Os moradores da Travessa Figueira, na localidade de Liz Maria, em Inoã, Maricá, vivem uma situação inusitada. A prefeitura, que deveria ser a responsável pelo calçamento da via, fez o serviço oposto: retirou o que existia. Apenas a metade da travessa ficou com pavimentação, mas com a promessa de que obras no local seriam feitas para melhorar as enchentes e que durariam pouco tempo.
Mais de três anos passaram e as obras não retornaram. O aposentado Jorge Antunes de Matos, 77 anos, disse que nunca houve um descaso tão grande.
“A promessa da prefeitura era dar um jeito nas enchentes. Iam colocar a pavimentação mais para baixo para a água da chuva não invadir as casas. Retiraram o asfalto e, agora, estamos com água tomando conta da travessa, casas cheias quando chove muito e lama até a canela”, desabafou Jorge.
Um documento, datado de fevereiro de 2009, é a prova que a luta dos moradores é antiga. Albertina Machado, 68, também reclamou.
“A travessa fica às margens da RJ-106. Não era necessário rebaixar ainda mais. Agora, toda água desse trecho da RJ desemboca aqui. Qualquer chuva mais forte é um desespero. Temos que levantar os móveis das casas”, disse Albertina, mostrando um abaixo-assinado com 200 assinaturas para que a obra seja retomada.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maricá informou que a Secretaria de Obras vai encaminhar equipes ao local para avaliar a situação e tomar as devidas providências.
Fonte: O São Gonçalo
Mais de três anos passaram e as obras não retornaram. O aposentado Jorge Antunes de Matos, 77 anos, disse que nunca houve um descaso tão grande.
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| Só metade da travessa ficou pavimentada. A outra metade é tomada pela lama e água de chuva (Foto: Sandro Nascimento) |
Um documento, datado de fevereiro de 2009, é a prova que a luta dos moradores é antiga. Albertina Machado, 68, também reclamou.
“A travessa fica às margens da RJ-106. Não era necessário rebaixar ainda mais. Agora, toda água desse trecho da RJ desemboca aqui. Qualquer chuva mais forte é um desespero. Temos que levantar os móveis das casas”, disse Albertina, mostrando um abaixo-assinado com 200 assinaturas para que a obra seja retomada.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maricá informou que a Secretaria de Obras vai encaminhar equipes ao local para avaliar a situação e tomar as devidas providências.
Fonte: O São Gonçalo
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