Nesta quarta-feira (9), aconteceu, no Fórum de Maricá, a segunda audiência conciliatória entre o proprietário dos cães da raça rottweiler, Éric Félix Horn e sua vítima, D. Maria de Lourdes, de 86 anos, ambos moradores de Itaipuaçu e mais uma vez não houve acordo.
Na 1ª audiência, realizada no Jecrim, no dia 10 de fevereiro deste ano, não teve acordo, pois o réu, Éric, que na ocasião estava acompanhado de sua mãe e de um "suposto advogado", pediu tempo para pensar. Nesta segunda sessão também nada ficou resolvido, pois, segundo a advogada da vítima, Dra. Aline Germano, o réu, autor do delito, compareceu à audiência desprovido dos seus documentos, pouco se importando com a demanda, demonstrando total desrespeito à justiça e à vítima, não cumprimentou ninguém, não se desculpou e nem demonstrou arrependimento pelo fato ocorrido na manhã do dia 12 de dezembro do ano passado que quase resultou na morte de D. Lourdes.
O fato dele (o réu) não ter apresentado documentos ao juiz preocupou a advogada da vítima, além do que, nossa equipe de reportagem averiguou, através de informações obtidas pela vizinhança da localidade em que ele reside, que o mesmo estaria de mudança para outro endereço, até o momento desconhecido.
Na saída do gabinete da audiência, o réu quis bater boca com o repórter da nossa equipe, demonstrando possuir um certo desequilíbrio mental e emocional.
Confira, abaixo, o que aconteceu:
Na 1ª audiência, realizada no Jecrim, no dia 10 de fevereiro deste ano, não teve acordo, pois o réu, Éric, que na ocasião estava acompanhado de sua mãe e de um "suposto advogado", pediu tempo para pensar. Nesta segunda sessão também nada ficou resolvido, pois, segundo a advogada da vítima, Dra. Aline Germano, o réu, autor do delito, compareceu à audiência desprovido dos seus documentos, pouco se importando com a demanda, demonstrando total desrespeito à justiça e à vítima, não cumprimentou ninguém, não se desculpou e nem demonstrou arrependimento pelo fato ocorrido na manhã do dia 12 de dezembro do ano passado que quase resultou na morte de D. Lourdes.
O fato dele (o réu) não ter apresentado documentos ao juiz preocupou a advogada da vítima, além do que, nossa equipe de reportagem averiguou, através de informações obtidas pela vizinhança da localidade em que ele reside, que o mesmo estaria de mudança para outro endereço, até o momento desconhecido.
Na saída do gabinete da audiência, o réu quis bater boca com o repórter da nossa equipe, demonstrando possuir um certo desequilíbrio mental e emocional.
Confira, abaixo, o que aconteceu:
No dia 12 de dezembro de 2011, D. Maria de Lourdes Neves, de 86 anos, foi violentamente atacada por dois cães ferozes da raça rottweiler, na porta de sua residência, no bairro Jardim Atlântico, em Itaipuaçu.
Moradora há quase 30 anos, D. Maria de Lourdes saía de casa, por volta das 7 da manhã para aguardar, em frente à sua porta, o ônibus que a levaria para um exame oftalmólogo. No instante em que batia o portão , já do lado de fora, sentiu, inesperadamente, uma mordida em suas nádegas. Percebeu então a presença dos 2 cães que, em fração de segundos, atacaram-na e a arrastaram para o meio da rua desferindo-lhe mordidas ferozes. Sua filha, Sônia Nunes, que estava na cozinha tomando café naquele momento, ouviu uma voz fraquinha gritando por socorro e foi até lá fora para ver o que estava acontecendo. Ao ver sua mãe sendo triturada por dois cachorros ferozes, ficou apavorada pois naquela hora da manhã a rua ainda estava deserta, sem nenhuma alma viva para ajudá-la a livrar sua mãe daquele terrível ataque canino.
Por uma providência divina, surgiu um homem num carro que, à sua primeira impressão, pensara tratar-se de uma briga entre cachorros, porém, ao ver as perninhas de D. Lourdes, parou e saiu imediatamente do veículo, pegou um pedregulho que, por sorte, encontrava-se ali bem próximo e jogou-a na direção dos cães, dispersando-os. D. Lourdes ficou, então, ali, no chão, esperando o socorro que não chegou; nem a polícia apareceu no local. Naquele momento, depois de tanto esperar, vendo o sofrimento da vítima, gravemente ferida, aquele homem, que infelizmente, não há registro de seu nome, com a ajuda de Sônia, pegou D. Lourdes, muito ferida e ensanguentada, em seu colo, colocou-a no interior do seu carro e dirigiu-se, velozmente, para o Posto de Saúde Santa Rita de Cássia, na esquina da rua 83.
