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Maurício Pássaro - A única agência do Banco do Brasil de Maricá foi roubada, semanas atrás, e a providência tomada foi fechá-la, batendo-se a porta na cara dos seus clientes. Somente no prédio da Prefeitura, o antigo posto do banco foi pelo menos três vezes roubado, sendo que a última incursão ocorreu com mão armada, diante de contribuintes e funcionários. Segurança zero.
Curiosamente, nenhuma outra agência, de outro banco, sofreu algum tipo de sinistro. Por que somente o BB? Nos dois primeiros ataques ao posto da Prefeitura, um veículo adentra o estacionamento, e os ladrões carregam o caixa eletrônico. Simples assim. Maricá não é São Paulo, onde o bandido escapa e se esconde no trânsito, na multidão, no barulho. Cidade pequena, com fofoqueiros de plantão, ninguém viu, ninguém vê... Não custa provocar: terá o dinheiro saído da cidade?
Na sexta-feira treze passada, eu vim do Rio com o dinheiro contado e o cartão magnético no bolso, calculando pegar na agência o necessário para a volta. Não tive sorte, dei com os burros n’água. Corri para um supermercado que tem caixa 24 horas e lá estava o aviso: “sem dinheiro”. Catei as moedinhas que sobravam no fundo da minha mochila e consegui amealhar seis reais. Faltavam dois para eu chegar a Niterói e lá ser salvo por uma agência.
Dirigi-me a um despachante da Amparo, no antigo terminal Jacinto Luiz Caetano, para indagar se haveria ônibus comum, o mais barato, para Niterói, explicando o que acontecia comigo e, certamente, com muitos correntistas daquele banco. Atenciosamente ele me explicou que havia um micro circulando, mas que demoraria. E sem piscar os olhos, meteu a mão no seu bolso, puxando uma nota de dois reais, a fim de completar o que me faltava – era a sorte retornando!
Vale a pena tecer aqui um elogio e ressaltar o nome do prestativo funcionário: Edinho. Não devemos somente criticar; quando é o caso, em qualquer lugar, precisamos também fazer elogio. Ele trabalha e representa uma das poucas empresas que realmente funcionam na cidade, desde muito tempo. Imagine se, a cada vez que um motorista da empresa fosse assaltado, o ônibus tivesse que fechar as suas portas e parar, assim como fecharam a agência do BB...
O mínimo que posso fazer, além de devolver os dois reais emprestados, é tecer esse elogio ao Edinho e aos demais funcionários, rogando boas festas e um feliz 2014, com menos assaltos e engarrafamentos. E com menos agências fechadas.
Maurício Pássaro
www.acolunadoservidor.com
Maurício Pássaro - A única agência do Banco do Brasil de Maricá foi roubada, semanas atrás, e a providência tomada foi fechá-la, batendo-se a porta na cara dos seus clientes. Somente no prédio da Prefeitura, o antigo posto do banco foi pelo menos três vezes roubado, sendo que a última incursão ocorreu com mão armada, diante de contribuintes e funcionários. Segurança zero.
Curiosamente, nenhuma outra agência, de outro banco, sofreu algum tipo de sinistro. Por que somente o BB? Nos dois primeiros ataques ao posto da Prefeitura, um veículo adentra o estacionamento, e os ladrões carregam o caixa eletrônico. Simples assim. Maricá não é São Paulo, onde o bandido escapa e se esconde no trânsito, na multidão, no barulho. Cidade pequena, com fofoqueiros de plantão, ninguém viu, ninguém vê... Não custa provocar: terá o dinheiro saído da cidade?
Na sexta-feira treze passada, eu vim do Rio com o dinheiro contado e o cartão magnético no bolso, calculando pegar na agência o necessário para a volta. Não tive sorte, dei com os burros n’água. Corri para um supermercado que tem caixa 24 horas e lá estava o aviso: “sem dinheiro”. Catei as moedinhas que sobravam no fundo da minha mochila e consegui amealhar seis reais. Faltavam dois para eu chegar a Niterói e lá ser salvo por uma agência.
Dirigi-me a um despachante da Amparo, no antigo terminal Jacinto Luiz Caetano, para indagar se haveria ônibus comum, o mais barato, para Niterói, explicando o que acontecia comigo e, certamente, com muitos correntistas daquele banco. Atenciosamente ele me explicou que havia um micro circulando, mas que demoraria. E sem piscar os olhos, meteu a mão no seu bolso, puxando uma nota de dois reais, a fim de completar o que me faltava – era a sorte retornando!
Vale a pena tecer aqui um elogio e ressaltar o nome do prestativo funcionário: Edinho. Não devemos somente criticar; quando é o caso, em qualquer lugar, precisamos também fazer elogio. Ele trabalha e representa uma das poucas empresas que realmente funcionam na cidade, desde muito tempo. Imagine se, a cada vez que um motorista da empresa fosse assaltado, o ônibus tivesse que fechar as suas portas e parar, assim como fecharam a agência do BB...
O mínimo que posso fazer, além de devolver os dois reais emprestados, é tecer esse elogio ao Edinho e aos demais funcionários, rogando boas festas e um feliz 2014, com menos assaltos e engarrafamentos. E com menos agências fechadas.
Maurício Pássaro
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Curiosamente, nenhuma outra agência, de outro banco, sofreu algum tipo de sinistro. Por que somente o BB? Nos dois primeiros ataques ao posto da Prefeitura, um veículo adentra o estacionamento, e os ladrões carregam o caixa eletrônico. Simples assim. Maricá não é São Paulo, onde o bandido escapa e se esconde no trânsito, na multidão, no barulho. Cidade pequena, com fofoqueiros de plantão, ninguém viu, ninguém vê... Não custa provocar: terá o dinheiro saído da cidade?
Na sexta-feira treze passada, eu vim do Rio com o dinheiro contado e o cartão magnético no bolso, calculando pegar na agência o necessário para a volta. Não tive sorte, dei com os burros n’água. Corri para um supermercado que tem caixa 24 horas e lá estava o aviso: “sem dinheiro”. Catei as moedinhas que sobravam no fundo da minha mochila e consegui amealhar seis reais. Faltavam dois para eu chegar a Niterói e lá ser salvo por uma agência.
Dirigi-me a um despachante da Amparo, no antigo terminal Jacinto Luiz Caetano, para indagar se haveria ônibus comum, o mais barato, para Niterói, explicando o que acontecia comigo e, certamente, com muitos correntistas daquele banco. Atenciosamente ele me explicou que havia um micro circulando, mas que demoraria. E sem piscar os olhos, meteu a mão no seu bolso, puxando uma nota de dois reais, a fim de completar o que me faltava – era a sorte retornando!
Vale a pena tecer aqui um elogio e ressaltar o nome do prestativo funcionário: Edinho. Não devemos somente criticar; quando é o caso, em qualquer lugar, precisamos também fazer elogio. Ele trabalha e representa uma das poucas empresas que realmente funcionam na cidade, desde muito tempo. Imagine se, a cada vez que um motorista da empresa fosse assaltado, o ônibus tivesse que fechar as suas portas e parar, assim como fecharam a agência do BB...
O mínimo que posso fazer, além de devolver os dois reais emprestados, é tecer esse elogio ao Edinho e aos demais funcionários, rogando boas festas e um feliz 2014, com menos assaltos e engarrafamentos. E com menos agências fechadas.
Maurício Pássaro
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