Artigo de Márcia Benevides Leal / do Território Livre - De certo que não acharemos muitos inocentes. Não há como prosseguir na mentira geográfica e legal. Pois isso significa destruição e óbitos. E, não há como considerar crime ambiental, muito embora ele esteja presente. As leis têm hierarquia e por isso é preciso ir atrás do que foi ferido antes, e se o que foi ferido antes é mais ou de igual importância e suas conseqüências, quem se omite sabendo talvez esteja delinquindo mais que os facínoras do passado!Tentaram disfarçar terrenos de marinha e terras sob as águas lagunares em terras próprias, tentando usar o INCRA para obter aforamento e talvez também resolver o problema fundiário. Tudo começou a partir da década de 40. Mas, além de conseguirem 72 km² abaixo da RJ 106/áreas de sesmarias, também se fez terras acima delas, pois eram áreas alagadas e outras eram de influência das lagoas.
Esconderam a ligação das águas lagunares por trás da Pedra de Ponta para ajudar a fabricar o campo de golfe do Roberto Marinho e outras terras mais! Agora, nos colocam em uma área de risco que nunca para de crescer. Para um município que contribuía com 30% da pesca no RJ, com 10 toneladas por dia somente dentro das lagoas, é um absurdo dizer que temos 12 colônias de pesca com 460 quilos de pescado entre mar e lagoas; para quê isso, se em 1951 eram quatro colônias com 850 pescadores sendo 500 com registro na Capitania dos Portos! Tudo vai ficando mais grave a cada dia e com a conivência de autoridades e parte da sociedade civil atrás de projetos!
Confira mais detalhes e as ilustrações acessando o link abaixo:
http://www.marica.com.br/2012/pdf/3011mbl.pdf
Olá,
ResponderExcluirNão sou uma pessoa ignorante. Tenho, o que consideram, uma excelente formação, mas... não entendi em sua plenitude, o artigo da Márcia. Sei do que trata mas achei confuso. Quero entender para poder participar!
Abraços sinceros,