Helio Braga - A síndrome da invencibilidade, esse traço enviesado do apedeuta petista que se transferiu para aquela sua invenção que mora no Planalto e para o próprio partido como um todo, fez com que a pseudo administradora, tão falsamente enérgica quanto incompetente, afirmasse ser a oposição brasileira a imagem do Velho do Restelo, como se nossa revolta com os descaminhos dessa turma fosse mesmo uma coisa de pessimistas, de reacionários míopes que não enxergam a grandeza do novo.
Novo? O que pode haver de novo em um pensamento estacionado há séculos e que jamais se mostrou eficaz ou verdadeiro?
Fica claro que essa imagem retirada da obra de Luís de Camões passa ao largo da verve intelectual dessa fraude empossada que sempre se mostrou tão obtusa quanto seu criador, ainda que ligeiramente melhor preparada academicamente. Certamente a citação é fruto de seus marqueteiros "dirceuguiados"...
Pois não é que, poucos dias após a declaração empedernida pela auto suficiência ébria do poder, o Velho do Restelo veio às ruas e mostrou uma cara lisa, jovem, lúcida e veementemente atuante, tão distante do pessimismo quanto avesso à mesmice dessa política corrompida e corruptora que se instalou no país pelas mãos do petismo e o aparelhamento pleno do estado com os arautos do inapto ranço sindicalista?!..
Pois é... Está escrito no Livro Sagrado: "Temei a ira dos mansos." Quem mais manso que o povo brasileiro? Quem mais acomodado que o Brasil da real classe media, aquela eterna pagadora dos delírios governamentais, das contas milionárias dessa estúpida máquina política do país? Até que o copo transbordou e o gigante adormecido resolveu levantar.
Nem vou aqui discutir as manipulações oriundas deste ou daquele grupo infiltrado nas massas. É irrelevante, pois a manifestação engordou, criou agendas próprias e dissociadas daquela contaminada e já segue ideais muito mais republicanos do que se poderia imaginar. A ficha caiu por excesso de abuso, por excesso de confiança na modorra permanente e o pouco pudor da tunga diária que nos impõem esses falsos representantes do povo. Sim, falsos, porquanto nada mais distante do povo que os milionários políticos; nada mais "zelite" que os novos ricos petistas, a começar pelo molusco que se tornou bilionário em oito anos - fez igualmente bilionário seu filho catador de bosta ao mudar a lei favorecendo a Oi - ou sua preposta que lhe segue os passos e conselhos!
Ora, escrevem os remunerados da mídia cooptada, trata-se de um movimento dismorfe, acéfalo e que não aponta caminhos, apenas reivindica generalidades sem receita!
Então vamos pontuar, um por um, cada ingrediente da receita de seriedade para criar um país de primeiro mundo, reduzir as possibilidades de desvio de conduta dos representantes das câmaras e senado e do executivo, além de pavimentar as ações de crescimento sustentável estabilizado e permanente. Nada complicado ou de difícil entendimento, apenas regras simples, objetivas e de fácil aplicação, embora muito provavelmente venham causar fortes reações alérgicas na atual classe política, principalmente no exército lulista e seus dependentes bolsistas... Vamos a eles:
1. O Voto é facultativo - direito é exercido por opção, nunca por obrigação; obrigação não é direito, é tutela. Não há Voto em Branco. Votos são Válidos ou Nulos e têm comprovante físico (papel) para o Eleitor para efeito de verificação/recontagem.
2. Usufrutuários de Bolsas sociais - todas curiosamente sem contrapartidas ou portas de saída para inserção na cadeia produtiva - não votam; há claro conflito de interesses.
3. Candidatos precisam, obrigatoriamente, ter formação adequada ao cargo a que concorrem. Por exemplo, a legisladores municipais, estaduais ou federais é exigido conhecimento legal (Direito) e a Prefeitos e Governadores conhecimento administrativo (Administração).
4. Vetada a possibilidade de promover o financiamento público de campanha. Os fundos de campanha são fruto de doações da sociedade através das Pessoas Físicas e em conformidade com suas declarações de renda, sendo vedada a contribuição de Pessoas Jurídicas sob qualquer pretexto.
5. Cargos eletivos limitam-se a dois mandatos, são remunerados como funcionários públicos (níveis de DAS) e respondem particularmente como tal por todas as suas despesas pessoais de residência, transporte, vestuário e alimentação, contribuem para o INSS, usufruem do sistema público de saúde como qualquer mortal assim como também para o FGTS, contando seu período de contribuição para sua aposentadoria da mesma forma que os outros trabalhadores, com isonomia de seus direitos e deveres.
6. Aos ex ocupantes de cargos públicos eletivos é vedada a participação direta ou indireta em empresas, associações, consórcios ou qualquer outra organização que mantenha contratos de serviços ou participe de licitações em qualquer dos níveis de governo por igual período de seus mandatos encerrados.
