RIO - Reduto eleitoral do prefeito de Maricá, Washington Quaquá, que disputa a presidência estadual do PT com a deputada federal Benedita da Silva e o presidente do PT fluminense, Jorge Florêncio, o diretório municipal na cidade está tomado por militantes e cabos eleitorais do prefeito neste domingo, à espera de eleitores para a votação no PED (Processo de Eleições Diretas) do PT, que vai decidir hoje o nome do novo presidente nacional do partido — Rui Falcão é favorito e deve ser reeleito — e dos dirigentes estaduais e municipais.
De acordo com o Estatuto do PED 2013, é proibida a boca de urna paga. Funcionários da prefeitura uniformizados e militantes petistas ajudavam na orientação do voto e no transporte de filiados em carros com cartazes onde se lia “PED transporte solidário”. Na porta e dentro dos postos de votação, militantes entregam “colas”, com os nomes do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do prefeito Quaquá e de sua mulher, candidata à presidência municipal do partido em Maricá, Rosângela Zeidan, já destacados em amarelo.
"Tem cola nas urnas. Estão distribuindo lá dentro. É um absurdo. A gente ainda está no voto do cabresto", disse uma militante, que não quis se identificar.
Às 11h30 deste domingo, o prefeito chegou para votar no diretório municipal de Maricá, no centro da cidade. Acompanhado da esposa, Quaquá cumprimentou os presentes e disse acreditar na vitória ainda no primeiro turno:
"A expectativa é grande, vamos ganhar no primeiro turno. O movimento está bom, acho muito difícil não ganhar (no primeiro turno). Recebi uma ligação do Rui Falcão e disse que a tendência era essa. Não tenho apoio de nenhum deputado federal do partido, é com a militância que vamos ganhar. O PT foi dominado na última década por burocratas, mas há uma vontade da militância por mudança", explicou o prefeito.
“A senhora já foi votar com a sua colinha?”
Na chegada, Rosângela Zeidan abordou uma eleitora, perguntando: "A senhora já foi lá votar com a sua “colinha”?
Assim como Benedita, Quaquá integra a corrente Construindo um Novo Brasil, majoritária no PT. Oficialmente, ambos apoiam a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio, rompendo a aliança com o PMDB de Sérgio Cabral. O ex-presidente Lula gravou um vídeo pedindo votos para Benedita, mas o PMDB gostaria da vitória de Quaquá, considerado mais pragmático. A expectativa é de que haja segundo turno, com o presidente do PT fluminense, Jorge Florêncio, também no páreo.
Entre abril e julho deste ano, revelou O GLOBO, Quaquá nomeou 78 filiados do PT de fora de Maricá para cargos de confiança em sua administração, além de 54 petistas do município. Adversários acusam Quaquá de usar a máquina para comprar votos e financiar sua campanha para presidente do PT fluminense, o que ele nega.
“Não sei nem quem são os candidatos”
Indagados sobre a presença de colas próximas das urnas e a orientação de voto, todos os funcionários negaram a prática. Em dois dos locais de votação de Maricá visitados pelo GLOBO, os militantes questionados afirmaram não ter participado de plenárias do partido, nem sabiam quais eram os candidatos da PED.
"Não sei em quem vou votar, não sei nem quem são os candidatos", explicou Antônio Carlos Ribeiro, de 51 anos, auxiliar de escritório e filiado ao PT há dez anos.
A votação do PED petista vai até 17h. Além de Jorge Florêncio, atual presidente do PT fluminense, da deputada Benedita da Silva e do prefeito de Maricá, Washington Quaquá, disputam a eleição do diretório estadual os petistas Rafael Budha, Renam Brandão e Luiz Cláudio.
Fonte: O Globo
De acordo com o Estatuto do PED 2013, é proibida a boca de urna paga. Funcionários da prefeitura uniformizados e militantes petistas ajudavam na orientação do voto e no transporte de filiados em carros com cartazes onde se lia “PED transporte solidário”. Na porta e dentro dos postos de votação, militantes entregam “colas”, com os nomes do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do prefeito Quaquá e de sua mulher, candidata à presidência municipal do partido em Maricá, Rosângela Zeidan, já destacados em amarelo.
"Tem cola nas urnas. Estão distribuindo lá dentro. É um absurdo. A gente ainda está no voto do cabresto", disse uma militante, que não quis se identificar.
Em Maricá, as "colas" com os nomes dos candidatos grifados em amarelo direcionam o voto nas eleições do PT (Gustavo Miranda / O Globo) |
"A expectativa é grande, vamos ganhar no primeiro turno. O movimento está bom, acho muito difícil não ganhar (no primeiro turno). Recebi uma ligação do Rui Falcão e disse que a tendência era essa. Não tenho apoio de nenhum deputado federal do partido, é com a militância que vamos ganhar. O PT foi dominado na última década por burocratas, mas há uma vontade da militância por mudança", explicou o prefeito.
“A senhora já foi votar com a sua colinha?”
Na chegada, Rosângela Zeidan abordou uma eleitora, perguntando: "A senhora já foi lá votar com a sua “colinha”?
Assim como Benedita, Quaquá integra a corrente Construindo um Novo Brasil, majoritária no PT. Oficialmente, ambos apoiam a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio, rompendo a aliança com o PMDB de Sérgio Cabral. O ex-presidente Lula gravou um vídeo pedindo votos para Benedita, mas o PMDB gostaria da vitória de Quaquá, considerado mais pragmático. A expectativa é de que haja segundo turno, com o presidente do PT fluminense, Jorge Florêncio, também no páreo.
Entre abril e julho deste ano, revelou O GLOBO, Quaquá nomeou 78 filiados do PT de fora de Maricá para cargos de confiança em sua administração, além de 54 petistas do município. Adversários acusam Quaquá de usar a máquina para comprar votos e financiar sua campanha para presidente do PT fluminense, o que ele nega.
“Não sei nem quem são os candidatos”
Indagados sobre a presença de colas próximas das urnas e a orientação de voto, todos os funcionários negaram a prática. Em dois dos locais de votação de Maricá visitados pelo GLOBO, os militantes questionados afirmaram não ter participado de plenárias do partido, nem sabiam quais eram os candidatos da PED.
"Não sei em quem vou votar, não sei nem quem são os candidatos", explicou Antônio Carlos Ribeiro, de 51 anos, auxiliar de escritório e filiado ao PT há dez anos.
A votação do PED petista vai até 17h. Além de Jorge Florêncio, atual presidente do PT fluminense, da deputada Benedita da Silva e do prefeito de Maricá, Washington Quaquá, disputam a eleição do diretório estadual os petistas Rafael Budha, Renam Brandão e Luiz Cláudio.
Fonte: O Globo
QUER DIZER QUE FRAUDE ELEITORAL CORRE SOLTA ATÉ NAS DISPUTAS INTERNAS... AFF QUE GENTALHA DETESTÁVEL!!!
ResponderExcluirEssas votações nunca acabam com todo mundo contente.
ResponderExcluir