Exclusivo - No próximo dia 05 de fevereiro, nas primeiras horas da manhã, serão normalizadas e restabelecidas todas as atividades no Aeródromo de Maricá. A retomada das atividades administrativas e das empresas que operavam no local antes de serem expulsas arbitrariamente pelo prefeito Washington Quaquá (PT), terão a participação e apoio da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e também da Polícia Federal.
O Aeroporto de Maricá era administrado pela prefeitura. Mas, de acordo com o Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o complexo estava fechado já há algum tempo para obras que nunca foram realizadas. A interdição do local foi suspensa no dia 9 de novembro para que o Estado assumisse a nova administração. Entretanto, somente agora, no início de fevereiro, se dará o tão esperado início das operações.
Segundo as investigações do Ministério Público, o Aeródromo de Maricá se transformou em um aeroporto fantasma, onde a administração municipal vinha descumprindo diversas obrigações firmadas com a União, no convênio datado em 11 de outubro de 2012.
De acordo com o decreto municipal 171 de 11 de setembro de 2013, em seu Art. 1º, o Aeroporto de Maricá foi fechado para pousos e decolagens por tempo indeterminado. Todavia, depois da queda de um bimotor na Lagoa do Marine, com morte duas pessoas, o prefeito passou a declarar que a pista de pouso estava aberta, sem ter revogado o decreto. Mas, tal declaração não passou de uma grande mentira pois gravações de uma câmera de segurança em poder do Ministério Público revelaram que agentes municipais impediam frequentemente pousos de aeronaves na pista (confira esse fato aqui).
Outros fatos também revelaram atos de arbitrariedade e descumprimento de cláusulas contratuais por parte da prefeitura; em determinada ocasião, guardas municipais impediram, por duas vezes, a entrada de técnicos da ANAC para realizar vistorias no aeroporto apesar do item XVI da cláusula 6.1 do convênio garantir à ANAC o acesso, a qualquer tempo, a todas as dependências do aeródromo.
Ainda segundo fatos comprovados, desde 11 de setembro de 2013, quando Quaquá baixou o Decreto 171, o aeroporto encontra-se fora de condições de operação, desprovido de segurança e inadequado à prestação de serviços. Além do mais, por último, o aeroporto foi interditado para realização de obras que nunca foram sequer iniciadas.
No Aeródromo de Maricá, antes de toda essa confusão causada pelo prefeito Quaquá, existiam três escolas de aviação civil, dentre as quais um aeroclube que durante cerca de 40 anos vinha formando pilotos, e além disso o aeródromo ainda possuía uma montadora de aeronaves experimentais (ultraleves avançados), oficina de manutenção de aeronaves de pequeno e médio porte, uma empresa de aerolevantamento e uma escola teórica de aviação civil.
Uma das justificativas do prefeito era que o crescimento do aeródromo iria gerar novos empregos, serviria como base offshore, aumentaria a arrecadação municipal e iria preparar a cidade para a copa do mundo em 2014 e Olimpíada de 2016.
Entretanto o aeródromo já era um local gerador de empregos, com muitas famílias da região necessitando dele para sobreviver. Era um local de excelente formação de pilotos no Brasil, e não se poderia acabar com isso de uma hora para outra. Um dos motivos para essa impossibilidade era o grande número de estudantes, cerca de 300; estudantes que, em não muito tempo, estariam no mercado de trabalho como pilotos.
Além de prejudicar diretamente os alunos nativos do aeródromo, outras escolas e alunos foram afetados indiretamente. Há uma escola de aviação baseada no Aeroporto Santos Dumont (20 minutos à Maricá), seus treinamentos eram efetuados na região e os toques e arremetidas (TGL) eram feitos neste aeródromo que, por pouco, não foi privatizado.