7. É vedada a todos os níveis de governo - municipal, estadual ou federal - a aplicação de recursos em publicidade de qualquer sorte de seus atos ou dos atos de seus ministérios, secretarias e demais órgãos de sua estrutura. Governos não fazem propaganda de si próprios ou de seus atos, mas sim atuam e cumprem suas prerrogativas constitucionais.
8. A independência dos poderes é para ser respeitada sem exceções, assim como sua relação harmônica e sem ingerências.
9. Auditoria permanente e independente em todos os níveis de governo, assim como o acompanhamento da evolução patrimonial dos ocupantes de cargos eletivos e seus familiares.
10. Extinção de toda e qualquer forma de indexação da economia. Valores são expressos na moeda corrente nacional e apresentam relação percentual com o objeto da taxação.
11. Municípios só podem ser criados quando a economia local provê arrecadação suficiente para a manutenção de sua estrutura, sendo vedados os repasses da União para sua subsistência. Retornam à condição original aqueles que não demonstrem independência financeira.
12. A Lei de Responsabilidade Fiscal é cláusula pétrea da administração pública em todos os níveis.
13. Partidos políticos representam ideologias claramente definidas e sustentam-se através das contribuições voluntárias que arrecadam, sendo extinto o repasse de fundos da União a título de Fundo Partidário como hoje praticado. Inexistem os horários políticos obrigatórios nas redes locais ou nacionais de comunicação; campanhas realizam-se no âmbito interno dos partidos, em eventos por estes promovidos e por estes financiados através das contribuições percebidas conforme dispõe o item 4.
14. Ocupantes de cargos eletivos gozam de imunidade restrita à tribuna de sua câmara de atuação, respondendo por seus atos fora desta específica circunscrição, sem foro privilegiado, como qualquer cidadão.
15. Os poderes constituídos existem para defender os direitos do cidadão, não os interesses do Estado contra o cidadão. A Polícia é unificada e atua em consonância com o Ministério Público em suas investigações.
16. Instalações e serviços públicos precisam ser modelo de qualidade e excelência sob todos os aspectos. É incoerente exigir da sociedade aquilo que não lhe é ofertado. Impostos de primeiro mundo, serviços idem.
Há mais, muito mais, a acrescentar, mas é possível interromper, por ora, a listinha de ingredientes, visto que já se alcança aqui uma boa receita de país sério e com possibilidade de progressos institucionais, sociais, econômicos e, por que não dizer, políticos.
Afinal, só com as novas regrinhas políticas já seria verossímil imaginar uma outra cepa de postulantes aos mandatos.
Sonho? Talvez, mas o mundo civilizado nos oferece suficientes exemplos em que esses nossos devaneios primeiro mundistas coexistem com êxito e onde a sociedade usufrui de liberdades individuais, direitos, deveres e valores em sua plenitude e sem tutelas ou patrulhamentos ideológicos.
Novo? O que pode haver de novo em um pensamento estacionado há séculos e que jamais se mostrou eficaz ou verdadeiro?
Fica claro que essa imagem retirada da obra de Luís de Camões passa ao largo da verve intelectual dessa fraude empossada que sempre se mostrou tão obtusa quanto seu criador, ainda que ligeiramente melhor preparada academicamente. Certamente a citação é fruto de seus marqueteiros "dirceuguiados"...
Pois não é que, poucos dias após a declaração empedernida pela auto suficiência ébria do poder, o Velho do Restelo veio às ruas e mostrou uma cara lisa, jovem, lúcida e veementemente atuante, tão distante do pessimismo quanto avesso à mesmice dessa política corrompida e corruptora que se instalou no país pelas mãos do petismo e o aparelhamento pleno do estado com os arautos do inapto ranço sindicalista?!..
Pois é... Está escrito no Livro Sagrado: "Temei a ira dos mansos." Quem mais manso que o povo brasileiro? Quem mais acomodado que o Brasil da real classe media, aquela eterna pagadora dos delírios governamentais, das contas milionárias dessa estúpida máquina política do país? Até que o copo transbordou e o gigante adormecido resolveu levantar.
Nem vou aqui discutir as manipulações oriundas deste ou daquele grupo infiltrado nas massas. É irrelevante, pois a manifestação engordou, criou agendas próprias e dissociadas daquela contaminada e já segue ideais muito mais republicanos do que se poderia imaginar. A ficha caiu por excesso de abuso, por excesso de confiança na modorra permanente e o pouco pudor da tunga diária que nos impõem esses falsos representantes do povo. Sim, falsos, porquanto nada mais distante do povo que os milionários políticos; nada mais "zelite" que os novos ricos petistas, a começar pelo molusco que se tornou bilionário em oito anos - fez igualmente bilionário seu filho catador de bosta ao mudar a lei favorecendo a Oi - ou sua preposta que lhe segue os passos e conselhos!
Ora, escrevem os remunerados da mídia cooptada, trata-se de um movimento dismorfe, acéfalo e que não aponta caminhos, apenas reivindica generalidades sem receita!