Chegando lá, por volta de 8h30, encontraram o posto de saúde fechado. Gritaram por socorro e bateram várias vezes na porta. Depois de alguns minutos, apareceu um guarda com a cara amassada de sono e um enfermeiro que também, aparentemente, acabara de acordar e, vendo o estado deplorável da vítima, foi logo dizendo que ali não havia nenhum médico para atendê-la. Também não estava ali, naquele momento desesperador, nenhuma unidade móvel 24 horas (SAMU) que, segundo declarações do Secretário de Saúde, deveria estar. Então, D. Maria de Lourdes, permaneceu ali, aproximadamente uma hora à espera da Unidade Móvel que vinha do quartel do corpo de bombeiros em Itaipu. Nesse ínterim, veio ter atendimento um pedreiro que havia se ferido numa obra e, quando o SAMU chegou, levou os dois juntos, no mesmo veículo, para o hospital Municipal no centro de Maricá.
Por volta das 10h30 da manhã, D. Lourdes deu entrada no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, onde iria permanecer por vários dias.
Enquanto isso, moradores vizinhos de D. Lourdes reconheceram os cães que, logo após o fato, ficaram rondando perigosamente pelas ruas do bairro, os quais pertenciam a um outro vizinho, identificado como Eric Felix Horn (23), um novo morador que viera recentemente do Rio Grande do Sul. Uma das vizinhas, amiga de Sônia Nunes, filha da vítima, denunciou o ataque dos cães, no DPO de Itaipuaçu. Os policiais foram até a casa de Eric e em seguida o encaminharam à 82ª DP, onde foi feito o Boletim de Ocorrência sem a presença da vítima, servindo para testemunha um dos policiais identificado como Suélio. Antes, porém, o policial foi ao encontro de Sônia no hospital, no setor de SPG ( Serviço de Paciente Grave) e perguntou se ela desejava apresentar queixa contra o dono dos cães. O registro foi devidamente formalizado.
Naquela noite, em torno de 21 horas, segundo Sônia, a filha da vítima, Eric, o dono dos cachorros, entrou no hospital e foi até o leito onde estava D. Maria de Lourdes, que levou um tremendo susto ao ver um homem estranho parado ali ao seu lado olhando-a. Perguntou se ela era a senhora que havia sido atacada pelos cães, mas logo depois foi embora.
No dia seguinte, Sônia foi à Delegacia para agilizar os procedimentos de perícia e informaram-na que ela , antes, deveria pegar o "BAM" (Boletim de Atendimento Médico) no hospital para poder obter a guia para o exame de perícia. Porém, ao chegar no hospital, Sônia ficou sabendo que a funcionária, chamada Helena, que havia registrado a entrada de D. Maria de Lourdes no hospital, entrou de férias naquele mesmo dia e a funcionária substituta não localizou o BAM. Sônia voltou várias vezes ao hospital e constatou que o boletim médico de sua mãe havia sumido. Na semana passada, ela fez um novo pedido e lhe deram um prazo de entrega de aproximadamente 15 dias.
No registro de ocorrência feito na 82ª DP consta que a vítima havia sido mordida por cachorros, mas na realidade, o que aconteceu foi um violento ataque que poderia ter sido fatal.
Segundo declarações do proprietário dos cachorros, os mesmos fugiram do canil e foram para a rua através do fundo do terreno de sua casa onde não existe muro.
A audiência no Jecrim está marcada para o dia 10 de fevereiro às 13h40. Até o momento a perícia nas lesões em D.Maria de Lourdes ainda não foi realizada.
Moradora há quase 30 anos, D. Maria de Lourdes saía de casa, por volta das 7 da manhã para aguardar, em frente à sua porta, o ônibus que a levaria para um exame oftalmólogo. No instante em que batia o portão , já do lado de fora, sentiu, inesperadamente, uma mordida em suas nádegas. Percebeu então a presença dos 2 cães que, em fração de segundos, atacaram-na e a arrastaram para o meio da rua desferindo-lhe mordidas ferozes. Sua filha, Sônia Nunes, que estava na cozinha tomando café naquele momento, ouviu uma voz fraquinha gritando por socorro e foi até lá fora para ver o que estava acontecendo. Ao ver sua mãe sendo triturada por dois cachorros ferozes, ficou apavorada pois naquela hora da manhã a rua ainda estava deserta, sem nenhuma alma viva para ajudá-la a livrar sua mãe daquele terrível ataque canino.
