Por William Amaral
Consórcio quer impor regras ao
torcedor no Maracanã
O Reizinho voltou.
Em meio a um turbilhão de problemas, a notícia da volta de Juninho Pernambucano
após sete meses deve animar os torcedores vascaínos. O jogador acertou um
contrato para jogar até o fim deste ano, recebendo um salário mínimo (R$ 678),
algumas bonificações por metas atingidas e mais as parcelas de uma dívida que o
Vasco mantém com ele. Juninho
deixou o Vasco no fim do ano passado se queixando do “ambiente sujo” de São
Januário, ambiente este que aparentemente não mudou. Ele estava no
New York RB, dos Estados Unidos.
Novidade. E a
criticada e absurda privatização do Maracanã começa a mostrar suas garras através
do Consórcio que administra o antigo palco do povo. Em entrevista realizada
ontem, João Borba, presidente do Consórcio afirmou
que deve implantar junto aos clubes cariocas, medidas para uma mudança de
comportamento do torcedor. Essas modificações seriam, dentre outras
coisas, proibição de bandeiras com mastro de bambus, instrumentos, como o
tradicional surdo das organizadas e até a proibição de que o torcedor fique de
pé e sem camisa no estádio. O Consórcio poderia aproveitar o embalo e pôr
ar-condicionado no Maracanã, pois no verão carioca e em jogos às 16 horas, é
duro ficar de camisa. Parece piada!
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