O público lotou as dependências do plenário da Câmara na sessão desta quarta-feira (30), na expectativa de acompanhar uma votação que, supostamente, alteraria a Lei Orgânica a fim de que se diminuísse o número de cadeiras na Câmara que atualmente é de onze, para nove. Porém, 4 vereadores faltaram à sessão: Jorge Castor (PMDB), Aldair de Linda (PPL), Caiu Motorista (PPL) e o próprio presidente da casa, Luciano Rangel Júnior (PRB). Entre os faltosos, somente os vereadores Aldair e Caiu apresentaram justificativa por motivo de doença.
A Sessão foi presidida pelo 1º secretário e líder da bancada do governo, Vereador Fabiano Horta (PT). As matérias votadas foram de muito pouca relevância e a que obteve maior destaque foi a de uma mudança no nome de uma rua para homenagear o advogado Antonio Vieira Filho, conhecido como Tutuca, falecido em março deste ano.
O vereador Helter Ferreira (PT), por ocasião da franquia de sua palavra, subiu à Tribuna para dar resposta aos "boatos" divulgados na mídia de que o terreno, alvo de uma denúncia veiculada em reportagem na TV Globo, seria seu. Todavia, o Vereador do PT afirmou, peremptoriamente, que não é o dono daquela propriedade. Em contrapartida, o Vereador Cláudio Ramos (PDT) que, além de ser advogado, é relator da Comissão de Administração Tributária, Financeira e Orçamentária, encaminhou um ofício à presidência da casa solicitando o contrato de locação do terreno objeto da denúncia e a guia do Imposto de transmissão, a qual teria gerado uma suposta transação de compra e venda, a fim de apurar toda a verdade nessa questão.
"Eu gostaria de dizer a esta casa, especialmente ao Vereador Helter que não se encontrava nesta casa na última sessão, que eu formalizei esse pedido, sem citá-lo, pois, confesso, não vi nenhuma menção quanto ao seu nome. Mas vi menção quanto aos atos desastrados da prefeitura, de alugar um terreno por vinte mil reais e ficar oito meses sem utilização nenhuma. Vi documentos, trazidos pela imprensa, que pairavam dúvidas e a nossa função como vereador é que, se temos dúvidas, temos que investigar! Temos que fiscalizar! Nós não podemos ficar aqui sendo marionetes do Poder Executivo!" disparou o Vereador do PDT.
Outros assuntos foram citados pelo Vereador Claudio Ramos na Tribuna, entre os quais, a sugestão para que o horário da sessão plenária fosse alterado para às 19 horas, após o expediente comercial, como era antes, pois, segundo ele, às 16 horas o povo ainda está trabalhando e não pode comparecer às sessões a fim de se informar dos fatos correntes na Casa Legislativa. Observou também, alegando ter outros compromissos profissionais, informando ao público presente no plenário que recebe, como vereador, um salário em torno de "3 mil e poucos reais". Nesse instante, numa solicitação de aparte, o Vereador do PSB, Uiltinho Viana, revelou que essa questão depende do caso, pois se ele (Claudio Ramos) "tentasse visualizar com mais clareza, veria que tem vereador que recebe R$ 30 mil".
Outra questão decidida foi a realização de uma Audiência Pública, na Câmara, com os representantes da Secretaria Municipal de Planejamento, para o dia de amanhã, quinta-feira, às 16 horas, na qual será apresentado o orçamento do 1º quadrimestre.
Terminada a sessão, alguns populares questionaram os vereadores da mesa sobre a questão da alteração do número de cadeiras na Câmara, porém os mesmos se fizeram de desentendidos, dizendo que não existe isso na casa.
O Itaipuaçu Site aproveitou o momento e entrevistou o líder da base do governo, Vereador Fabiano Horta, que negou haver qualquer manobra neste sentido. Confira-a na íntegra, a seguir:
IS - Vereador, na sessão anterior foi ventilada a notícia de que iriam alterar, para menos, o número de cadeiras aqui na Câmara. O que o senhor diz sobre isso?
Fabiano Horta - Não existe nada de concreto sobre isso! O que pode ter havido foi apenas conversa de bastidores.
IS - Então o senhor afirma que não haverá nenhuma manobra nesse sentido?
Fabiano Horta - Sim, no momento eu posso afirmar que não há nada sobre essa questão. A intenção é manter as onze, mesmo porque uma alteração dessas, no momento, seria muito complicada. Para se aprovar essa matéria teriam que haver 8 votos...
IS - Mas a "base" já não tem os 8 votos?
