Marcelo Bessa / da Redação - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), em parceria com a Polícia Federal, começou, na manhã desta quarta-feira, a realização de uma grande operação dentro da Prefeitura de São Gonçalo a fim de apurar denúncia sobre suposto uso da máquina pública para atribuir vantagens à campanha eleitoral do candidato a prefeito Adolfo Konder (PDT).
A sede do município foi interditada e somente os servidores concursados tiveram autorização para entrar no prédio. Lá, os agentes federais e fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam computadores e documentos pertencentes ao departamento de pessoal e do setor de recursos humanos. Além dessas apreensões, foi apreendido, no pátio do estacionamento da Prefeitura, um ônibus adesivado com propaganda de um candidato a vereador, do mesmo partido de Konder.
Durante a operação, em outra frente, cerca de cem funcionários da prefeitura foram encontrados dentro de um galpão localizado no bairro do mutondo, utilizado como comitê de campanha do candidato. De acordo com a assessoria do TRE, os funcionários estariam sendo obrigados a trabalhar na campanha como cabos eleitorais. Além dos servidores da prefeitura, a polícia encontrou no local, computadores que foram apreendidos para a investigação e papéis impressos que serão analisados para verificar se foram utilizados como material de campanha.
Entenda o caso
Na segunda-feira, o procurador regional eleitoral no Rio, Mauricio da Rocha Ribeiro, pediu à promotoria a abertura de uma investigação sobre o uso da máquina pública em São Gonçalo. De acordo com o procurador, a denúncia foi baseada numa reportagem da TV Bandeirantes, que mostra o momento em que funcionários do município vão ao comitê central da campanha do candidato e assinam uma lista de presença, na qual consta o número da matrícula e a secretaria em que trabalham. De lá, eles dirigem-se a diversos pontos da cidade para fazer panfletagem para o candidato pedetista. Miguel Moraes, candidato a vice da chapa de Konder, que também é vereador no município, admitiu que funcionários da prefeitura trabalharam na campanha, mas somente fora do horário do expediente.
"Eles são voluntários. Não recebem nada em troca. Trabalham apenas fora do horário do expediente", alegou.
Konder teve 41,65% dos votos válidos no primeiro turno, contra 25,22% de Neilton Mulim (PR). Os dois disputam o segundo turno. São Gonçalo é o segundo maior colégio eleitoral do estado, com 665.326 eleitores.
Nota da Prefeitura
A prefeitura de São Gonçalo se manifestou, através de nota, informando que após o horário de expediente, os funcionários são livres para fazerem o que bem entenderem. Negou ter solicitado ou imposto que os momentos de folga fossem destinados a qualquer trabalho voluntário na campanha do candidato em questão. "Se existe alguma denúncia séria, a prefeitura nunca se omitiu, nem se omitirá em identificar e punir os responsáveis por qualquer desvio de conduta", informou o documento. A assessoria de Konder ainda não se posicionou sobre o fato.
A sede do município foi interditada e somente os servidores concursados tiveram autorização para entrar no prédio. Lá, os agentes federais e fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam computadores e documentos pertencentes ao departamento de pessoal e do setor de recursos humanos. Além dessas apreensões, foi apreendido, no pátio do estacionamento da Prefeitura, um ônibus adesivado com propaganda de um candidato a vereador, do mesmo partido de Konder.
Adolfo Konder |
Durante a operação, em outra frente, cerca de cem funcionários da prefeitura foram encontrados dentro de um galpão localizado no bairro do mutondo, utilizado como comitê de campanha do candidato. De acordo com a assessoria do TRE, os funcionários estariam sendo obrigados a trabalhar na campanha como cabos eleitorais. Além dos servidores da prefeitura, a polícia encontrou no local, computadores que foram apreendidos para a investigação e papéis impressos que serão analisados para verificar se foram utilizados como material de campanha.
Entenda o caso
Na segunda-feira, o procurador regional eleitoral no Rio, Mauricio da Rocha Ribeiro, pediu à promotoria a abertura de uma investigação sobre o uso da máquina pública em São Gonçalo. De acordo com o procurador, a denúncia foi baseada numa reportagem da TV Bandeirantes, que mostra o momento em que funcionários do município vão ao comitê central da campanha do candidato e assinam uma lista de presença, na qual consta o número da matrícula e a secretaria em que trabalham. De lá, eles dirigem-se a diversos pontos da cidade para fazer panfletagem para o candidato pedetista. Miguel Moraes, candidato a vice da chapa de Konder, que também é vereador no município, admitiu que funcionários da prefeitura trabalharam na campanha, mas somente fora do horário do expediente.
"Eles são voluntários. Não recebem nada em troca. Trabalham apenas fora do horário do expediente", alegou.
Konder teve 41,65% dos votos válidos no primeiro turno, contra 25,22% de Neilton Mulim (PR). Os dois disputam o segundo turno. São Gonçalo é o segundo maior colégio eleitoral do estado, com 665.326 eleitores.
Nota da Prefeitura
A prefeitura de São Gonçalo se manifestou, através de nota, informando que após o horário de expediente, os funcionários são livres para fazerem o que bem entenderem. Negou ter solicitado ou imposto que os momentos de folga fossem destinados a qualquer trabalho voluntário na campanha do candidato em questão. "Se existe alguma denúncia séria, a prefeitura nunca se omitiu, nem se omitirá em identificar e punir os responsáveis por qualquer desvio de conduta", informou o documento. A assessoria de Konder ainda não se posicionou sobre o fato.
Só rindo, pois se sabe que a prefeitura tem mais funcionarios sem concurso que concursados e, desde sempre se sabe que esse pessoal é obrigado a trabalhar nas eleições para canditatos da prefeitura, que os emprega, além de usarem os carros do estado e federais da saúde, nas campanhas. Rs, estou bobo de terem denunciados os fatos, rs.
ResponderExcluirSão Gonçalo, Niterói, Maricá é tudo a mesma falta de pudor. Um bando de políticos arrombadores dos cofres públicos.
ResponderExcluirPorque o mesmo não aconteceu em Marica??? Vivemos mesmo numa cidade sem lei!!!
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