Candidato derrotado do PRB ao governo do Estado do Rio, o senador Marcelo Crivella passou parte da segunda-feira reunido com lideranças de seu partido, deputados estaduais e federais, além de vereadores, para tentar listar os erros cometidos na eleição deste ano. De acordo com o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, o PRB quer chegar às eleições de 2016 fortalecido. Embora o senador não tenha descartado, no domingo, uma possível candidatura à prefeitura do Rio, Pereira negou que estejam sendo discutidas projeções de Crivella para as eleições municipais:
— Ainda está muito cedo para pensarmos 2016.
Crivella deverá se reunir esta semana com o presidente regional do PT, Washington Quaquá. O petista afirmou ontem que terá uma conversa de cortesia e que, no momento, seu partido concentra esforços para a criação de uma frente de esquerda no estado, com PCdoB, PSB e PSOL. Apesar de Crivella não integrar essas legendas, Quaquá deixou claro que manterá conversas com o senador visando a 2016.
— Crivella é um político de boas relações. Vamos querer estreitá-las na Alerj e também em nossas futuras disputas para a prefeitura. Ele teve um bom desempenho nessa última eleição. Saiu maior do que entrou — analisou Quaquá.
Enquanto Crivella busca erros de campanha, membros do PR — partido do candidato derrotado ao Palácio Guanabara, no primeiro turno, deputado Anthony Garotinho — já pensam em reestruturação da legenda. A vitória nas urnas do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em Campos dos Goytacazes, reduto eleitoral da família Garotinho, de acordo com dissidentes do PR, aponta que Garotinho e seu grupo estão fragilizados.
A deputada estadual Clarissa Garotinho, filha do ex-governador, que se elegeu para o Congresso, deve se reunir ainda hoje com a bancada do partido na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Líder na Casa, Clarissa se encontrará na próxima semana com deputados federais. O PR fez, ao lado do PT, a terceira maior bancada da Alerj, com seis cadeiras.
— Vamos reorganizar os diretórios municipais e repensar a posição do partido no estado. Garotinho ainda é uma grande liderança, ele teve mais de um milhão de votos — afirmou Clarissa, sem descartar uma possível candidatura à prefeitura do Rio para fortalecer a legenda e a bancada do PR na Câmara Municipal: — Vamos consolidar o PR no campo de oposição no Rio. O partido alcançou maturidade.
Já o senador Lindbergh Farias, candidato derrotado do PT, ainda tenta sair da ressaca da derrota das urnas. No entanto, o petista busca força política dentro do partido já de olho nas eleições de 2016. A ideia de Lindbergh é se aproximar do PSOL para apoiar a candidatura do deputado estadual Marcelo Freixo a prefeito da capital. O objetivo é o de evitar que a maioria dos integrantes da legenda apoie o nome indicado pelo PMDB.
— Queremos reconstruir o campo da esquerda e apoiar o Freixo. O Lindbergh tirou o PT da órbita do PMDB quando foi candidato ao governo. Ele continua sendo importante dentro do partido. O Fernando Henrique perdeu a eleição para prefeito em São Paulo e, depois, se elegeu presidente da República — comparou Quaquá.
Mesmo após as eleições, o PT do Rio permanece rachado. Dos seis deputados estaduais eleitos, pelo menos quatro (Carlos Minc, Zaqueu Teixeira, André Cecciliano e Waldeck Carneiro) devem apoiar o governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O grupo apoiou Pezão no segundo turno. O PSOL elegeu cinco parlamentares.
— Na ânsia e na vontade de ter o poder nas mãos, o PT faz qualquer negócio. Nós temos programa, projetos e convicção. É quase impossível (o PSOL aceitar apoio do PT) — contestou o deputado estadual eleito Eliomar Coelho (PSOL).
Fonte: msn notícias
— Ainda está muito cedo para pensarmos 2016.
Crivella deverá se reunir esta semana com o presidente regional do PT, Washington Quaquá. O petista afirmou ontem que terá uma conversa de cortesia e que, no momento, seu partido concentra esforços para a criação de uma frente de esquerda no estado, com PCdoB, PSB e PSOL. Apesar de Crivella não integrar essas legendas, Quaquá deixou claro que manterá conversas com o senador visando a 2016.
— Crivella é um político de boas relações. Vamos querer estreitá-las na Alerj e também em nossas futuras disputas para a prefeitura. Ele teve um bom desempenho nessa última eleição. Saiu maior do que entrou — analisou Quaquá.
Enquanto Crivella busca erros de campanha, membros do PR — partido do candidato derrotado ao Palácio Guanabara, no primeiro turno, deputado Anthony Garotinho — já pensam em reestruturação da legenda. A vitória nas urnas do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em Campos dos Goytacazes, reduto eleitoral da família Garotinho, de acordo com dissidentes do PR, aponta que Garotinho e seu grupo estão fragilizados.
A deputada estadual Clarissa Garotinho, filha do ex-governador, que se elegeu para o Congresso, deve se reunir ainda hoje com a bancada do partido na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Líder na Casa, Clarissa se encontrará na próxima semana com deputados federais. O PR fez, ao lado do PT, a terceira maior bancada da Alerj, com seis cadeiras.
— Vamos reorganizar os diretórios municipais e repensar a posição do partido no estado. Garotinho ainda é uma grande liderança, ele teve mais de um milhão de votos — afirmou Clarissa, sem descartar uma possível candidatura à prefeitura do Rio para fortalecer a legenda e a bancada do PR na Câmara Municipal: — Vamos consolidar o PR no campo de oposição no Rio. O partido alcançou maturidade.
Já o senador Lindbergh Farias, candidato derrotado do PT, ainda tenta sair da ressaca da derrota das urnas. No entanto, o petista busca força política dentro do partido já de olho nas eleições de 2016. A ideia de Lindbergh é se aproximar do PSOL para apoiar a candidatura do deputado estadual Marcelo Freixo a prefeito da capital. O objetivo é o de evitar que a maioria dos integrantes da legenda apoie o nome indicado pelo PMDB.
— Queremos reconstruir o campo da esquerda e apoiar o Freixo. O Lindbergh tirou o PT da órbita do PMDB quando foi candidato ao governo. Ele continua sendo importante dentro do partido. O Fernando Henrique perdeu a eleição para prefeito em São Paulo e, depois, se elegeu presidente da República — comparou Quaquá.
Mesmo após as eleições, o PT do Rio permanece rachado. Dos seis deputados estaduais eleitos, pelo menos quatro (Carlos Minc, Zaqueu Teixeira, André Cecciliano e Waldeck Carneiro) devem apoiar o governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O grupo apoiou Pezão no segundo turno. O PSOL elegeu cinco parlamentares.
— Na ânsia e na vontade de ter o poder nas mãos, o PT faz qualquer negócio. Nós temos programa, projetos e convicção. É quase impossível (o PSOL aceitar apoio do PT) — contestou o deputado estadual eleito Eliomar Coelho (PSOL).
Fonte: msn notícias
Crivela presentou-se durante toda a campanha como homem fraco e cansado. Ficou fácil para seu adversário colar nele a imagem de testa de ferro de Edir Macedo. Melhor deixar de lado o culto e começar a frequentar uma academia e se divertir assistindo partidas de futebol no Maracanâ. O eleitor escolhe pela aparência e não pelo currículo.
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