Na última sexta-feira, oficiais de justiça estiveram no Aeródromo de Maricá e acompanharam a retirada de materiais nos hangares e escritórios das escolas de pilotagem que ficam dentro do complexo. É mais um capítulo do impasse envolvendo o local que desde o dia 3 de outubro é administrado pelo Governo do Estado.
No fim do ano passado, os empresários entraram com uma ação contra a prefeitura que teria proibido a saída de equipamentos ferramentas e aeronaves do local. O advogado das empresas, Pedro Franco, acompanhou toda operação.
__ Fizemos um acordo ontem para que os proprietários pudessem entrar, vistoriar o que tem ainda nos seus hangares e ter acesso a ferramental, aeronaves, enfim, alguns deles tiveram que sair do aeródromo e ir para outro aeroporto para continuar a tocar a empresa, até mesmo sob risco de falência_, informou o advogado.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Lourival Casula, negou que a prefeitura tivesse proibido a retirada desses equipamentos.
__ Nós tinhamos mais de cem aeronaves lá. Hoje nós temos cerca de quinze. Todas foram autorizadas e com documentos. Era só provar a titularidade do bem e retirar. Eu forcei que fossem em juízo para que eles provem realmente que os bens são deles_, respondeu Casula.
O impasse em torno do aeroporto começou no ano passado, depois
que a Prefeitura de Maricá cassou o alvará de funcionamento das quinze escolas de pilotagem e oficinas instaladas há anos no aeroporto. As empresas suspenderam as atividades e a pista foi interditada pela prefeitura através do decreto 171, segundo a ANAC, ilegalmente.
Em março deste ano, a prefeitura solicitou um NOTAM (NOTICE TO AIRMEN) para continuar a interdição da pista do aeródromo para obras de reforma e melhorias. Porém, tais obras nunca foram sequer iniciadas e, por isso, no dia 30 de outubro o Governo Federal cassou o então convênio de gestão firmado com a prefeitura por 35 anos a pedido do Ministério Público que alegou irregularidades na administração do aeroporto e transferiu o convênio para o Governo do Estado, pelo mesmo período.
A Prefeitura de Maricá contesta a decisão e anuncia que vai recorrer. Enquanto isso, o advogado Pedro Franco disse que vai trabalhar junto ao Governo do Estado no sentido de aprimorar as questões de segurança de pista e até mesmo a normalização das atividades das escolas e a volta dos empregos de seus funcionários.
Segundo o secretário Lourival Casula, a demora do início das obras é devido à falta da verba que entrou no orçamento do ano que vem.
Em nota, a ANAC informou que a interdição da pista será até o dia 3 de dezembro, mas, caso haja algum pedido, a interdição pode ser estendida. Também, segundo a nota, a secretaria municipal de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, atual responsável pela gestão do aeroporto, informou que só depois do fim da interdição será possível apresentar o planejamento operacional do aeródromo.
Com informações: G1
Oficiais de justiça no aeroporto |
O advogado Pedro Franco briga para normalizar o funcionamento das empresas e a volta dos empregos no aeródromo de Maricá |
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Lourival Casula, negou que a prefeitura tivesse proibido a retirada desses equipamentos.
O secretário Lourival Casula tenta justificar a incompetência da prefeitura e diz que o município vai recorrer da decisão |
Aeronave sucateada num dos hangares |
que a Prefeitura de Maricá cassou o alvará de funcionamento das quinze escolas de pilotagem e oficinas instaladas há anos no aeroporto. As empresas suspenderam as atividades e a pista foi interditada pela prefeitura através do decreto 171, segundo a ANAC, ilegalmente.
Em março deste ano, a prefeitura solicitou um NOTAM (NOTICE TO AIRMEN) para continuar a interdição da pista do aeródromo para obras de reforma e melhorias. Porém, tais obras nunca foram sequer iniciadas e, por isso, no dia 30 de outubro o Governo Federal cassou o então convênio de gestão firmado com a prefeitura por 35 anos a pedido do Ministério Público que alegou irregularidades na administração do aeroporto e transferiu o convênio para o Governo do Estado, pelo mesmo período.
