Para prevenir práticas assistencialistas, a fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral fechou, nesta segunda-feira (25), o Centro Cultural Anthony Garotinho, no município de Campos, cobrindo ainda o nome do candidato do PR ao governo na fachada do prédio. A determinação de lacrar da juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza foi tomada após denúncia anônima de que, na propaganda eleitoral no rádio, em 20 de agosto, uma mulher agradecia o enxoval doado pelo candidato. Além disso, Garotinho foi notificado para retirar referências a seu nome do local, mas descumpriu a ordem.
Caso fique comprovado que a distribuição de enxovais permaneceu após o registro da candidatura, Garotinho pode, em tese, responder a ação por compra de voto. Em 12 de agosto, fiscais do TRE-RJ apreenderam no mesmo centro cultural cem fraldas e farto material de propaganda, como adesivos, jornais, cartões postais e calendários, solicitações para tratamento de saúde à prefeitura de Campos, cadastro de gestantes e guias de encaminhamento assinadas pela assistente social do município, Samara Soares Rodrigues, ao centro para recebimento de enxovais. O relatório vai ser enviado ao Ministério Público Eleitoral, para ajuizar as ações cabíveis.
Em nota divulgada por sua campanha, o advogado de Garotinho afirma que “não há nenhuma irregularidade no Centro Cultural Anthony Garotinho”. Diz ainda que “não há sustentação o argumento da juíza de que a placa de entrada faz apologia ao nome do candidato, pelo fato de que o Centro Cultural existe desde 2007, e se destina a preservar a memória de sua trajetória na vida pública, independentemente de campanha eleitoral”. O ex-governador, na última sexta-feira, disse ter orientado a suspensão da distribuição dos enxovais, que integram o projeto social “Obra no Berço”, depois do começo da campanha eleitoral. E que desconhecia que a distribuição continuava.
Fiscais do TRE fecham o Centro Cultural de Garotinho (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo) |
Em nota divulgada por sua campanha, o advogado de Garotinho afirma que “não há nenhuma irregularidade no Centro Cultural Anthony Garotinho”. Diz ainda que “não há sustentação o argumento da juíza de que a placa de entrada faz apologia ao nome do candidato, pelo fato de que o Centro Cultural existe desde 2007, e se destina a preservar a memória de sua trajetória na vida pública, independentemente de campanha eleitoral”. O ex-governador, na última sexta-feira, disse ter orientado a suspensão da distribuição dos enxovais, que integram o projeto social “Obra no Berço”, depois do começo da campanha eleitoral. E que desconhecia que a distribuição continuava.
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