A polícia está prestes a desbaratar um quadrilha de estelionatários que vem atuando desde o início deste ano na cidade de Maricá. Segundo informações, o fio da meada pode ter sido descoberto na última terça-feira (23), ocasião em que foram apreendidos nove caminhões num terreno utilizado pela Kat Entulho, que presta serviço de coleta de lixo para a Prefeitura daquela cidade.
De acordo com as investigações, os caminhões pertencem à GAP Comércio e Serviços Especiais Ltda, empresa fantasma de Fernando Trabach, suspeita de várias fraudes e irregularidades em diversos contratos firmados com o governo do Estado do Rio de Janeiro.
Ainda segundo informações, tal empresa, na verdade, pertence a George Augusto Pereira e, durante as investigações da Polícia, comprovou-se a inexistência da mesma. A Delegada Isabela Santoni, que investiga o caso, foi até o endereço descrito nos documentos dos veículos apreendidos, onde funciona a suposta empresa e, chegando lá, encontrou fortes indícios de irregularidades. Nessa operação a Delegada apreendeu todos os computadores, pois segundo ela, seus discos rígidos podem comprovar os crimes dessa suposta quadrilha.
A Kat Entulho Ambiental, que realiza a coleta de lixo em Maricá, também passa a ser alvo das investigações. A empresa iniciou um contrato com a Prefeitura de Maricá no início deste ano em caráter emergencial (sem licitação), por 180 dias, numa negociação de R$ 4,03 milhões. Embora este contrato já esteja vencido desde o último dia 7 de julho, a empresa continua operando normalmente no município.
A Prefeitura de Maricá, por sua vez, logo após a veiculação da notícia da apreensão dos caminhões no pátio da Kat Entulho, enviou nota ao IS demonstrando despreocupação e eximindo-se de quaisquer ligações ou responsabilidades junto à empresa contratada, garantindo, inclusive, que tal apreensão não afetará o serviço de coleta de lixo no município (veja a reportagem). No entanto, a mesma parece sim estar muito preocupada, pois dois dias após a apreensão dos referidos veículos, realizou um desfile com vários caminhões pelas ruas do centro da cidade (foto).
Além da Kat Entulho, a Prefeitura de Maricá, no início do governo Quaquá em 2009, fechou contrato com a empresa Delta Construção, envolvida em graves irregularidades, como formação de cartel, fraude em licitações públicas, doações suspeitas para campanhas eleitorais e prisão de funcionários sob acusação de fraude em licitação, entre outras, para prestar o serviço de coleta de lixo na cidade, também sem licitação e em caráter emergencial. Em março deste mesmo ano, ou seja, dois meses depois do contrato assinado, o jornal "O Globo" publicou a seguinte reportagem sobre a Delta:
"Campeã no recebimento de recursos injetados pela administração direta no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a empreiteira Delta Construção teve sua participação em obras do governo federal elevada em 1.311% em termos nominais (ou 721%, em valores corrigidos pela inflação) de 2000 a 2008. Pelas obras do principal programa do governo Lula, a empreiteira recebeu, até março deste ano, R$ 678 milhões. A curva de crescimento que ilustra a liberação de recursos federais é paralela à que registra a saúde financeira da Delta: de um patrimônio líquido de R$ 50 milhões, em 2000, chegou a R$ 504 milhões no ano passado, um aumento de 908%. Uma outra marca é registrada em seu desempenho: em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), sobre o terceiro trimestre de 2007, ela aparece como a empreiteira com o maior volume de contratos com irregularidades graves (nove). Uma delas, referente à construção da sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília. O ranking não foi atualizado pelo TCU."
Confira também:
http://www.maricainfo.com/2013/07/26/caminhoes-apreendidos-em-marica-sao-de-empresa-fantasma.html
De acordo com as investigações, os caminhões pertencem à GAP Comércio e Serviços Especiais Ltda, empresa fantasma de Fernando Trabach, suspeita de várias fraudes e irregularidades em diversos contratos firmados com o governo do Estado do Rio de Janeiro.
Ainda segundo informações, tal empresa, na verdade, pertence a George Augusto Pereira e, durante as investigações da Polícia, comprovou-se a inexistência da mesma. A Delegada Isabela Santoni, que investiga o caso, foi até o endereço descrito nos documentos dos veículos apreendidos, onde funciona a suposta empresa e, chegando lá, encontrou fortes indícios de irregularidades. Nessa operação a Delegada apreendeu todos os computadores, pois segundo ela, seus discos rígidos podem comprovar os crimes dessa suposta quadrilha.
A Kat Entulho Ambiental, que realiza a coleta de lixo em Maricá, também passa a ser alvo das investigações. A empresa iniciou um contrato com a Prefeitura de Maricá no início deste ano em caráter emergencial (sem licitação), por 180 dias, numa negociação de R$ 4,03 milhões. Embora este contrato já esteja vencido desde o último dia 7 de julho, a empresa continua operando normalmente no município.
A Prefeitura de Maricá, por sua vez, logo após a veiculação da notícia da apreensão dos caminhões no pátio da Kat Entulho, enviou nota ao IS demonstrando despreocupação e eximindo-se de quaisquer ligações ou responsabilidades junto à empresa contratada, garantindo, inclusive, que tal apreensão não afetará o serviço de coleta de lixo no município (veja a reportagem). No entanto, a mesma parece sim estar muito preocupada, pois dois dias após a apreensão dos referidos veículos, realizou um desfile com vários caminhões pelas ruas do centro da cidade (foto).
Além da Kat Entulho, a Prefeitura de Maricá, no início do governo Quaquá em 2009, fechou contrato com a empresa Delta Construção, envolvida em graves irregularidades, como formação de cartel, fraude em licitações públicas, doações suspeitas para campanhas eleitorais e prisão de funcionários sob acusação de fraude em licitação, entre outras, para prestar o serviço de coleta de lixo na cidade, também sem licitação e em caráter emergencial. Em março deste mesmo ano, ou seja, dois meses depois do contrato assinado, o jornal "O Globo" publicou a seguinte reportagem sobre a Delta:
"Campeã no recebimento de recursos injetados pela administração direta no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a empreiteira Delta Construção teve sua participação em obras do governo federal elevada em 1.311% em termos nominais (ou 721%, em valores corrigidos pela inflação) de 2000 a 2008. Pelas obras do principal programa do governo Lula, a empreiteira recebeu, até março deste ano, R$ 678 milhões. A curva de crescimento que ilustra a liberação de recursos federais é paralela à que registra a saúde financeira da Delta: de um patrimônio líquido de R$ 50 milhões, em 2000, chegou a R$ 504 milhões no ano passado, um aumento de 908%. Uma outra marca é registrada em seu desempenho: em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), sobre o terceiro trimestre de 2007, ela aparece como a empreiteira com o maior volume de contratos com irregularidades graves (nove). Uma delas, referente à construção da sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília. O ranking não foi atualizado pelo TCU."
Confira também:
http://www.maricainfo.com/2013/07/26/caminhoes-apreendidos-em-marica-sao-de-empresa-fantasma.html
Esse canalha alcoólatra é um verme sem cura que deve ser extirpado.Até quando a população vai trocar asfalto por voto.O povo tem o que merece.Queremos os R$5.000.000,00 de volta e a saída imediata desse ladrão.
ResponderExcluirvou ter que concordar com o Sr Cesar da Fonseca
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