Por uma providência divina, surgiu um homem num carro que, à sua primeira impressão, pensara tratar-se de uma briga entre cachorros, porém, ao ver as perninhas de D. Lourdes, parou e saiu imediatamente do veículo, pegou um pedregulho que, por sorte, encontrava-se ali bem próximo e jogou-a na direção dos cães, dispersando-os. D. Lourdes ficou, então, ali, no chão, esperando o socorro que não chegou; nem a polícia apareceu no local. Naquele momento, depois de tanto esperar, vendo o sofrimento da vítima, gravemente ferida, aquele homem, que infelizmente, não há registro de seu nome, com a ajuda de Sônia, pegou D. Lourdes, muito ferida e ensanguentada, em seu colo, colocou-a no interior do seu carro e dirigiu-se, velozmente, para o Posto de Saúde Santa Rita de Cássia, na esquina da rua 83.
Chegando lá, por volta de 8h30, encontraram o posto de saúde fechado. Gritaram por socorro e bateram várias vezes na porta. Depois de alguns minutos, apareceu um guarda com a cara amassada de sono e um enfermeiro que também, aparentemente, acabara de acordar e, vendo o estado deplorável da vítima, foi logo dizendo que ali não havia nenhum médico para atendê-la. Também não estava ali, naquele momento desesperador, nenhuma unidade móvel 24 horas (SAMU) que, segundo declarações do Secretário de Saúde, deveria estar. Então, D. Maria de Lourdes, permaneceu ali, aproximadamente uma hora à espera da Unidade Móvel que vinha do quartel do corpo de bombeiros em Itaipu. Nesse ínterim, veio ter atendimento um pedreiro que havia se ferido numa obra e, quando o SAMU chegou, levou os dois juntos, no mesmo veículo, para o hospital Municipal no centro de Maricá.
Por volta das 10h30 da manhã, D. Lourdes deu entrada no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, onde iria permanecer por vários dias.
Enquanto isso, moradores vizinhos de D. Lourdes reconheceram os cães que, logo após o fato, ficaram rondando perigosamente pelas ruas do bairro, os quais pertenciam a um outro vizinho, identificado como Eric Felix Horn (23), um novo morador que viera recentemente do Rio Grande do Sul. Uma das vizinhas, amiga de Sônia Nunes, filha da vítima, denunciou o ataque dos cães, no DPO de Itaipuaçu. Os policiais foram até a casa de Eric e em seguida o encaminharam à 82ª DP, onde foi feito o Boletim de Ocorrência sem a presença da vítima, servindo para testemunha um dos policiais identificado como Suélio. Antes, porém, o policial foi ao encontro de Sônia no hospital, no setor de SPG ( Serviço de Paciente Grave) e perguntou se ela desejava apresentar queixa contra o dono dos cães. O registro foi devidamente formalizado.
Naquela noite, em torno de 21 horas, segundo Sônia, a filha da vítima, Eric, o dono dos cachorros, entrou no hospital e foi até o leito onde estava D. Maria de Lourdes, que levou um tremendo susto ao ver um homem estranho parado ali ao seu lado olhando-a. Perguntou se ela era a senhora que havia sido atacada pelos cães, mas logo depois foi embora.
No dia seguinte, Sônia foi à Delegacia para agilizar os procedimentos de perícia e informaram-na que ela , antes, deveria pegar o "BAM" (Boletim de Atendimento Médico) no hospital para poder obter a guia para o exame de perícia. Porém, ao chegar no hospital, Sônia ficou sabendo que a funcionária, chamada Helena, que havia registrado a entrada de D. Maria de Lourdes no hospital, entrou de férias naquele mesmo dia e a funcionária substituta não localizou o BAM. Sônia voltou várias vezes ao hospital e constatou que o boletim médico de sua mãe havia sumido. Na semana passada, ela fez um novo pedido e lhe deram um prazo de entrega de aproximadamente 15 dias.
No registro de ocorrência feito na 82ª DP consta que a vítima havia sido mordida por cachorros, mas na realidade, o que aconteceu foi um violento ataque que poderia ter sido fatal.
Segundo declarações do proprietário dos cachorros, os mesmos fugiram do canil e foram para a rua através do fundo do terreno de sua casa onde não existe muro.
A audiência no Jecrim está marcada para o dia 10 de fevereiro às 13h40. Até o momento a perícia nas lesões em D.Maria de Lourdes ainda não foi realizada.
Que ridículo!!! Isso não é homem que honre o nome que tem! A justiça será feita, o pior está sendo para ele mesmo, uma vez que demonstra irresponsabilidade diante da justiça.
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