Atestado confirma morte de estudante por "gripe suína", mas Prefeitura de Maricá tenta abafar o caso
Na sexta feira 21 de novembro veio a óbito a jovem, estudante e moradora de Maricá, ANA JULIA, de apenas 14 anos de idade, com suspeita de gripe H1N1, também conhecida como "gripe suína". O sepultamento aconteceu na manhã desse último sábado (29).
De acordo com declarações do pai da jovem, Alexsandro Costa Pereira, a família procurou atendimento médico no Hospital Municipal Conde Modesto Leal por mais de 10 vezes em apenas duas semanas sem receber os devidos cuidados. O último atendimento foi realizado na madrugada de quinta-feira (20), onde um médico de plantão se disponibilizou em levar a paciente até o Hospital de Itaboraí para uma UTI, quando o quadro já era grave.
“O ‘Dr. Gaúcho’ deixou de fazer uma cirurgia para levar a minha filha para ter atendimento. Ele foi uma das únicas pessoas que se empenharam de verdade para salvar a vida da minha filha.” informou Alexsandro.
Prefeitura tenta abafar o caso
A prefeitura de Maricá, sem apresentar nenhum laudo ou documento, emitiu um comunicado objetivando tranquilizar a população da cidade informando que o laudo médico não teria detectado a presença do vírus H1N1 na jovem, que veio a falecer na UTI de um Hospital em Itaboraí, para onde foi transferida. Mas, segundo o pai de Ana Julia, numa declaração publicada em seu perfil na rede social Facebook, a verdade é outra:
“Eu sou o pai da Ana Júlia, ainda estou muito abalado com tudo isso e por isso não queria me expressar e não autorizei publicação de nada referente á este assunto. Mas como foi colocado uma matéria nesse espaço sem minha autorização e de forma muito superficial vou tentar detalhar um pouco mais o ocorrido. Minha filha deu entrada no Hospital Conde Modesto Leal em Maricá mais de dez vezes nas últimas 2 semanas e nada foi feito sequer um exame só ficando em observação e depois era mandada para casa cada dia com um médico irresponsável diferente inventado um novo diagnostico. Fico surpreso por nossa medicina não ser referencia mundial com a capacidade que certos supostos profissionais de saúde tem de fazer diagnósticos só de olhar o paciente e mandar ele pra casa ( é uma vergonha) . Esse hospital é uma vergonha! O único do Município e não tem um CTI ou UTI ou equipamentos ou medicamentos ou se quer uma administração para da um minimo de assistência decente para os cidadãos trabalhadores e que pagam seus impostos. Essa prefeitura é e sempre foi um lixo antro de corrupção onde todos só enxergam os próprios umbigos. Estou indignado enojado… Quero agradecer de todo o coração ao DR. Gaúcho que se não fosse por ele minha filha não teria sido transferida desse hospital nojento e também a mais dois médicos aos quais eu não lembro o nome mais assim que puder eu coloco e também a DR. Simone e aos funcionários que ficaram indignados pela falta de recursos para poder ajudar minha filha. Quero tbm agradecer as enfermeiras que salvaram minha filha descobrindo que ela estava com a glicose muito elevada e tirado minha filha do soro após um médico irresponsável ter colocado minha filha no soro e saído as pressas pra curtir o feriado sem se quer ter se dado ao trabalho de examina-la ou saber do histórico dela, não fosse por essas enfermeiras minha filha teria morrido ali mesmo naquele hospital de mentira. tenho muito mais detalhes a dizer de todo histórico ocorrido nas duas semanas suplicio nesse hospital que levou a morte de minha filha mas no momento é só.”
Confira, a seguir, as imagens do atestado de óbito de Ana Julia, com a confirmação de que a morte da jovem foi provocada por SEPSE PULMONAR PNEUMONIA POR ESTAFILOCOCOS INFLUENZA H1N1:
Fonte: Dr. Drauzio
De acordo com declarações do pai da jovem, Alexsandro Costa Pereira, a família procurou atendimento médico no Hospital Municipal Conde Modesto Leal por mais de 10 vezes em apenas duas semanas sem receber os devidos cuidados. O último atendimento foi realizado na madrugada de quinta-feira (20), onde um médico de plantão se disponibilizou em levar a paciente até o Hospital de Itaboraí para uma UTI, quando o quadro já era grave.
