O grupo do movimento ‘SOS Jaconé – Porto Não’, formado por moradores de Maricá e Saquarema, bem como também de outras cidades do Estado do Rio como São Gonçalo, Búzios e Arraial do Cabo realizou neste sábado, 28, na praia de Jaconé, uma manifestação contra a construção de um mega complexo portuário denominado Porto do Pré-sal.
Durante o protesto foi realizado um abraço simbólico da praia, bem ao lado do costão rochoso conhecido como ‘beachrocks’, cujas rochas foram identificadas pelo naturalista britânico Charles Darwin, em 1832, durante sua passagem pelo litoral maricaense, como de alto valor geológico, incomuns e com idade aproximada de cerca de 4 mil anos.
A área turística e pesqueira no município de Maricá deve mudar drasticamente com a construção do porto/estaleiro. Um maciço de rochas será escavado para a construção dos quebra-mares, e os buracos deixados pelas pedras serão usados de reservatório. Para viabilizar o projeto da DTA Engenharia, a Câmara Municipal de Maricá precisará retirar do local o status de área de proteção ambiental. Com a Petrobras, a DTA planeja fazer ali uma base para a produção de gás natural do pré-sal, a Rota 3, que abastecerá o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). O projeto, de US$ 20 bilhões, usará o gás como matéria-prima para produtos petroquímicos, que seriam, então, exportados pelo porto.
O movimento ‘SOS Jaconé’ defende a ideia da criação do Geoparque Costão e Lagunas, que compreende uma área desde a praia de Jaconé, em Maricá, até o município de São João da Barra. O Geoparque seria o segundo da América Latina e inclusive já possui sinalizações instaladas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
Uma nova manifestação está marcada para ser realizada no próximo dia 18 de janeiro no mesmo local.
Durante o protesto foi realizado um abraço simbólico da praia, bem ao lado do costão rochoso conhecido como ‘beachrocks’, cujas rochas foram identificadas pelo naturalista britânico Charles Darwin, em 1832, durante sua passagem pelo litoral maricaense, como de alto valor geológico, incomuns e com idade aproximada de cerca de 4 mil anos.
A área turística e pesqueira no município de Maricá deve mudar drasticamente com a construção do porto/estaleiro. Um maciço de rochas será escavado para a construção dos quebra-mares, e os buracos deixados pelas pedras serão usados de reservatório. Para viabilizar o projeto da DTA Engenharia, a Câmara Municipal de Maricá precisará retirar do local o status de área de proteção ambiental. Com a Petrobras, a DTA planeja fazer ali uma base para a produção de gás natural do pré-sal, a Rota 3, que abastecerá o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). O projeto, de US$ 20 bilhões, usará o gás como matéria-prima para produtos petroquímicos, que seriam, então, exportados pelo porto.
O movimento ‘SOS Jaconé’ defende a ideia da criação do Geoparque Costão e Lagunas, que compreende uma área desde a praia de Jaconé, em Maricá, até o município de São João da Barra. O Geoparque seria o segundo da América Latina e inclusive já possui sinalizações instaladas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
Uma nova manifestação está marcada para ser realizada no próximo dia 18 de janeiro no mesmo local.
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