No último dia 11 de junho, a Petrobras - responsável pelo projeto de implantação do emissário de efluentes químicos industriais do Comperj que deverá ser lançado no mar de Itaipuaçu, em Maricá (RJ) - apresentou à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano as medidas criadas para minimizar os impactos durante a realização da parte terrestre das obras. Entre as ações que foram anunciadas pela empresa estão a criação de passagens exclusivas para pedestres e estacionamento privativo com vigilantes para os moradores das vias diretamente afetadas pelas escavações.
As intervenções haviam começado um dia antes (10/06) na Rua 60, no cruzamento com a Rua 41, em Itaipuaçu, e na Avenida B, no cruzamento com a Rua 28, em Inoã. De acordo com notícia divulgada pelo próprio portal da prefeitura, a secretaria, supostamente preocupada com eventuais transtornos, prontificou-se em acompanhar a execução das tais medidas propostas. Porém, segundo os moradores da rua 60, no Jardim Atlântico, é tudo mentira. De acordo com algumas denúncias enviadas à nossa redação, a secretaria, desde então, não tem fiscalizado o andamento da obra e todos que moram na rua encontram-se literalmente ilhados. As saídas, tanto pela própria rua 60, quanto pela rua 32 ou avenida 2, estão alagadas com lama e esgoto.
Ainda de acordo com depoimento de uma moradora da quadra 265 na rua 60, na semana passada sua mãe passou mal e os remédios, solicitados junto à farmácia, não conseguiram chegar. Se fosse preciso acionar a ambulância, ela também não chegaria.
No último dia 29, após várias denúncias, nossa equipe foi até as proximidades da obra na rua 60 e constatou que, de fato, os moradores daquela localidade estão realmente impossibilitados de sair ou chegar em casa. Confira a reportagem no vídeo logo abaixo do final desta matéria.
Com 45 km de extensão, segundo a superintendência operacional da OAS - construtora contratada pela Petrobras para executar o projeto -, a obra foi dividida em quatro trechos, três deles em Itaboraí e o último em Maricá de 15 km (10 km na área urbana e 5 km na área rural). Segundo o projeto da OAS, em Maricá, a obra envolve ações no Bosque Fundo, em Cassorotiba, além da Avenida B e da Rua 60. Segundo a empresa, a obra é executada por quadras obstruindo pequenos trechos das vias, em geral, cada intervalo de 60 metros é finalizado em uma semana de trabalho.
Em nota, a Petrobras esclarece que foi necessário proceder a interdição parcial da Avenida
B, em Inoã, para execução de abertura de vala, uma das atividades da obra do
Emissário do COMPERJ. Não foi necessário interditar as vias de acesso à
Avenida e que para executar a
interdição parcial da Avenida B, foi construído no local, no início de julho,
uma passagem destinada especificamente a pedestres. Tal estrutura ainda NÃO FOI INSTALADA NA RUA 60, em Itaipuaçu, pois, segundo a empresa, não há necessidade de interdição desta via na atual
etapa da obra.
Ainda segundo a Petrobras, para minimizar os impactos das intervenções da obra, vêm sendo realizadas ações sistemáticas de comunicação como visitas domiciliares com entrega de panfletos explicativos com telefones de contato, afixação de placas nas vias de entorno, remoção de moradores com dificuldade de locomoção, entre outras.
Obra da Petrobras na rua 60, em Itaipuaçu (Foto: Marcelo Bessa / Itaipuaçu Site) |
Rua 60, totalmente alagada. Impossível passar (Foto: Marcelo Bessa / Itaipuaçu Site) |
No último dia 29, após várias denúncias, nossa equipe foi até as proximidades da obra na rua 60 e constatou que, de fato, os moradores daquela localidade estão realmente impossibilitados de sair ou chegar em casa. Confira a reportagem no vídeo logo abaixo do final desta matéria.
Com 45 km de extensão, segundo a superintendência operacional da OAS - construtora contratada pela Petrobras para executar o projeto -, a obra foi dividida em quatro trechos, três deles em Itaboraí e o último em Maricá de 15 km (10 km na área urbana e 5 km na área rural). Segundo o projeto da OAS, em Maricá, a obra envolve ações no Bosque Fundo, em Cassorotiba, além da Avenida B e da Rua 60. Segundo a empresa, a obra é executada por quadras obstruindo pequenos trechos das vias, em geral, cada intervalo de 60 metros é finalizado em uma semana de trabalho.
Ainda segundo a Petrobras, para minimizar os impactos das intervenções da obra, vêm sendo realizadas ações sistemáticas de comunicação como visitas domiciliares com entrega de panfletos explicativos com telefones de contato, afixação de placas nas vias de entorno, remoção de moradores com dificuldade de locomoção, entre outras.
Essa obra só tem piorado as ruas por aqui. A rua 32 tem sofrido com esses caminhões da oas!
ResponderExcluirCaros amigos do itaipuaçu Site ,Moro no Rj mas tenho um terreno no Jardim atlântico em itaipuaçu , acompanhei por Vocês e alguns veiculos de comunicação de maricá que a Cedae iniciou uma obra em 2011 para o abastecimento de água em itaipuaçu , pelo que vi das reportagens a obra realmente estava acontecendo , com dutos e canos rasgando o bairro , eu estava muito otimista , mas soube que ainda não há água no jardim atlântico, as instalações estão prontas?Oque aconteceu para que as instalações estejam prontas , se realmente estão,e ainda não haja água e nenhum cadastro de moradores? gostaria de saber se Há alguma previsão da água para 2014 Ou se essas obras não passaram de mais um armação,Sei que as informações são escassas mas Vocês que residem e trabalham talvez tenham mais informações para nos passar, devida a importancia dessa obra para o desenvolvimento do bairro, Obg pela atenção!
ResponderExcluirEsse vídeo mostra a dura realidade de quem, como eu, mora no Jardim Atlântico Central. Lama e buracos o ano inteiro. O canalha do prefeito não faz nada pela gente!
ResponderExcluirGalera se falar pra alguém que não mora em Itaipuaçu que essa rua 60 é realmente uma rua, ninguém vai acreditar. Agora deixo um aviso a população da Marica, pois diante dessa imagem agora votem na mulher do Quaqua, e tenham mais ruas nesse padrão. Acorda Povo de Marica.
ResponderExcluirPois é Anônimo de 31Jul2014 20:54 excelente indagação? Sugerimos ao Itaipuaçu Site obter informações à esse respeito, para informação da população. Aguardamos o empenho desse veículo de comunicação para esclarecimento nosso. Claro se isto é possível. Obgdo Itaipuaçu Site antecipadamente.
ResponderExcluirUm dos mitos que circulam por aqui é que Itaipuaçu está abaixo do nível do mar. Pessoas com "complexo de papagaio" vivem reproduzindo esta ideia exótica para justificar a água parada. Para político safado que não gosta de fazer obra de drenagem não há coisa melhor. Esse canalha do Quaquá está asfaltando a rua 36 sem drenagem, pois a água escorre fácil para o Canal da Costa. A propósito, o canal deságua na lagoa de Marica e o complexo lagunar está, em média, 1,5 m acima do nível do mar, o que contradiz o mito ; mas o povo continha papagaiando. (Papagaiar: falar sem pensar, como papagaio)
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