A prefeitura de Maricá, novamente, trancou com cadeado o portão de acesso ao aeródromo local proibindo a entrada e saída de alunos, professores, pilotos, funcionários e donos das empresas lá instaladas.
De acordo com uma notificação assinada pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Lourival Casula no último dia 26 de março, os proprietários dos hangares foram obrigados a retirar, num prazo máximo de 48 horas, seus bens e equipamentos do interior do aeródromo, sob risco de todo o material ser transportado para um depósito público.
Ainda conforme a notificação, o secretário reitera a vigência do decreto municipal 171/2013 que mantém o fechamento das atividades administrativas no aeroporto, bem como o NOTAM de interdição da pista para pousos e decolagens a partir do dia 10 de março para realização de obras de reestruturação total no aeródromo. Um enorme "X" foi pintado na pista de pouso.
A medida, solicitada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico à Agência Nacional de Aviação Civil, foi recebida pela agência, que após observar o cumprimento das exigências do Código Brasileiro de Aeronáutica a encaminhou no dia 25 de fevereiro ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica. O Decea é o órgão encarregado da emissão da autorização.
O documento autorizando o fechamento foi publicado no último dia 10 de março e tem validade por 75 dias. Durante esse prazo, a secretaria fará uma série de reformas e adequações do local às suas novas perspectivas de utilização, que preveem, entre outras ações, a operação de suporte às plataformas do pré-sal por parte de helicópteros a serviço da Petrobras.
No entanto, segundo informações de pilotos e funcionários das empresas, o aeroporto está abandonado e não há nenhuma obra iniciada ou em andamento. Confira, a seguir, a cópia da notificação:
E a morte do juiz, vai ficar impune?
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