Mauricio Pássaro - Três amigos se encontram num bar para matar saudades dos tempos de faculdade. Lá pelas tantas, a fase etílica avançada que revela as altas filosofias e os pensamentos de cada um.
- Esse governo aplica a estratégia das três pontes.
Os outros dois se interessam pelo tema. Quem estava nas mesas próximas também.
- Eu explico.
Discorreu sobre os escândalos em série no país, a dificuldade que é acompanhar cada um, a sua engenharia complexa. No meio da conversa, alguém foi listando os números, que passavam da casa dos bilhões. “É muita coisa, como se explica?”
- É simples. O plano da quadrilha foi o seguinte: se é para roubar, tem que ser muito, mas muito mesmo.
- Claro, para os advogados, em caso de denúncias.
- Mais que isso. Contratem-se grandes empresas, elas farão obras por todo o país, darão muitos empregos. Vai ser tanto dinheiro aplicado, que as obras não poderão parar. De forma que os empreiteiros não poderão ser presos. Minima de Malis. Dos males, o menor.
Fazia sentido. Com que força moral a justiça poderá mandar que parem as obras desempregando milhões de operários...? Mas, as três pontes. Como é a estratégia?
- Vocês dois podem não acreditar, mas eu tenho um amigo, ele tem um conhecido que estava na reunião em que Lula se confessou cansado de perder as eleições, que dera três chances ao povo brasileiro para votar nele e que então entraria para ganhar.
- Tá. Mas, afinal onde entram as pontes?
- Ao fim da reunião, todos bebemorando, alguém lançou a ideia de que os presidentes do Brasil até hoje bebiam muito, viam duas pontes sobre um rio e escolhiam qual atravessar. Na maior parte das vezes, optaram pela ponte errada, e o país caiu. O negócio é beber muito, muitíssimo, até que se vejam três pontes. Aí, se escolhe acertadamente a do meio.
- A terceira via?
- Sim. Essa quadrilha roubou tanto, mas tanto, que criou a terceira ponte, enganando a justiça. Se tivessem roubado menos, surgiriam as duas pontes bifurcadas de sempre...
Hora de pagar a conta no bar, um dos amigos levanta a mão e chama o garçom. Vieram três. Gêmeos, mexendo os braços sincronicamente. E três contas para pagar.
- Esse governo aplica a estratégia das três pontes.
Os outros dois se interessam pelo tema. Quem estava nas mesas próximas também.
- Eu explico.
Discorreu sobre os escândalos em série no país, a dificuldade que é acompanhar cada um, a sua engenharia complexa. No meio da conversa, alguém foi listando os números, que passavam da casa dos bilhões. “É muita coisa, como se explica?”
- É simples. O plano da quadrilha foi o seguinte: se é para roubar, tem que ser muito, mas muito mesmo.
- Claro, para os advogados, em caso de denúncias.
- Mais que isso. Contratem-se grandes empresas, elas farão obras por todo o país, darão muitos empregos. Vai ser tanto dinheiro aplicado, que as obras não poderão parar. De forma que os empreiteiros não poderão ser presos. Minima de Malis. Dos males, o menor.
Fazia sentido. Com que força moral a justiça poderá mandar que parem as obras desempregando milhões de operários...? Mas, as três pontes. Como é a estratégia?
- Vocês dois podem não acreditar, mas eu tenho um amigo, ele tem um conhecido que estava na reunião em que Lula se confessou cansado de perder as eleições, que dera três chances ao povo brasileiro para votar nele e que então entraria para ganhar.
- Tá. Mas, afinal onde entram as pontes?
- Ao fim da reunião, todos bebemorando, alguém lançou a ideia de que os presidentes do Brasil até hoje bebiam muito, viam duas pontes sobre um rio e escolhiam qual atravessar. Na maior parte das vezes, optaram pela ponte errada, e o país caiu. O negócio é beber muito, muitíssimo, até que se vejam três pontes. Aí, se escolhe acertadamente a do meio.
- A terceira via?
- Sim. Essa quadrilha roubou tanto, mas tanto, que criou a terceira ponte, enganando a justiça. Se tivessem roubado menos, surgiriam as duas pontes bifurcadas de sempre...
Hora de pagar a conta no bar, um dos amigos levanta a mão e chama o garçom. Vieram três. Gêmeos, mexendo os braços sincronicamente. E três contas para pagar.
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