A Prefeitura de Maricá contesta a decisão e anuncia que vai recorrer. Enquanto isso, o advogado Pedro Franco disse que vai trabalhar junto ao Governo do Estado no sentido de aprimorar as questões de segurança de pista e até mesmo a normalização das atividades das escolas e a volta dos empregos de seus funcionários.
Segundo o secretário Lourival Casula, a demora do início das obras é devido à falta da verba que entrou no orçamento do ano que vem.
Em nota, a ANAC informou que a interdição da pista será até o dia 3 de dezembro, mas, caso haja algum pedido, a interdição pode ser estendida. Também, segundo a nota, a secretaria municipal de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, atual responsável pela gestão do aeroporto, informou que só depois do fim da interdição será possível apresentar o planejamento operacional do aeródromo.
Com informações: G1
e os" vermelhinhos" não vão sair para carregar o povão de graça, conforme prometido antes das eleições?
ResponderExcluirE os ônibus vermelhinhos da Prefeitura? Foram retirados também? Para onde foram? Ninguém fala mais nada??? Quando vão começar a operar na tal falada linha ligando o Recanto à Jaconé? O povo quer saber e vocês do site apuraram alguma novidade a respeito?
ResponderExcluirEstamos apurando.
ResponderExcluirOk Obrigada! Pelo menos por aqui vamos ter alguma resposta sobre esses "vermelhinhos". A Prefeitura tem que se pronunciar a respeito desse assunto!!!
ResponderExcluirQuem sabe para o Itaipuaçu site eles resolvam falar. Estamos no aguardo da apuração!!!
Os vermelhos vão envelhecer e apodrecer sem o devido uso a que foram comprados!!!!!
ResponderExcluirTem que se investigar o quanto se ganhou com a compra destes veículos!!!!!
Onde está o Sr. Alan que foi nomeado diretor do aerodromo. E o Sr. Max o que fará com os onibus?
ResponderExcluirAproveitando que estão em fase de apuração, que tal apurar a fortuna gasta com a AIRPRY CONSULTORIA para Prestação de Serviços de Consultoria nas áreas de Planejamento, Administração, Regulamentação técnica operacional para as atividades Aeroportuárias no Aeródromo Municipal de Maricá Processo 13591/2014.
ResponderExcluirA fortuna que a codemar já gastou com funcionários pra esse aeroporto.
O povo de Maricá quer saber, quer esclarecimento sobre esses ônibus vermelhos da Prefeitura! Ninguém se pronuncia na Secretaria de Transporte ou na própria prefeitura sobre esse assunto. Muito estranho. Estamos de olho!!!
ResponderExcluirSem aeroporto vão embora os chineses...
ResponderExcluirOs árabes que tinham intenção de fazer uma mega empreendimento aqui também não estão nada satisfeitos.
Mas eu quero saber dos ônibus vermelhos!!! Vamos cobrar uma explicação da Prefeitura!!! O Itaipuaçú site está apurando e nós aguardando.
ResponderExcluirEu nao vejo o itaipuacu site falar sobre os motivos que a prefeitura casou os alvarás dessas ecolas de pilotagem vcs do jornal podem me dizer qual foi o motivo?
ResponderExcluirPrezado leitor anônimo, o prefeito Quaquá cassou os alvarás das empresas sem quaisquer motivos. Foi um ato arbitrário. A intenção dele era expulsar as escolas de pilotagem de lá - algumas instaladas lá há anos -, deixar o aeroporto limpo para depois estregar a grupos "offshore". Há suspeitas de que ele já tenha fechado acordos nesse sentido. Obrigado. Boa leitura!
ResponderExcluirO Itaipuaçú site já apurou alguma informação sobre o assunto dos "Ônibus vermelhinhos" da Prefeitura? Novembro já está acabando e nada se esclarece a respeito!!!
ResponderExcluirUma pena que essa notícia que interessa a tanta gente de Itaipuaçú, já esteja desatualizando no feed de notícias desse site aqui. Novembro terminando sem nenhuma notícia sobre os "Ônibus Vermelhinhos" da prefeitura de Maricá e a tão falada linha que eles farão (?), ligando o Recanto à Jaconé.
ResponderExcluirE os ônibus? Saíram do Aeroporto? Estão aonde? Na prefeitura ninguém diz nada!!!! O site já apurou?
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