RIO - O candidato ao governo do Rio pelo PT, senador Lindbergh Farias, vai declarar à Justiça Eleitoral neste sábado que arrecadou até o momento R$ 525 mil para a sua campanha eleitoral. Deste total, R$ 475 mil foram repassados pelo diretório nacional do PT. Apenas duas empresas aparecem na lista de doadores: a AVM Digital Comércio de Aparelhos Telegônicos Ltda e a E Digital Comércio de Aparelhos Telefônicos Ltda, com doações de R$ 25 mil cada uma. As duas têm sede em Niterói.
Pelo menos uma das empresas, a AVM Digital, já ganhou licitações quase R$ 3 milhões para prestar serviços à prefeitura de Maricá, cidade da Região Metropolitana. O município tem como prefeito Washington Quaquá (PT), um dos coordenadores de campanha de Lindbergh.
Segundo o Diário Oficial, a AVM Digital venceu uma licitação, em 2011, de R$ 1.194.619,61, para "fornecimento de equipamento de telefonia com manutenção, afim de permitir a integração da rede de internet à rede de telefonia da prefeitura de Maricá e suas secretarias". A outra concorrência ganha pela empresa ocorreu em 2012, de R$ 1.495.540,50, para "locação de plotters e scanners, incluindo assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva, para atender a prefeitura Municipal de Maricá e todas as suas secretarias".
No dia 19 de junho de 2013, a prefeitura de Maricá também publicou no Diário Oficial um extrato de contrato com a AVM Digital de R$ 450,5 mil para "aquisição e instalação de material para criação de infraestrutura da rede lógica". À época, o prazo para prestar o serviço era de um ano e 22 dias.
Procurado pelo GLOBO na noite desta sexta-feira, Quaquá não soube informar se AVM Digital ainda presta serviços à prefeitura:
- É possível que sim, mas só vou poder informar na segunda-feira.
Amanhã vence o prazo para que os candidatos apresentem a primeira parcial das prestações de contas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar o resultado em 6 de agosto.
Lindbergh prevê arrecadar em toda a campanha pelo menos R$ 60 milhões. No entanto, Washington Quaquá informou que, nesta primeira parcial, o senador esperava receber doações de cerca de R$ 1,5 milhão, o que, segundo ele, não ocorreu.
- Ficamos muito abaixo. A gente pretendia receber o triplo - ressaltou Quaquá.
Para o prefeito de Maricá, o fraco desempenho nos cofres da campanha de Lindbergh se dá porque há uma "insegurança das empresas":
- Existe uma crise no modelo de financiamento de campanha no país inteiro, que é privado. Em todas as campanhas, as doações estão abaixo do esperado. As empresas estão com medo de doar porque, caso o candidato vença, elas não poderão, por lei, fechar contratos com os governos. Há uma criminalização.
No Rio, a soma da previsão de gastos dos quatro principais candidatos ao governo chega ao triplo do estimado pelos seis concorrentes ao Palácio Guanabara em 2010. Juntos, Anthony Garotinho (PR), Marcelo Crivella (PRB), e Luiz Ferrnando Pezão (PMDB) e Lindbergh pretendem gastar cerca de R$ 179 milhões em suas campanhas. Em 2010, a estimativa foi de R$ 58,2 milhões, já corrigidos pelo IPCA. Além dos R$ 60 milhões de Lindbergh, Garotinho pretender receber R$ 25 milhões; Crivella, R$ 9 milhões; e Pezão, R$ 85 milhões.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Pezão informou que só vai divulgar a sua prestação de contas para à Justiça Eleitoral neste sábado. Crivella e Garotinho não retornaram as ligações.
Fonte: O Globo
Lindbergh à esquerda se reúne com Rui Falcão e Quaquá (Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo) |
Segundo o Diário Oficial, a AVM Digital venceu uma licitação, em 2011, de R$ 1.194.619,61, para "fornecimento de equipamento de telefonia com manutenção, afim de permitir a integração da rede de internet à rede de telefonia da prefeitura de Maricá e suas secretarias". A outra concorrência ganha pela empresa ocorreu em 2012, de R$ 1.495.540,50, para "locação de plotters e scanners, incluindo assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva, para atender a prefeitura Municipal de Maricá e todas as suas secretarias".
