Por Ricardo Vieira Ferreira - Por que construir o TPN - Terminal Ponta Negra? Dizem que será para desembarcar
40 % da produção de petróleo do pré-sal. O porto de Itaguaí já tem a infra-estrutura
para o transporte ao COMPERJ, por dutos.
A Petrobrás desviou a chegada do gasoduto do pré-sal - aquele de 300 km subaquático – para fora da área do porto de Jaconé, sinal que não precisa dele. Falam em exportar minério pelo mesmo porto e construir estaleiro para reparos aos barcos de apoio às plataformas de petróleo. Não há porto ‘limpo’, notadamente para desembarque de petróleo, desconhece-se estaleiro ‘limpo’, nem há como embarcar minério a granel sem poluir.
Os promotores desses projetos também não informam o que farão com os dejetos da lavagem desse petróleo, a ser feita na retro área do porto. Será que vão ser jogados no mar? No subsolo dessa área há um lençol aquático à flor da superfície – perfeitamente visível em fotografias aéreas - portanto não haverá como evitar a poluição da reserva e a consequente poluição das duas lagoas. Ademais, quer-se construir este porto em mar aberto, quase sempre com ondas fortes e altas. Em dias de vento forte, sobem a 2,5/3 metros e, quando de tempestades, esse mar sempre foi capaz de atravessar as dunas ao longo da costa e tornar salobros os brejos vizinhos.
Para fazer quebra-mares capazes de sustentar o violento impacto do mar, em profundidades de 40 a 50 metros de lâmina d’água, só com grandes enrocamentos. De onde virão as pedras? Será que vão destruir o cabo de Ponta Negra? É urgente que os interessados na proteção ao meio ambiente se conscientizem - inclusive os surfistas - do desastre inevitável que virá com a construção dos projetos do porto ‘Terminais Ponta Negra’ e das indústrias a instalar na sub-região de Jaconé.
Adeus às praias e não é só isto - o caminho natural, inelutável, das águas dessa sub-região, inclusive as subterrâneas, é de Ponta Negra em direção à lagoa de Jaconé e, desta, à de Saquarema - em ambas há pescaria artesanal, meio de sobrevivência de muitas famílias locais. Mais que isto, Jaconé já é balneário importante e centro de surfe de renome mundial. No mar forte correnteza de superfície, permanente, levará toda a poluição, de Ponta Negra a Saquarema, a Araruama e a Cabo Frio.
A Petrobrás desviou a chegada do gasoduto do pré-sal - aquele de 300 km subaquático – para fora da área do porto de Jaconé, sinal que não precisa dele. Falam em exportar minério pelo mesmo porto e construir estaleiro para reparos aos barcos de apoio às plataformas de petróleo. Não há porto ‘limpo’, notadamente para desembarque de petróleo, desconhece-se estaleiro ‘limpo’, nem há como embarcar minério a granel sem poluir.
Os promotores desses projetos também não informam o que farão com os dejetos da lavagem desse petróleo, a ser feita na retro área do porto. Será que vão ser jogados no mar? No subsolo dessa área há um lençol aquático à flor da superfície – perfeitamente visível em fotografias aéreas - portanto não haverá como evitar a poluição da reserva e a consequente poluição das duas lagoas. Ademais, quer-se construir este porto em mar aberto, quase sempre com ondas fortes e altas. Em dias de vento forte, sobem a 2,5/3 metros e, quando de tempestades, esse mar sempre foi capaz de atravessar as dunas ao longo da costa e tornar salobros os brejos vizinhos.
Para fazer quebra-mares capazes de sustentar o violento impacto do mar, em profundidades de 40 a 50 metros de lâmina d’água, só com grandes enrocamentos. De onde virão as pedras? Será que vão destruir o cabo de Ponta Negra? É urgente que os interessados na proteção ao meio ambiente se conscientizem - inclusive os surfistas - do desastre inevitável que virá com a construção dos projetos do porto ‘Terminais Ponta Negra’ e das indústrias a instalar na sub-região de Jaconé.
Adeus às praias e não é só isto - o caminho natural, inelutável, das águas dessa sub-região, inclusive as subterrâneas, é de Ponta Negra em direção à lagoa de Jaconé e, desta, à de Saquarema - em ambas há pescaria artesanal, meio de sobrevivência de muitas famílias locais. Mais que isto, Jaconé já é balneário importante e centro de surfe de renome mundial. No mar forte correnteza de superfície, permanente, levará toda a poluição, de Ponta Negra a Saquarema, a Araruama e a Cabo Frio.
QUE A NATUREZA SE DANE, O IMPORTANTE É A COMISSÃO E A DOAÇÃO DE CAMPANHA PRA SE MANTER MAMANDO NAS TETAS DO POVO COM ALGUM CARGO POLÍTICO. É TRISTE VER A NATUREZA SER DESTRUÍDA DESSA FORMA NAS BARBAS DO POVO. MAS, FAZER O QUE, FOI O POVO QUE REELEGEU ESSE PREFEITO DESTRUIDOR DA NATUREZA.
ResponderExcluirVeja a verdade dos fatos,http://saquaremaemdia.blogspot.com.br/
ResponderExcluirEsse tal de Ricardo Vieira é um hipócrita! Se fosse o seu candidato prefeito de Maricá, o tal de Delaroli, ele taria aqui defendendo com unhas e dentes o tal porto. Por que até parece, que se um empresário visse ao gabinete dele e dissesse que iria fazer um investimento no seu município de X bilhões, se ele iria recusar....a falsidade do joguinho político de vocês é ridículo. Acho Quaquá um prefeito péssimo, mas é mais do que normal ele como prefeito querer trazer investimentos pra cidade que ele governa...assim foi com Ricardo Queiroz com esse tal porto, que começou os seus rumores no governo dele, como também com o tal Resort. Do outro lado, na época, ficava Quaquá se colocando contra o Resort, mas tudo com o intuito de barrar a capitalização política que isso poderia trazer ao seu adversário. O mesmo ocorre agora com o tal porto, onde a oposição falida e tão suja quanto do município se põe contra a tal obra por pura conveniência política, e não por real preocupação ambiental.
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