“O ‘Dr. Gaúcho’ deixou de fazer uma cirurgia para levar a minha filha para ter atendimento. Ele foi uma das únicas pessoas que se empenharam de verdade para salvar a vida da minha filha.” informou Alexsandro.
Prefeitura tenta abafar o caso
A prefeitura de Maricá, sem apresentar nenhum laudo ou documento, emitiu um comunicado objetivando tranquilizar a população da cidade informando que o laudo médico não teria detectado a presença do vírus H1N1 na jovem, que veio a falecer na UTI de um Hospital em Itaboraí, para onde foi transferida. Mas, segundo o pai de Ana Julia, numa declaração publicada em seu perfil na rede social Facebook, a verdade é outra:
Pai de Ana Julia faz homenagem à filha no Facebook |
Confira, a seguir, as imagens do atestado de óbito de Ana Julia, com a confirmação de que a morte da jovem foi provocada por SEPSE PULMONAR PNEUMONIA POR ESTAFILOCOCOS INFLUENZA H1N1:
Este é o terceiro caso de morte por H1N1 no país em 2014.
Com informações: Barão de Inohan
O que é a gripe H1N1?
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Segundo a OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).
Sintomas
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
Diagnóstico
Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.
Vacina
A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios quepode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicaçõesgraves em muitos casos.
Existe ainda uma vacina com ação trivalente, poisimuniza contra o H1N1e o H3N2 dainfluenza A e contra o da influenza B.
É bom lembrar que avacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.
Tratamento
É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.
Recomendações
Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:
* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
* Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.
Fonte: Dr. Drauzio
Falhas no atendimento médico existe em toda parte. Nos EUA o paciente com ebola foi atendido em posto de saúde e liberado. A enfermeira que atendeu o paciente foi infectada por falha nos procedimentos de segurança. O nosso problema, aqui no Brasil, é que as falhas se tornam crônicas por falta de interesse em resolvê-las. Exatamente o que acontece com esse hospital de Maricá. O político encontrou a fórmula "mágica" de ser eleito: muita grana na campanha eleitoral e obras eleitoreiras dois meses antes do pleiro. O futuro próximo não será diferente do presente, assim penso.
ResponderExcluirEsse tipo de notícia precisa ser repassada e informada a todos para que providências sérias sejam tomadas contra esse desgoverno do nosso município. Como é possível que diante de tantas barbaridades o município de Maricá ainda não foi chamado a justiça para ser indagado, é problema coisa errada em todos as secretarias, como é possível, contamos com itaipuacu site para jogar essa notícia na mídia em todas as suas escalas, um abraço a todos
ResponderExcluirRESPOSTA PARA OS ANÔNIMOS: COMA VIDA HUMANA NUNCA PODERÁ EXISTIR FALHAS NO ATENDIMENTO MÉDICO. CADEIA NELES!!!. AS BARBÁRIES SÓ ACONTECE COM ESSE DESGOVERNO DO QUAQUÁ(PT), O QUAL JÁ DEVERIA ESTAR NA CADEIA. APESAR DO MPRJ SER CONIVENTE, VAMOS DENUNCIAR.
ResponderExcluirPrezado senhor, espero quer nesse momento de perda, Deus lhe ajude a tocar a vida na lembrança de sua amada filha.
ResponderExcluirIsso tem que ser denunciado para todos os lados, esse pessoal brinca com a vida das pessoas e também pode ser que essa doença vá se propagar entre a população. Já sabemos da falta de respon sabilidade do pato prefeito, ele não quer que isso chegue ao conhecimento de esferas superiores.
Denuncie o máximo possível.
Fica uma pergunta no ar !!!! Como o médico de Itaboraí teve a certeza do laudo se o exame demora de 10 à 15 dias para o resultado por se tratar de exame específico? Ela deu entrada no dia 20 de novembro e veio a falecer no dia 21, data do laudo do óbito!!!!! Essas informações não estão batendo.
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