Cruzamento na RJ-106: problemão!

Pery Salgado | Barão de Inohan - É inadmissível nos dias de hoje uma situação como esta! Um cruzamento de duas rodovias estaduais de grande fluxo.

Muitas estradas se cruzam em todo o mundo, mas normalmente, uma passando por cima da outra, com viadutos para que veículos não corram riscos de baterem ao se cruzarem. Mas aqui no estado do Rio, mais precisamente em Maricá, local que tem apresentado grande crescimento nos últimos dez anos, com aumento significativo de população e com consequência do número de veículos circulantes e passantes (pois está na rota de outros grandes municípios da região), ainda existe um cruzamento do século passado: as rodovias RJ 106 e RJ 114 se cruzam na altura do bairro do Flamengo em Maricá no local conhecido como a segunda entrada para Maricá.

Vários acidentes com mortes já aconteceram no local, que tinha como adorno no canteiro central uma árvore centenária. Qual foi a belíssima solução que o então vereador PauloMaurício (na época do PDT) sugeriu e que o vereador Hélter Ferreira (PT) fez executar em 2012? Mandaram tirar a árvore, alegando que ela era a responsável pelos acidentes.

Fato raríssimo: encontrar um policial militar
comandando o trânsito no cruzamento
Mas os acidentes continuaram! E a solução dada pelo DER foi a instalação demais uma fábrica de multa, ou seja, dois pardais eletrônicos (um em cada sentido) reduzindo a velocidade no cruzamento pra 60 quilômetros, como se isso resolvesse o problema. Mas os acidentes continuaram.

Em 2011, a RJ 114 no seu trecho urbano conhecido Avenida Roberto Silveira que vai da RJ 106 até o centro de Maricá, sofreu uma grande reforma com grandes erros de engenharia proporcionado pela Macadame, empresa responsável (ou irresponsável) pela obra.

Um dos grandes erros está justamente nesse cruzamento, onde a avenida afunila, causando a cada dia que passa devido ao aumento de fluxo, uma retenção que dependendo do horário chega até a loja Macomar, localizada a cerca de 700 metros da RJ 106.

Sempre atento ao problema, o Barão de Inohan pediu algumas providências e ainda em 2011 o então secretário estadual de transportes Sebastião Rodrigues trouxe à Maricá o presidente do DER da época - Henrique Ribeiro, que prometeu uma série de obras, inclusive o fim deste absurdo cruzamento.

A seguir, no dia 03 de junho do mesmo ano, Sebastião Rodrigues (conhecido como Tiãozinho) trouxe também o diretor de obras do DER, Sr. Aécio Castro que garantiu que naquele ano, ainda no mês de julho as obras de duplicação da RJ 106 estariam começando e o grave problema do cruzamento estaria com os dias contados.

Realmente, a duplicação começou mas por Ponta Negra, e para variar, parou um ano depois. E o problema do cruzamento das duas rodovias continua só aumentando.

Nossa reportagem a mais de um ano fez uma entrevista exclusiva com o secretário de transporte Leandro Costa, que instalaria um ponto de ônibus na altura do condomínio Pedra Branca antes da loja Primore, acabando com uma das causas da grande retenção na avenida Roberto Silveira, que é o ponto de ônibus justamente na esquina onde as duas rodovias se cruzam, o que impede o livre acesso dos veículos que querem seguir para os bairros do Condado, Marques, Bambuí e Ponta Negra pela RJ 106.

Apesar da secretaria ter colocado mais de 60 novos pontos de ônibus em toda Maricá, este, de grande utilidade ainda não foi instalado e o problema só aumenta e se agrava à noite pelo grande fluxo de veículos e pelas condições de dirigibilidade, problema que se arrasta das 17 até as 19 horas ou mais.

O BPRV já foi arguido sobre ter sempre no local uma viatura para controlar o tráfego, mas o comando do batalhão rodoviário estadual disse ser impossível pelo baixo número de policiais em serviço.

Já, a prefeitura não coloca ninguém da secretaria de segurança - Guarda Municipal - alegando que o cruzamento está em rodovia estadual e não é de sua competência e o povo de Maricá fica então aguardando ajuda divina e rezando para acessar a RJ 106 sem ter maiores problemas.

Vamos voltar a bater neste assunto, agora, até que algum órgão competente (??????) - DER, governo do estado, governo municipal - resolva este problema.





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