 consideradas de menor porte. Cada empresa precisa manter um nível de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), que indica o número de horas que, em média, um consumidor fica sem energia elétrica durante um período. Outro ponto avaliado é a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que contabiliza quantas vezes, em média, houve interrupção no fornecimento de energia.
Segundo a Aneel, o DEC limite para a Ampla no ano de 2014 foi de 11,77, enquanto o apurado foi de 21,78. Esses números representam quase 22 horas sem o serviço de energia elétrica. Já o FEC registrado foi de 9,64 e o limite era de que o serviço fosse interrompido no máximo 10,37 vezes. Como houve violação dos limites do DEC, a distribuidora teve que compensar financeiramente os consumidores. Somente no ano passado foram pagos de multa R$ 34.510.872,32. A compensação é automática e é paga em até dois meses após o mês de apuração do indicador (quando houve a interrupção) com descontos na fatura.
A Aneel informa que os indicadores subsidiam a fiscalização e os procedimentos para cobrar melhoria do serviço prestado pelas distribuidoras. Em 5 de fevereiro, a agência recebeu a Ampla para discutir a adoção de medidas para aprimorar a qualidade do serviço prestado pela empresa que vem apresentando níveis de qualidade abaixo dos limites regulatórios.
A Tribuna
A pesquisa incluiu todas as concessionárias do Brasil no ano de 2014 e foi dividida em dois grupos, de acordo com o porte da empresa. São 36 concessionárias de distribuição consideradas de grande porte e 27 consideradas de menor porte. Cada empresa precisa manter um nível de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), que indica o número de horas que, em média, um consumidor fica sem energia elétrica durante um período. Outro ponto avaliado é a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que contabiliza quantas vezes, em média, houve interrupção no fornecimento de energia.
Segundo a Aneel, o DEC limite para a Ampla no ano de 2014 foi de 11,77, enquanto o apurado foi de 21,78. Esses números representam quase 22 horas sem o serviço de energia elétrica. Já o FEC registrado foi de 9,64 e o limite era de que o serviço fosse interrompido no máximo 10,37 vezes. Como houve violação dos limites do DEC, a distribuidora teve que compensar financeiramente os consumidores. Somente no ano passado foram pagos de multa R$ 34.510.872,32. A compensação é automática e é paga em até dois meses após o mês de apuração do indicador (quando houve a interrupção) com descontos na fatura.
A Aneel informa que os indicadores subsidiam a fiscalização e os procedimentos para cobrar melhoria do serviço prestado pelas distribuidoras. Em 5 de fevereiro, a agência recebeu a Ampla para discutir a adoção de medidas para aprimorar a qualidade do serviço prestado pela empresa que vem apresentando níveis de qualidade abaixo dos limites regulatórios.
A Tribuna
ótimo!!! isso ajuda a acabar com o mito de que as empresas privadas são mais eficientes que as estatais.
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