Artigo de Marcela Freitas - “Meu amor, o que você faria se só te restasse um dia? Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria?”. A música “O Último dia”, de Moska, parece ter sido inspirada no anúncio do fim do mundo, marcado para o próximo dia 21 de dezembro, segundo o calendário Maia. Será?
Segundo interpretações das previsões maias, esse dia marcará o fim das cinco eras pelas quais o planeta já passou e um grande desastre natural atingirá a Terra. Mas se o mundo vai realmente acabar, por que os mais renomados místicos e esotéricos do Brasil estão se reunindo para prever o futuro de 2013? Copa de 2014? Olimpíadas de 2016? Por conta de tantas especulações, a Agência Espacial Americana (Nasa) resolveu desmentir esses rumores. No dia 28 de novembro, a agência fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.
Segundo o físico Marcelo da Silva Freitas, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), as previsões do fim do mundo não são novas. Ele afirma que o tema voltou ao centro das discussões por conta do filme “2012”, que apresenta o dia 21 de dezembro como sendo o dia do juízo final. “As previsões de que o mundo ou a vida na Terra vão acabar são recorrentes e várias culturas possuem uma. Mas essas previsões em geral não possuem data”, explicou.
Apesar de não acreditar em datas, o físico aposta sim num fim do mundo. “Com certeza, a vida na Terra irá se extinguir quando o Sol “queimar”, mas a estimativa é que isso ainda leve cinco bilhões de anos para acontecer. Antes disso, é provável que a Terra se choque com um grande cometa. O impacto jogaria poeira em enorme quantidade, o que causaria um tipo de “inverno nuclear”, que recebe esse nome porque também poderia ser causado por armas nucleares”, explicou.
O astrônomo amador responsável pelo Clube de Astronomia de São Gonçalo, Milton César Vasconcelos Machado, também não acredita que o mundo vá acabar neste dia. “O mundo pode acabar a qualquer momento, mas não em uma data pré-determinada. Um asteroide, que não foi mapeado, pode cair sobre a Terra, como aconteceu há 65 bilhões de anos na Era dos Dinossauros. Explosões e tempestades solares também podem prejudicar a Terra. Mas não é possível fazer qualquer previsão a esse respeito. A Nasa tem um programa de rastreamento do Sol que tenta mapeá-lo, mas como o céu é muito grande não é possível saber um todo sobre ele. Não é possível fazer uma previsão dessa magnitude e não há motivo crível para se acreditar em datas”, apontou.
O professor de História da América, da Uerj, Paulo Seda, explica que existe um erro na interpretação da Teoria dos Maias. “Criaram uma ideia errônea sobre a Teoria dos Maias. O que acontece é que aquele povo acreditava que a vida se dava em ciclos de começo e fim, e isso acabou sendo associado ao apocalipse. Os Maias acreditavam que após cada ciclo, uma grande catástrofe ocorreria, dando início a uma nova era. Mas isso acontecia na região deles, que era vulcânica. Por isso, começou essa retórica de fim do mundo. Recentemente, alguns vestígios de um calendário Maia foram encontrados e iam além de 2012, dando assim por finalizada essa teoria”, esclareceu.
CONHEÇA OS MAIAS
A civilização Maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por sua língua escrita (único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos. Inicialmente estabelecidas durante o período pré-clássico (1000 a.C. a 250 d.C.), muitas cidades maias atingiram o seu mais elevado estado de desenvolvimento durante o período clássico (250 d.C. a 900 d.C.), continuando a se desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis. No seu auge, era uma das mais densamente povoadas e culturalmente dinâmicas sociedades do mundo.
Segundo interpretações das previsões maias, esse dia marcará o fim das cinco eras pelas quais o planeta já passou e um grande desastre natural atingirá a Terra. Mas se o mundo vai realmente acabar, por que os mais renomados místicos e esotéricos do Brasil estão se reunindo para prever o futuro de 2013? Copa de 2014? Olimpíadas de 2016? Por conta de tantas especulações, a Agência Espacial Americana (Nasa) resolveu desmentir esses rumores. No dia 28 de novembro, a agência fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.
Segundo o físico Marcelo da Silva Freitas, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), as previsões do fim do mundo não são novas. Ele afirma que o tema voltou ao centro das discussões por conta do filme “2012”, que apresenta o dia 21 de dezembro como sendo o dia do juízo final. “As previsões de que o mundo ou a vida na Terra vão acabar são recorrentes e várias culturas possuem uma. Mas essas previsões em geral não possuem data”, explicou.
Apesar de não acreditar em datas, o físico aposta sim num fim do mundo. “Com certeza, a vida na Terra irá se extinguir quando o Sol “queimar”, mas a estimativa é que isso ainda leve cinco bilhões de anos para acontecer. Antes disso, é provável que a Terra se choque com um grande cometa. O impacto jogaria poeira em enorme quantidade, o que causaria um tipo de “inverno nuclear”, que recebe esse nome porque também poderia ser causado por armas nucleares”, explicou.
O astrônomo amador responsável pelo Clube de Astronomia de São Gonçalo, Milton César Vasconcelos Machado, também não acredita que o mundo vá acabar neste dia. “O mundo pode acabar a qualquer momento, mas não em uma data pré-determinada. Um asteroide, que não foi mapeado, pode cair sobre a Terra, como aconteceu há 65 bilhões de anos na Era dos Dinossauros. Explosões e tempestades solares também podem prejudicar a Terra. Mas não é possível fazer qualquer previsão a esse respeito. A Nasa tem um programa de rastreamento do Sol que tenta mapeá-lo, mas como o céu é muito grande não é possível saber um todo sobre ele. Não é possível fazer uma previsão dessa magnitude e não há motivo crível para se acreditar em datas”, apontou.
O professor de História da América, da Uerj, Paulo Seda, explica que existe um erro na interpretação da Teoria dos Maias. “Criaram uma ideia errônea sobre a Teoria dos Maias. O que acontece é que aquele povo acreditava que a vida se dava em ciclos de começo e fim, e isso acabou sendo associado ao apocalipse. Os Maias acreditavam que após cada ciclo, uma grande catástrofe ocorreria, dando início a uma nova era. Mas isso acontecia na região deles, que era vulcânica. Por isso, começou essa retórica de fim do mundo. Recentemente, alguns vestígios de um calendário Maia foram encontrados e iam além de 2012, dando assim por finalizada essa teoria”, esclareceu.
CONHEÇA OS MAIAS
A civilização Maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por sua língua escrita (único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos. Inicialmente estabelecidas durante o período pré-clássico (1000 a.C. a 250 d.C.), muitas cidades maias atingiram o seu mais elevado estado de desenvolvimento durante o período clássico (250 d.C. a 900 d.C.), continuando a se desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis. No seu auge, era uma das mais densamente povoadas e culturalmente dinâmicas sociedades do mundo.
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