Reportagem: Marcelo Bessa (Itaipuaçu Site)
O Aeroporto de Maricá era administrado pela prefeitura. Mas, de acordo com o Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o complexo estava fechado já há algum tempo para obras que nunca foram realizadas. A interdição do local foi suspensa no dia 9 de novembro para que o Estado assumisse a nova administração. Entretanto, somente agora, no início de fevereiro, se dará o tão esperado início das operações.
Segundo as investigações do Ministério Público, o Aeródromo de Maricá se transformou em um aeroporto fantasma, onde a administração municipal vinha descumprindo diversas obrigações firmadas com a União, no convênio datado em 11 de outubro de 2012.
De acordo com o decreto municipal 171 de 11 de setembro de 2013, em seu Art. 1º, o Aeroporto de Maricá foi fechado para pousos e decolagens por tempo indeterminado. Todavia, depois da queda de um bimotor na Lagoa do Marine, com morte duas pessoas, o prefeito passou a declarar que a pista de pouso estava aberta, sem ter revogado o decreto. Mas, tal declaração não passou de uma grande mentira pois gravações de uma câmera de segurança em poder do Ministério Público revelaram que agentes municipais impediam frequentemente pousos de aeronaves na pista (confira esse fato aqui).
Outros fatos também revelaram atos de arbitrariedade e descumprimento de cláusulas contratuais por parte da prefeitura; em determinada ocasião, guardas municipais impediram, por duas vezes, a entrada de técnicos da ANAC para realizar vistorias no aeroporto apesar do item XVI da cláusula 6.1 do convênio garantir à ANAC o acesso, a qualquer tempo, a todas as dependências do aeródromo.
Ainda segundo fatos comprovados, desde 11 de setembro de 2013, quando Quaquá baixou o Decreto 171, o aeroporto encontra-se fora de condições de operação, desprovido de segurança e inadequado à prestação de serviços. Além do mais, por último, o aeroporto foi interditado para realização de obras que nunca foram sequer iniciadas.
No Aeródromo de Maricá, antes de toda essa confusão causada pelo prefeito Quaquá, existiam três escolas de aviação civil, dentre as quais um aeroclube que durante cerca de 40 anos vinha formando pilotos, e além disso o aeródromo ainda possuía uma montadora de aeronaves experimentais (ultraleves avançados), oficina de manutenção de aeronaves de pequeno e médio porte, uma empresa de aerolevantamento e uma escola teórica de aviação civil.
Uma das justificativas do prefeito era que o crescimento do aeródromo iria gerar novos empregos, serviria como base offshore, aumentaria a arrecadação municipal e iria preparar a cidade para a copa do mundo em 2014 e Olimpíada de 2016.
Entretanto o aeródromo já era um local gerador de empregos, com muitas famílias da região necessitando dele para sobreviver. Era um local de excelente formação de pilotos no Brasil, e não se poderia acabar com isso de uma hora para outra. Um dos motivos para essa impossibilidade era o grande número de estudantes, cerca de 300; estudantes que, em não muito tempo, estariam no mercado de trabalho como pilotos.
Além de prejudicar diretamente os alunos nativos do aeródromo, outras escolas e alunos foram afetados indiretamente. Há uma escola de aviação baseada no Aeroporto Santos Dumont (20 minutos à Maricá), seus treinamentos eram efetuados na região e os toques e arremetidas (TGL) eram feitos neste aeródromo que, por pouco, não foi privatizado.
Reportagem: Marcelo Bessa (Itaipuaçu Site)
Excelente notícia na época,mas como esta o Aeroporto hoje? tenho pesquisado o tema Aeroporto de Maricá já há algum tempo, me formo arquiteto no meado de 2017, e meu projeto de TFG será o Aeroporto de Maricá, tenho fortes ligações com a cidade, e minha pesquisa fundamentada indica que o Aeroporto de maricá, se sofrer o devido investimento será muito importante para o estado do Rio de janeiro, visto a saturação do galeão e infraestrutura do grande ria estar muito debilitada, alem do constante desenvolvimento de municípios como São Gonçalo e niteroi.
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