Conforme a notícia divulgada no início da semana passada, em primeira mão, pelo ItaipuaçuSite sobre o pedido de exoneração do cargo, enviado ao prefeito washington Quaquá (PT) pela secretária de Administração Maria Helena Alves Oliveira, a secretaria de Comunicação enviou, nesta sexta-feira (22), uma nota comunicando, oficialmente, a sua saída da prefeitura de Maricá.
Segundo a nota, Maria Helena, que esteve à frente das pastas da Fazenda e Administração como secretária e chefiou a agência municipal de Desenvolvimento e da área de Tecnologia da Informação, decidiu aceitar uma proposta de trabalho de um outro município, entre outros convites que, supostamente, segundo ela, recebera.
A secretária chegou em Maricá no dia 1º de julho de 2010 após um conturbado período no comando da secretaria municipal de Finanças de Nova Iguaçu - RJ, durante a gestão do prefeito Lindbergh Farias (PT). Durante esse período, tentou implantar um milionário esquema de desvio de dinheiro público com contratações de funcionários fantasmas e licitações fraudulentas, nas quais, segundo denúncias, favorecia a empresa DSF, de sua família, representada por Flávio Consoline. Entretanto, após uma reportagem da revista "Isto é", denunciando o esquema baseado em relatos e denúncias de alguns servidores municipais, o vereador Marcelo Ramos abriu uma Sindicância e Ação Popular, culminando no desembarque, na cidade, de uma Força-Tarefa liderada pelo Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marfan Vieira, composta por três promotores do núcleo de Tutelas Coletivas, dois promotores criminais, além da delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), fazendo com que a secretária arrumasse as suas malas e, a convite do então prefeito Amazonino Mendes, passou alguns meses à frente da Secretária Municipal de Finanças e Controle Interno da Prefeitura de Manaus.
Especialista em Finanças e Direito Tributário, peça importante no esquema do mensaleiro José Dirceu para captação dos royalties do Pré-Sal, Maria Helena foi enviada à Maricá para assumir pastas e áreas estratégicas (Fazenda, Executiva, TI, Controle Interno, RH e Administração) e, junto com o ex- chefe da Casa Civil do governo Lula, Marcelo Sereno e o ex-secretário de Saúde de Itaperuna -RJ, Carlos Alberto Malta Carpi, comandaram um ambicioso esquema de corrupção jamais visto na história do município de Maricá.
Sem a menor cerimônia, a nova secretária colocou Flávio Consoline, representante da DSF, nas Comissões para compra milionária de pacotes de software. Maria Helena, ao longo de sua administração, foi responsável pela assinatura de vários contratos com suspeita de superfaturamento e favorecimento de empresas ligadas à ela, como o polêmico caso, na época, do escandaloso contrato firmado entre a prefeitura e a empresa LM Lumar para locação de veículos à prefeitura por R$ 3 milhões
Além do contrato com a LM Lumar, através de um outro, envolvendo a compra de 700 aparelhos de ar condicionado da marca Eletrolux, no qual foram entregues aparelhos de outra marca com diferença de preço aquém do que foi contratado, detectou-se uma manobra suspeita de desvio de verba pública.
Sobre a LM Lumar, a secretária, numa audiência pública em 3 de outubro do ano passado, na câmara dos vereadores, na qual fora convocada para dar explicações sobre as denúncias que, à época, vieram à tona, desmentiu que seria a dona de tal empresa, mas confirmou que a funcionária comissionada tida como sócia da empresa, Rosana Francisco de Moura Correia, realmente, trabalhava na prefeitura durante o processo licitatório, entretanto, que não houve nenhuma ilegalidade, pois, segundo a sua declaração, a mesma seria, apenas, uma "Procuradora" da empresa e não a dona. Dias antes da sabatina à secretária na câmara, o contrato com a LM Lumar foi cancelado.
Maria Helena foi responsável pela implantação do programa Cidade Inteligente, patrocinado com recursos do Governo Federal, porém, a população, alvo principal do benefício, nunca pôde usufruir do serviço, falsamente anunciado como "Internet grátis da prefeitura".
Ao longo desses dois anos, dezenas de escândalos sobre "maracutaias" na gestão do prefeito petista Washington Quaquá, rechearam as páginas dos veículos locais de comunicação. Há cerca de duas semana, o delegado José William de Medeiros, da 82ºDP, enviou intimação à secretária para dar explicações sobre o remanejamento de uma verba orçamentária de cerca de R$ 160 milhões em julho de 2011. Além desses fatos, uma matéria, também recentemente publicada na "Veja", na qual a revista denuncia inúmeras facetas do esquema de corrupção e aponta a secretária Maria Helena como sendo uma das peças importantes do esquema montado por José Dirceu em Maricá, referindo-se a ela como sendo a "dona da caneta", por causa de suas assinaturas na maioria desses supostos contratos suspeitos de terem sido firmados sob a égide da ilegalidade.
Até o momento não há qualquer informação sobre qual será o paradeiro do novo destino de Maria Helena Alves Oliveira.