No dia 19 de junho de 2013, a prefeitura de Maricá também publicou no Diário Oficial um extrato de contrato com a AVM Digital de R$ 450,5 mil para "aquisição e instalação de material para criação de infraestrutura da rede lógica". À época, o prazo para prestar o serviço era de um ano e 22 dias.
Procurado pelo GLOBO na noite desta sexta-feira, Quaquá não soube informar se AVM Digital ainda presta serviços à prefeitura:
- É possível que sim, mas só vou poder informar na segunda-feira.
Amanhã vence o prazo para que os candidatos apresentem a primeira parcial das prestações de contas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar o resultado em 6 de agosto.
Lindbergh prevê arrecadar em toda a campanha pelo menos R$ 60 milhões. No entanto, Washington Quaquá informou que, nesta primeira parcial, o senador esperava receber doações de cerca de R$ 1,5 milhão, o que, segundo ele, não ocorreu.
- Ficamos muito abaixo. A gente pretendia receber o triplo - ressaltou Quaquá.
Para o prefeito de Maricá, o fraco desempenho nos cofres da campanha de Lindbergh se dá porque há uma "insegurança das empresas":
- Existe uma crise no modelo de financiamento de campanha no país inteiro, que é privado. Em todas as campanhas, as doações estão abaixo do esperado. As empresas estão com medo de doar porque, caso o candidato vença, elas não poderão, por lei, fechar contratos com os governos. Há uma criminalização.
No Rio, a soma da previsão de gastos dos quatro principais candidatos ao governo chega ao triplo do estimado pelos seis concorrentes ao Palácio Guanabara em 2010. Juntos, Anthony Garotinho (PR), Marcelo Crivella (PRB), e Luiz Ferrnando Pezão (PMDB) e Lindbergh pretendem gastar cerca de R$ 179 milhões em suas campanhas. Em 2010, a estimativa foi de R$ 58,2 milhões, já corrigidos pelo IPCA. Além dos R$ 60 milhões de Lindbergh, Garotinho pretender receber R$ 25 milhões; Crivella, R$ 9 milhões; e Pezão, R$ 85 milhões.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Pezão informou que só vai divulgar a sua prestação de contas para à Justiça Eleitoral neste sábado. Crivella e Garotinho não retornaram as ligações.
Fonte: O Globo
Não é preciso muito esforço, para achar estas empresas de fachada que vem para Maricá por indicação de alguém ligado à cúpula do Pt maricaense e promover esta farra com o dinheiro público desviado para as campanhas eleitorais, e os partidos de oposição nada fazem, pois se estiverem na coligação, fazem vistas grossas e os de oposição se virarem situação farão a mesma coisa, ou a população acha que temos bons candidatos ilibados, claro que não, qual a solução ANULAÇÃO DE VOTOS, vamos atingir 51% de votos anulados, e fazermos outra eleição como novos candidatos, senão continuaremos alimentando este sistema corrupto.
ResponderExcluirIsso é o oficial, O que rola pelo caixa dois é muitíssimo maior.
ResponderExcluirA lei esta acima de tudo, sou contra o voto nulo ou branco, deve-se votar , so assim conseguiremos ter um pais melhor. A lei é clara, os votos nulos e brancos NÃO SÃO COMPUTADOS, se apenas 3 pessoas votarem, sendo 2 no candidato A e 1 no candidato B o candidato A ganha com 66,6% dos votos VALIDOS, esta é a LEI no BRASIL, portanto esqueçam isto de voto branco anular eleição, isto é ilusão e só interessa ao governo da situação.
ResponderExcluirSe alguém tiver paciência e vasculhar o JOM vai achar empresas de fachada que o Secretário Miguel Morais está trazendo para Maricá oriundas de São Goncalo e Niterói. Eu tenho visto umas que no endereço é uma coisa e chegando lá é outra ou nunca funcionou ali, enquanto isso a campanha decola com muita grana.....
ResponderExcluir