Jornal do Brasil - No que pese ter apoiado os candidatos Rodrigo Neves (PT) e Antonio Francisco Neto (PMDB), vitoriosos em Niterói e Volta Redonda, o governador Sérgio Cabral sofreu importantes derrotas em alguns dos sete municípios fluminenses onde ocorreram eleições neste segundo turno.
Em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado – só perde para a capital – e município que sofrerá forte influência econômica por conta da instalação do Polo Petroquímico em Itaboraí, cidade vizinha, a prefeitura foi conquistada por Neilton Mulim, do PR.
Ele obteve 56,78% sobre o candidato do PDT Adolfo Konder. Mulin é mais do que um aliado, uma espécie de discípulo do ex-governador Anthony Garotinho que se empenhou pessoalmente nesta eleição.
Em Nova Iguaçu, o vitorioso Nelson Bornier - 55,36% sobre Sheila Gama (PDT), com 44,64%, embora seja do PMDB, não reza pela mesma cartilha que o governador Cabral. Em Duque de Caxias, Cabral chegou a levar o vice-presidente Michel Temer para a campanha de seu candidato, o ex-prefeito Washington Reis (PMDB).
O grande vitorioso foi o deputado federal e ex-secretário do governo Cabral, Alexandre Cardoso, do PSB. O socialista obteve 51,53%, numa eleição em que o jogo foi pesado, contra 48,47% do seu adversário. No caso, outro vitorioso foi o senador Lindbergh Farias que apoiou abertamente Cardoso.
Outra derrota para Cabral foi em Petrópolis, em que retorna à prefeitura o socialista Rubem Bomtempo que travou ferrenha disputa com o peemedebista Bernardo Rossi.
Bomtempo fechou com 56,05% contra 43,95% de Rossi. Lá também se empenharam Cabral e o presidente do PMDB, Jorge Picciani, a favor de Rossi. A disputa ali ainda pode não ter terminado, devido a processos pendentes de serem resolvidos na Justiça Eleitoral.
Em Volta Redonda, onde Neto com 55,15% superou os 44,85% obtidos por Jorge Oliveira, Zoinho, Cabral pode gabar-se por ter derrotado um candidato do seu arqui-inimigo Anthony Garotinho, que se empenhou bastante no pleito daquele município do sul-fluminense.
A Vitória de Niterói - Neves com 52,55% contra 47,45% de Felipe Peixoto -, na verdade, tem muito mais de derrota do PDT do atual prefeito Jorge Roberto da Silveira, cuja popularidade foi a zero, após praticamente abandonar a cidade. O PMDB se dividiu. Enquanto Picciani apoiou Sérgio Zveiter, do PSD, Cabral ficou com Neves, seu ex-secretário de Assistência Social, deixando de lado Peixoto, outro ex-secretário estadual.
Sua expectativa é contar com o apoio de Neves para a candidatura de Luiz Fernando Pezão, seu atual vice, na sua sucessão. Cabral tenta conquistar petistas que se oponham à candidatura própria do partido, no caso, o senador Lindbergh Farias. Apesar do péssimo final de gestão do governo de Jorge Roberto, Felipe Peixoto, candidato lançado pelo PDT à revelia do atual prefeito que defendia o deputado estadual Comte Bittencourt, conseguiu chegar ao segundo turno e ainda obteve 47% dos votos.
Por fim, em Belford Roxo, o comunista Dennis Dauttmam (PC do B) conquistou 61,46% dos votos contra o deputado estadual Waguinho, que se limitou a conquistar nas urnas 38,54% de todos os votos.
Em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado – só perde para a capital – e município que sofrerá forte influência econômica por conta da instalação do Polo Petroquímico em Itaboraí, cidade vizinha, a prefeitura foi conquistada por Neilton Mulim, do PR.
Ele obteve 56,78% sobre o candidato do PDT Adolfo Konder. Mulin é mais do que um aliado, uma espécie de discípulo do ex-governador Anthony Garotinho que se empenhou pessoalmente nesta eleição.
Em Nova Iguaçu, o vitorioso Nelson Bornier - 55,36% sobre Sheila Gama (PDT), com 44,64%, embora seja do PMDB, não reza pela mesma cartilha que o governador Cabral. Em Duque de Caxias, Cabral chegou a levar o vice-presidente Michel Temer para a campanha de seu candidato, o ex-prefeito Washington Reis (PMDB).
O grande vitorioso foi o deputado federal e ex-secretário do governo Cabral, Alexandre Cardoso, do PSB. O socialista obteve 51,53%, numa eleição em que o jogo foi pesado, contra 48,47% do seu adversário. No caso, outro vitorioso foi o senador Lindbergh Farias que apoiou abertamente Cardoso.
Outra derrota para Cabral foi em Petrópolis, em que retorna à prefeitura o socialista Rubem Bomtempo que travou ferrenha disputa com o peemedebista Bernardo Rossi.
Bomtempo fechou com 56,05% contra 43,95% de Rossi. Lá também se empenharam Cabral e o presidente do PMDB, Jorge Picciani, a favor de Rossi. A disputa ali ainda pode não ter terminado, devido a processos pendentes de serem resolvidos na Justiça Eleitoral.
Em Volta Redonda, onde Neto com 55,15% superou os 44,85% obtidos por Jorge Oliveira, Zoinho, Cabral pode gabar-se por ter derrotado um candidato do seu arqui-inimigo Anthony Garotinho, que se empenhou bastante no pleito daquele município do sul-fluminense.
A Vitória de Niterói - Neves com 52,55% contra 47,45% de Felipe Peixoto -, na verdade, tem muito mais de derrota do PDT do atual prefeito Jorge Roberto da Silveira, cuja popularidade foi a zero, após praticamente abandonar a cidade. O PMDB se dividiu. Enquanto Picciani apoiou Sérgio Zveiter, do PSD, Cabral ficou com Neves, seu ex-secretário de Assistência Social, deixando de lado Peixoto, outro ex-secretário estadual.
Sua expectativa é contar com o apoio de Neves para a candidatura de Luiz Fernando Pezão, seu atual vice, na sua sucessão. Cabral tenta conquistar petistas que se oponham à candidatura própria do partido, no caso, o senador Lindbergh Farias. Apesar do péssimo final de gestão do governo de Jorge Roberto, Felipe Peixoto, candidato lançado pelo PDT à revelia do atual prefeito que defendia o deputado estadual Comte Bittencourt, conseguiu chegar ao segundo turno e ainda obteve 47% dos votos.
Por fim, em Belford Roxo, o comunista Dennis Dauttmam (PC do B) conquistou 61,46% dos votos contra o deputado estadual Waguinho, que se limitou a conquistar nas urnas 38,54% de todos os votos.
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