Segundo a nota, Maria Helena, que esteve à frente das pastas da Fazenda e Administração como secretária e chefiou a agência municipal de Desenvolvimento e da área de Tecnologia da Informação, decidiu aceitar uma proposta de trabalho de um outro município, entre outros convites que, supostamente, segundo ela, recebera.A secretária chegou em Maricá no dia 1º de julho de 2010 após um conturbado período no comando da secretaria municipal de Finanças de Nova Iguaçu - RJ, durante a gestão do prefeito Lindbergh Farias (PT). Durante esse período, tentou implantar um milionário esquema de desvio de dinheiro público com contratações de funcionários fantasmas e licitações fraudulentas, nas quais, segundo denúncias, favorecia a empresa DSF, de sua família, representada por Flávio Consoline. Entretanto, após uma reportagem da revista "Isto é", denunciando o esquema baseado em relatos e denúncias de alguns servidores municipais, o vereador Marcelo Ramos abriu uma Sindicância e Ação Popular, culminando no desembarque, na cidade, de uma Força-Tarefa liderada pelo Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marfan Vieira, composta por três promotores do núcleo de Tutelas Coletivas, dois promotores criminais, além da delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), fazendo com que a secretária arrumasse as suas malas e, a convite do então prefeito Amazonino Mendes, passou alguns meses à frente da Secretária Municipal de Finanças e Controle Interno da Prefeitura de Manaus.
Especialista em Finanças e Direito Tributário, peça importante no esquema do mensaleiro José Dirceu para captação dos royalties do Pré-Sal, Maria Helena foi enviada à Maricá para assumir pastas e áreas estratégicas (Fazenda, Executiva, TI, Controle Interno, RH e Administração) e, junto com o ex- chefe da Casa Civil do governo Lula, Marcelo Sereno e o ex-secretário de Saúde de Itaperuna -RJ, Carlos Alberto Malta Carpi, comandaram um ambicioso esquema de corrupção jamais visto na história do município de Maricá.
Sem a menor cerimônia, a nova secretária colocou Flávio Consoline, representante da DSF, nas Comissões para compra milionária de pacotes de software. Maria Helena, ao longo de sua administração, foi responsável pela assinatura de vários contratos com suspeita de superfaturamento e favorecimento de empresas ligadas à ela, como o polêmico caso, na época, do escandaloso contrato firmado entre a prefeitura e a empresa LM Lumar para locação de veículos à prefeitura por R$ 3 milhões
Além do contrato com a LM Lumar, através de um outro, envolvendo a compra de 700 aparelhos de ar condicionado da marca Eletrolux, no qual foram entregues aparelhos de outra marca com diferença de preço aquém do que foi contratado, detectou-se uma manobra suspeita de desvio de verba pública.
Sobre a LM Lumar, a secretária, numa audiência pública em 3 de outubro do ano passado, na câmara dos vereadores, na qual fora convocada para dar explicações sobre as denúncias que, à época, vieram à tona, desmentiu que seria a dona de tal empresa, mas confirmou que a funcionária comissionada tida como sócia da empresa, Rosana Francisco de Moura Correia, realmente, trabalhava na prefeitura durante o processo licitatório, entretanto, que não houve nenhuma ilegalidade, pois, segundo a sua declaração, a mesma seria, apenas, uma "Procuradora" da empresa e não a dona. Dias antes da sabatina à secretária na câmara, o contrato com a LM Lumar foi cancelado.
Maria Helena foi responsável pela implantação do programa Cidade Inteligente, patrocinado com recursos do Governo Federal, porém, a população, alvo principal do benefício, nunca pôde usufruir do serviço, falsamente anunciado como "Internet grátis da prefeitura".
Ao longo desses dois anos, dezenas de escândalos sobre "maracutaias" na gestão do prefeito petista Washington Quaquá, rechearam as páginas dos veículos locais de comunicação. Há cerca de duas semana, o delegado José William de Medeiros, da 82ºDP, enviou intimação à secretária para dar explicações sobre o remanejamento de uma verba orçamentária de cerca de R$ 160 milhões em julho de 2011. Além desses fatos, uma matéria, também recentemente publicada na "Veja", na qual a revista denuncia inúmeras facetas do esquema de corrupção e aponta a secretária Maria Helena como sendo uma das peças importantes do esquema montado por José Dirceu em Maricá, referindo-se a ela como sendo a "dona da caneta", por causa de suas assinaturas na maioria desses supostos contratos suspeitos de terem sido firmados sob a égide da ilegalidade.
Até o momento não há qualquer informação sobre qual será o paradeiro do novo destino de Maria Helena Alves Oliveira.
Como um vampiro, vai para outro município sugar o sangue (dinheiro público) dos cidadãos de bem. Em um país sério, esse tipo de gente amarga uns bons anos atrás das grades.
ResponderExcluirQual será a próxima vítima?
ResponderExcluirSecretária: atualize o seu endereço no MP-RJ e na Federal, se não quiser ser caçada por edital e camburão com ordem de xilindró...
ResponderExcluirPuxa! Isso não se faz!
ResponderExcluirAgora que o “pulha” estava se acostumando com a “feinha”, ela vai embora.
Pior é que pela Lei de Murphy, Maricá pode ter uma “Secretária”, ainda, pior do que essa “feinha”.
Isso pode?
e os outros que ela trouxe de nova iguaçu, como o secretario roberto santiago( sínico) e a sub secretaria maristela?
ResponderExcluirFora com ela e com toda a corja que veio junto no pacote. A certeza da impunidade é que da condições deste bando de ladrões ,assasinos se estabelecerem. O sr. Ricardo Queiroz desde de 2004 responde a processos por improbidade e outros, mesmo assim conseguiu se reeleger. Serviu como exemplo, com up grade para este bando que se encontra hoje na prefeitura, muitos herdados das administrações anteriores. Vamos ver aonde vai chegar. Corrupção tem que ser tratada como crime hediondo, para colocar um freio nesta corja, que se encontra hoje em todos os niveis de governo e em setores da sociedade.
ResponderExcluirOs ratos são os primeiros a abandonar o navio. Já outros como o Jose Dirceu, preferem colocar fogo no circo e ficar do lado de fora batendo palmas.
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