Por William Amaral
Flu empata, Fla perde e UFC
166
Ruim para os dois.
Com um público pequeno, Vasco e Botafogo empataram no Maracanã e mantiveram
suas situações. Ruim para os dois, pior para o Vasco, que segue na ZR. Poupando
vários titulares, o Botafogo entrou em campo com mais vontade que o rival e
marcou logo aos 5 minutos, depois que Diogo Silva falhou ao cortar cruzamento e
a bola sobrou para Dankler, que bateu cruzado para abrir o placar. Um minuto
depois, Lodeiro arrancou do meio campo, bateu, Diogo Silva bateu roupa e a bola
voltou para o uruguaio, que ampliou. Após o segundo gol, o Fogão reduziu o
ímpeto e passou a explorar os contragolpes. Já pelo Vasco, Marlone e Montoya
tentavam algo, mas pouco para conseguir o empate. Veio a segunda etapa e com
ela, Juninho e Thalles nas vagas de Fillipe Soutto e Montoya. O time melhorou.
O Reizinho, que passou a mandar no meio-campo, bateu escanteio para Jomar, que
testou e diminuiu o placar. Vendo o esforço da equipe, a torcida vascaína
aumentou o apoio, e aos 22, Juninho cruzou para Pedro Ken, que completou para o
gol e empatou o jogo. O Botafogo se segurou como pôde, enquanto o Vasco buscou
a virada, que não veio por ótima intervenção de Jefferson em cobrança de falta
de Juninho, grande destaque do time cruzmaltino. A reação renovou a esperança
de dias melhores no Vasco, que tem agora 33 pontos e está na 17ª posição, a 3
pontos de sair da Zona. Já o Fogão chegou aos 50 e permanece em 4º. O Goiás vem
4 pontos atrás e passa a ameaçar a vaga na Libertadores do Glorioso.
Péssimo empate.
Jogando diante de sua torcida (mais de 20 mil presentes) e contra o
vice-lanterna, o Flu decepcionou e não passou de um empate com a Ponte Preta.
Era jogo para vencer, mas o desfalcadíssimo Fluminense não começou bem a
partida, e suas chegadas davam-se em chutes de longa distâncias e bolas
paradas. No intervalo, Luxa pôs Igor Julião na vaga de Eduardo, porém não
surtiu qualquer efeito e a Ponte passou a assustar mais ao longo do segundo
tempo. Aos 36, Rafael Ratão girou sobre Fábio Braga, bateu rasteiro e viu a
bola tocar no pé da trave, bater nas costas de Cavalieri e entrar. Desesperado,
o Tricolor buscou o empate de qualquer jeito e sem Fred e Sóbis, coube a um
adversário marcar para o Fluzão. Aos 39, após cruzamento da direita, Fábio Braga
furou, a bola tocou em Diego Sacoman e entrou. A pressão seguiu, Marcos Júnior
chegou a balançar as redes, mas estava impedido. O jogo chegou ao fim e as
vaias tiveram início. Com o resultado, o time de Luxa chegou aos 36 pontos e
está na 15ª posição, três acima da Zona de Rebaixamento.
Derrota dura.
Sonhando com o G-4, o desfalcado Flamengo entrou em campo diante do também remendado
Atlético, em Minas. A derrota doeu no time de Jayme de Almeida, que ficou a 10
pontos da Libertadores. O Galo começou melhor na partida e por pocuo não marcou
logo aos 12, em chute de Rosinei. O atacante Neto Berola foi o destaque
absoluto do primeiro tempo, criando diversas oportunidades para o time da casa,
enquanto o Flamengo pouco ameaçou. Na segunda etapa, o Urubu voltou com outra
atitude e em 10 minutos fez mais do que em toda a etapa inicial e só não abriu
o placar por conta de ótimas defesas de Victor. Aos 12, Luiz Antônio perdeu a
bola pela esquerda do campo de defesa, Lucas Cândido, o ladrão, avançou e
desferiu uma bomba no ângulo oposto de Felipe, que tentou chegar na bola, mas
ficou pelo caminho. Golaço. Depois de sofrer o gol, o Mengão pressionou em
busca do empate e teve boas chances com Carlos Eduardo e Bruninho, mas o placar
se manteve mesmo a favor do time mineiro. O Flamengo permaneceu com 40 pontos e
ocupa a 11ª posição.
UFC. Rolou no
último sábado, o UFC 166 e na luta principal, o fim de uma trilogia foi motivo
de tristeza para um brasileiro. Júnior Cigano, ex-campeão dos pesos-pesados,
teve a chance de retomar o cinturão de Cain Velásquez, mas foi destruído pelo
rival, que anotou um nocaute no 5º round. Com um ritmo impressionante, o
americano não tomou conhecimento do brasileiro, que não teve sequer tempo de
pensar durante todo o combate. Rosto desfigurado e fim da fila para o Brazuca,
que prometeu voltar mais forte. Na luta co-principal, Daniel Cormier bateu Roy
Nelson na decisão unânime. Também no card principal, os pesos-leves Gilbert
Melendez e Diego Sanchez protagonizaram uma das melhores lutas de todos os
tempos, que teve a vitória do primeiro na decisão unânime após uma verdadeira
guerra. Outro brasileiro presente no evento foi o peso-pesado Gabriel Napão,
que derrotou Shaw Jordan através de um nocaute no 1º round. O evento foi
espetacular e considerado um dos melhores dos últimos tempos.
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