O duelo de Quaquá e Benedita

Texto: Anderson Carvalho | Foto: Divulgação - Faltando 800 votos para acabar o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT fluminense, a disputa estava acirrada na noite de ontem entre os dois principais candidatos a presidente do partido no estado, a deputada federal Benedita da Silva e o prefeito de Maricá, Washington Quaquá. Até o fechamento desta edição, este tinha 43% dos votos válidos contra 33% da parlamentar, o que leva obrigatoriamente pleito para o segundo turno. Ontem à tarde, Benedita pediu a impugnação de urnas que deram vitória ao adversário. Segundo a Comissão Organizadora do PED, pelo menos duas urnas em São Gonçalo apresentaram problemas.

A denúncia pôs água no chope dos petistas de Maricá, que já preparavam a festa da vitória de Quaquá no primeiro turno. Segundo fontes do partido no município, o chefe do Executivo maricaense deixou de ser eleito presidente da legenda por 35 votos. De acordo com os organizadores do PED, os votos restantes a serem contados são insuficientes para decidir a eleição no primeiro turno. O segundo turno será no dia 24.

Procurado pela reportagem, Quaquá não foi localizado nem atendeu ao celular. Benedita também não foi localizada. Desde o último fim de semana, há informações de que houve uso da máquina pública durante o pleito. Em Maricá, dos 1.880 que foram às urnas, 1.800 votaram no prefeito. O diretório municipal ainda ficou tomado por militantes e cabos eleitorais de Quaquá. O PT informa que, por enquanto, não há denúncias formais sobre compra de votos. As notificações podem ser feitas até quinta-feira.

Ainda de acordo com os organizadores do PED, o atual presidente regional do partido, Jorge Florêncio – que tentava a reeleição, teve 18% dos votos válidos e os demais candidatos, Luiz Cláudio, Renan Brandão e Rafael Budha dividiram os votos restantes.

Reeleição

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi reeleito ao cargo, tendo recebido mais de 70% dos votos válidos e comandará o partido por mais quatro anos. Em mensagem aos militantes do partido, o dirigente afirmou que o momento agora é de “unidade partidária, aplicar as resoluções do nosso 4º Congresso, nos dirigir de forma mais enfática para a juventude e os movimento sociais. Para isso conclamo que todos companheiros e companheiras nos apoiem para criar uma direção coletiva, forte e que estejamos juntos nas eleições de 2014” falou.

Fonte: A Tribuna

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