Vereador suplente, cassado e inelegível, tomou posse na Câmara Municipal de Maricá

Apesar de considerado inelegível por oito anos e com o seu diploma cassado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico (Processo Nº 831-26.2012.6.19.0055), Marcello Vianna (PTB) tomou posse como vereador, no último dia 5, no lugar de Adelso Pereira que retornou à Secretaria Municipal de Iluminação Pública.

Marcello Vianna, nas últimas eleições, concorreu como candidato a vereador com o número 14.789 e teve 668 votos. Assim, conseguiu ficar como primeiro suplente pelo PTB na coligação Frente Trabalhista Progressista. Porém, no dia das eleições municipais em 07 de outubro de 2012 foi pego por um fiscal do TRE e por um policial civil efetuando suposta compra de votos, ocasião em que dois eleitores foram flagrados e presos com boa quantidade de dinheiro e 'santinhos' com a imagem e propaganda do então candidato.

De acordo com a sua defesa no processo, Marcello Vianna (PTB) afirmou não conhecer os homens e requereu a improcedência do pedido de inelegibilidade invocando o princípio do "in dúbio pro reo" (Modalidade prevista em processos criminais, quando há dúvida a respeito da autoria ou materialidade de uma suposta infração penal). No entanto, a juíza da 55ª Zona Eleitoral (Maricá), Juliane Mósso Beyruth de Freitas Guimarães, julgou improcedente o pedido do ex-candidato.

Nepotismo

Marcello Viana, durante o governo petista, andou à sombra das asas do prefeito Quaquá. Antes de tomar posse na câmara, estava trabalhando na Prefeitura como Assessor Especial na Secretaria de Projetos Especiais, vinculado ao gabinete do Prefeito e, segundo informações, recentemente, colocou a sua própria filha, grávida, na Secretaria de Assuntos Federativos que funciona no mesmo prédio da Projetos Especiais (http://www.marica.rj.gov.br/jom/jom_362.pdf).

Logo após recebermos a denúncia da suposta prática de nepotismo, no dia 21 de julho, entramos em contato com Marcello Vianna e o mesmo rebateu, eximindo-se de qualquer responsabilidade à nomeação de sua filha:

_Quem nomeia é o executivo. Primeiramente, eu não nomeio ninguém. Minha filha não estava gravida quando foi nomeada em fevereiro. Basta fazer as contas... E mais, o fato de estar grávida não a impede de trabalhar. Ela trabalha na Secretaria de Assuntos Federativos, desde da data da nomeação, como qualquer outro funcionário. Eu estou em outra Secretaria, trabalho com Projetos. Ela trabalha todos os dias, gravidez não é doença! Desculpe não posso considerar denúncia. Saiu no Jornal Oficial, portanto tem a publicidade necessária. Nunca escondi isso,  ponderou o novo vereador.

Comentários

  1. Quando a injustiça se torna lei...a rebeldia se torna obrigação.

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  2. NOSSO VEREADOR UMA OVA!

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  3. Em maricá, como em todo lugar que o PT comanda a lama já toma conta. os ratos já nao se escondem, lamentavel

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  4. A Secretaria de Assuntos Federativos tem tanta gente nomeada e que nem sabe o endereço para assinar o ponto. Tem um advogado que trabalha lá que a esposa dele esta em cargo de confiança desde o primeiro mandato e nunca foi lá, palavras dele mesmo. Roberto Almeida

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