Fabiano Horta - Não sei, mas o que eu sei é que no momento não há clima para a votação desse tipo de matéria.
IS - E para mais, poderia ocorrer?
Fabiano Horta - Como eu disse, não há clima. Vamos manter o quadro atual que é o de 11 cadeiras.
Terminada a entrevista, procuramos o Vereador Cláudio Ramos que, munido de uma pasta contendo vários documentos, dentre os quais a Lei Orgânica do Município, informou-nos que essa questão independe da votação em plenário, bastando apenas a "canetada" do presidente Luciano Rangel Júnior. A partir de então, a matéria ainda teria que ser analisada pelo TRE.
Com a palavra o Vereador Luciano Rangel Júnior.
Quatro vereadores faltaram à sessão |
O vereador Helter Ferreira (PT), por ocasião da franquia de sua palavra, subiu à Tribuna para dar resposta aos "boatos" divulgados na mídia de que o terreno, alvo de uma denúncia veiculada em reportagem na TV Globo, seria seu. Todavia, o Vereador do PT afirmou, peremptoriamente, que não é o dono daquela propriedade. Em contrapartida, o Vereador Cláudio Ramos (PDT) que, além de ser advogado, é relator da Comissão de Administração Tributária, Financeira e Orçamentária, encaminhou um ofício à presidência da casa solicitando o contrato de locação do terreno objeto da denúncia e a guia do Imposto de transmissão, a qual teria gerado uma suposta transação de compra e venda, a fim de apurar toda a verdade nessa questão.
Ver.Claudio Ramos na Tribuna |
Outros assuntos foram citados pelo Vereador Claudio Ramos na Tribuna, entre os quais, a sugestão para que o horário da sessão plenária fosse alterado para às 19 horas, após o expediente comercial, como era antes, pois, segundo ele, às 16 horas o povo ainda está trabalhando e não pode comparecer às sessões a fim de se informar dos fatos correntes na Casa Legislativa. Observou também, alegando ter outros compromissos profissionais, informando ao público presente no plenário que recebe, como vereador, um salário em torno de "3 mil e poucos reais". Nesse instante, numa solicitação de aparte, o Vereador do PSB, Uiltinho Viana, revelou que essa questão depende do caso, pois se ele (Claudio Ramos) "tentasse visualizar com mais clareza, veria que tem vereador que recebe R$ 30 mil".
Outra questão decidida foi a realização de uma Audiência Pública, na Câmara, com os representantes da Secretaria Municipal de Planejamento, para o dia de amanhã, quinta-feira, às 16 horas, na qual será apresentado o orçamento do 1º quadrimestre.
Terminada a sessão, alguns populares questionaram os vereadores da mesa sobre a questão da alteração do número de cadeiras na Câmara, porém os mesmos se fizeram de desentendidos, dizendo que não existe isso na casa.
Ver. Fabiano Horta |
IS - Vereador, na sessão anterior foi ventilada a notícia de que iriam alterar, para menos, o número de cadeiras aqui na Câmara. O que o senhor diz sobre isso?
Fabiano Horta - Não existe nada de concreto sobre isso! O que pode ter havido foi apenas conversa de bastidores.
IS - Então o senhor afirma que não haverá nenhuma manobra nesse sentido?
Fabiano Horta - Sim, no momento eu posso afirmar que não há nada sobre essa questão. A intenção é manter as onze, mesmo porque uma alteração dessas, no momento, seria muito complicada. Para se aprovar essa matéria teriam que haver 8 votos...
IS - Mas a "base" já não tem os 8 votos?
Fabiano Horta - Não sei, mas o que eu sei é que no momento não há clima para a votação desse tipo de matéria.
IS - E para mais, poderia ocorrer?
Fabiano Horta - Como eu disse, não há clima. Vamos manter o quadro atual que é o de 11 cadeiras.
Terminada a entrevista, procuramos o Vereador Cláudio Ramos que, munido de uma pasta contendo vários documentos, dentre os quais a Lei Orgânica do Município, informou-nos que essa questão independe da votação em plenário, bastando apenas a "canetada" do presidente Luciano Rangel Júnior. A partir de então, a matéria ainda teria que ser analisada pelo TRE.
Com a palavra o Vereador Luciano Rangel Júnior.
Falei com Fabiano Horta e ele afirmou que é contra diminuir o número de cadeiras na câmara. Se isso acontecesse ele votaria contra.