Então vamos pontuar, um por um, cada ingrediente da receita de seriedade para criar um país de primeiro mundo, reduzir as possibilidades de desvio de conduta dos representantes das câmaras e senado e do executivo, além de pavimentar as ações de crescimento sustentável estabilizado e permanente. Nada complicado ou de difícil entendimento, apenas regras simples, objetivas e de fácil aplicação, embora muito provavelmente venham causar fortes reações alérgicas na atual classe política, principalmente no exército lulista e seus dependentes bolsistas... Vamos a eles:
1. O Voto é facultativo - direito é exercido por opção, nunca por obrigação; obrigação não é direito, é tutela. Não há Voto em Branco. Votos são Válidos ou Nulos e têm comprovante físico (papel) para o Eleitor para efeito de verificação/recontagem.
2. Usufrutuários de Bolsas sociais - todas curiosamente sem contrapartidas ou portas de saída para inserção na cadeia produtiva - não votam; há claro conflito de interesses.
3. Candidatos precisam, obrigatoriamente, ter formação adequada ao cargo a que concorrem. Por exemplo, a legisladores municipais, estaduais ou federais é exigido conhecimento legal (Direito) e a Prefeitos e Governadores conhecimento administrativo (Administração).
4. Vetada a possibilidade de promover o financiamento público de campanha. Os fundos de campanha são fruto de doações da sociedade através das Pessoas Físicas e em conformidade com suas declarações de renda, sendo vedada a contribuição de Pessoas Jurídicas sob qualquer pretexto.
5. Cargos eletivos limitam-se a dois mandatos, são remunerados como funcionários públicos (níveis de DAS) e respondem particularmente como tal por todas as suas despesas pessoais de residência, transporte, vestuário e alimentação, contribuem para o INSS, usufruem do sistema público de saúde como qualquer mortal assim como também para o FGTS, contando seu período de contribuição para sua aposentadoria da mesma forma que os outros trabalhadores, com isonomia de seus direitos e deveres.
6. Aos ex ocupantes de cargos públicos eletivos é vedada a participação direta ou indireta em empresas, associações, consórcios ou qualquer outra organização que mantenha contratos de serviços ou participe de licitações em qualquer dos níveis de governo por igual período de seus mandatos encerrados.
7. É vedada a todos os níveis de governo - municipal, estadual ou federal - a aplicação de recursos em publicidade de qualquer sorte de seus atos ou dos atos de seus ministérios, secretarias e demais órgãos de sua estrutura. Governos não fazem propaganda de si próprios ou de seus atos, mas sim atuam e cumprem suas prerrogativas constitucionais.
8. A independência dos poderes é para ser respeitada sem exceções, assim como sua relação harmônica e sem ingerências.
9. Auditoria permanente e independente em todos os níveis de governo, assim como o acompanhamento da evolução patrimonial dos ocupantes de cargos eletivos e seus familiares.
10. Extinção de toda e qualquer forma de indexação da economia. Valores são expressos na moeda corrente nacional e apresentam relação percentual com o objeto da taxação.
11. Municípios só podem ser criados quando a economia local provê arrecadação suficiente para a manutenção de sua estrutura, sendo vedados os repasses da União para sua subsistência. Retornam à condição original aqueles que não demonstrem independência financeira.
12. A Lei de Responsabilidade Fiscal é cláusula pétrea da administração pública em todos os níveis.
13. Partidos políticos representam ideologias claramente definidas e sustentam-se através das contribuições voluntárias que arrecadam, sendo extinto o repasse de fundos da União a título de Fundo Partidário como hoje praticado. Inexistem os horários políticos obrigatórios nas redes locais ou nacionais de comunicação; campanhas realizam-se no âmbito interno dos partidos, em eventos por estes promovidos e por estes financiados através das contribuições percebidas conforme dispõe o item 4.
14. Ocupantes de cargos eletivos gozam de imunidade restrita à tribuna de sua câmara de atuação, respondendo por seus atos fora desta específica circunscrição, sem foro privilegiado, como qualquer cidadão.
15. Os poderes constituídos existem para defender os direitos do cidadão, não os interesses do Estado contra o cidadão. A Polícia é unificada e atua em consonância com o Ministério Público em suas investigações.
16. Instalações e serviços públicos precisam ser modelo de qualidade e excelência sob todos os aspectos. É incoerente exigir da sociedade aquilo que não lhe é ofertado. Impostos de primeiro mundo, serviços idem.
Há mais, muito mais, a acrescentar, mas é possível interromper, por ora, a listinha de ingredientes, visto que já se alcança aqui uma boa receita de país sério e com possibilidade de progressos institucionais, sociais, econômicos e, por que não dizer, políticos.
Afinal, só com as novas regrinhas políticas já seria verossímil imaginar uma outra cepa de postulantes aos mandatos.
Sonho? Talvez, mas o mundo civilizado nos oferece suficientes exemplos em que esses nossos devaneios primeiro mundistas coexistem com êxito e onde a sociedade usufrui de liberdades individuais, direitos, deveres e valores em sua plenitude e sem tutelas ou patrulhamentos ideológicos.
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