ResponderExcluirVEREADOR CLÁUDIO RAMOS, APROVEITE INCLUSIVE A NOVA LEI FEDERAL DA INFORMAÇÃO, PARA AVERIGUAR MAIS COISA. O ITBI, POR EXEMPLO, NINGUÉM NA PMM SABE EXPLICAR COMO SE CALCULA, NÃO TEM TRANSPARÊNCIA.
ResponderExcluirO negócio é o seguinte,tá na hora de se exigir uma auditoria nas contas e contratos. Essa de "Tomada de Preço" tá ficando manjado demais. Tá ficando uma rodinha de amigos.
ResponderExcluirEm vez de diminuir as cadeiras porque não diminuem os salários de vereadores e comissionados, de secretarios e subsecretarios?
ResponderExcluirTal Atitude, só pode ser golpe contra a população maricaense, que já é mal representada pelos seus vereadores, ontem tinha vereador usando da palavra, fez doer os ouvidos do presentes, como no início de frase, "a gente podemos", tem que ser mesmo um grilheiro ou posseuiro de terras do INCRA, outro crime, ou não? Agora aonde o munícipio que mais cresce no Estado, tanto em população, como em investimentos, ficar com o mesmo número de vereadores, é não representar proporcionalmente a população maricaense, dizer que aumentaria as despesas da casa, e que a população pagaria por isto, é outra mentira, pois o percentual destinado para aquela Casa de Leis, aliás Casa de dar nome as ruas, colocar iluminação, passar máquinas, Leis mesmo só tem para promoção pessoal em vantagens pecuniárias para os vereadores. Se o município tem durante um ano o recebimento de royaties, na ordem de 60% (sessenta por cento ) de seu orçamento anual, ou seja R$ 67.000.000,00 (sessenta e sete milhões de reais), isto no ano de 2011, e em nada foi investido, some-se isto a mais ou menos R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milhões de reais) do ano de 2011, aonde 5%, ou seja, R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais) no ano de 2011, dividi-se por 11, daria R$ 636.000,00 (seiscentos e trinta e seis mil reais) por Vereador/ano 2011, que ganha aproximadamente por ano/brutos R$ 60.000,00 (SESSENTA MIL REAIS), EM CONTA RÁPIDA, O CUSTO TOTAL DOS VEREADORES SERIA DE R$ 660.000,00 (SEISCENTOS E SESSENTA MIL REAIS/ANO), VAMOS PEDIR A ELS A PRESTAÇÃO DE CONTAS DAQUELA CASA, POIS COM TODAS AS DESPESAS ADMINISTRATIVAS ALI ALOCADAS, TEM MUITA GORDURA AÍ, NA PIOR DAS HIPÓTESES R$ 5.000.000,00 (CINCO MILHÕES DE REAIS ) QUE NÃO ACREDITO QUE SEJA DEVOLVIDO PARA A PREFEITURA, AÍ O VEREADOR ULTINHO VIANNA, FAZ UMA DECLARAÇÃO DAQUELAS, QUE SE O VEREADOR CLÁUDIO RAMOS, RECÉM EMPOSSADO, SE OLHAR COM CRITÉRIOS VERÁ QUE EXISTEM VEREADORES ESBANJANDO O DINHEIRO DO ERÁRIO PÚBLICO, EM COMPRA DE CARROS DE LUXO E LOTES DE TERRAS EM CONDOMÍNIO RURAL DENTRO DE UBATIBA. COM A PALAVRA O SR. VEREADOR CLÁUDIO RAMOS.
ResponderExcluirA mais ou menos um ano atrás o vereador Helter falou em plenario sobre um cheque sem fundo que recebeu do diretor da inocentes sem fundos(na epoca o espaço era alugado)Acho que o nome da pessoa era Alexandre.Ele falou mal de outras pessoas na epoca.Só que ele foi bem direito sobre o cheque que ele recebeu sem fundos pelo aluguel.Está tudo gravado.
ResponderExcluirAcho que se fizesse um impeachment dos Vereadores não sobraria um todos corruptos não confio em nenhum ...
ResponderExcluirO PIOR É QUE A MAIORIA DOS VEREADORES NEM SABE DAS SUAS ATRIBUIÇÕES PERANTE AO POVO E RECLAMAM DO SALÁRIO QUE NÓS PAGAMOS. (São tudo uns "nós vau tu foi). O PIOR É QUE NÓS VOTAMOS NELES...
ResponderExcluirAcho que seria muito bom os vereadores receberem salário mínimo,bolsa família ... talvez eles dariam mais valor ao povo...
ResponderExcluirUma pergunta: O que os vereadores fazem ? Só querem encher os bolsos de dinheiro!!