Da Redação / Marcelo Bessa - A Codesp, Companhia Docas do Estado de São Paulo, confirmou, em comunicado através de sua assessoria de comunicação, que a empresa DTA Engenharia (a mesma empresa paulista que adquiriu uma extensa área em Jaconé, distrito de Maricá -RJ e que quer construir um mega porto por lá) é, além de executora, também fiscal do serviço de dragagem no Porto de Santos, em São Paulo.
A estatal alega que fora compelida a contratar a DTA, emergencialmente, para que não fosse paralizado o serviço de dragagem no Porto santista, visto que o contrato para monitoramento do descarte do material dragado, embora houvesse tempo suficiente para que fosse realizado um processo licitatório, expirou em 28 de fevereiro do ano passado.
É grave a situação confirmada pela Codesp. Portanto, deverá ser revista a atitude da Autoridade Portuária, que coloca sob suspeita a dragagem do Porto de Santos. A Secretaria de Portos (SEP) deverá se pronunciar nos próximos dias sobre sobre esse indecoroso fato de um empreiteiro ser executor e fiscal de um mesmo serviço.
Confira, abaixo a transcrição, na íntegra, do comunicado da Assessoria de Comunicação Social da Codesp enviado nesta segunda-feira (9) para a imprensa:
“1. O Consórcio DTA/ Equipave venceu a concorrência pública n° 08/2011 para execução da dragagem de manutenção / aprofundamento dos acessos cuja assinatura do contrato se deu em 15.02.2012
2. A fiscalização para fins de medição de volumes dragados e consequente faturamento é realizada pela empresa Hidrotop, cuja contratação se deu por meio de concorrência pública n° 05/ 2009 cuja assinatura do contrato ocorreu em 14.09.2009.3. Para o monitoramento da área de descarte dos sedimentos oriundos da manutenção, foi contratada a empresa DTA Engenharia, em 2006, através de concorrência pública. Há um ano atrás, em 28/02/.2011, foi encaminhado TR para realização de nova contratação para continuidade dos serviços de monitoramento, tendo em vista o término do prazo contratual da DTA. Como esse processo licitatório ainda se encontra em andamento, para não paralisar a dragagem, fomos compelidos a solicitar uma contratação emergencial para realização do monitoramento da área de descarte. Para tanto, foi realizada uma coleta de preços junto a 4 empresas, sendo elas: MKR, Fundespa, CPEA e DTA. Em 14.03.2012 apenas duas dessas empresas entregaram suas propostas técnico-comercial ao Grupo de Trabalho, composto por SPJ, SPM e GPA, responsável pelo recebimento e análise das propostas. A DTA foi escolhida por oferecer o menor valor global para a execução dos serviços, porém, a assinatura do contrato foi condicionada à apresentação de documentos comprobatórios exigidos no Termo de Referência.
4. Cabe destacar o fato que a DTA foi contratada para o monitoramento da área de descarte de sedimentos oriundos da dragagem de manutenção e não da(s) obra(s) de dragagem de manutenção.
A estatal alega que fora compelida a contratar a DTA, emergencialmente, para que não fosse paralizado o serviço de dragagem no Porto santista, visto que o contrato para monitoramento do descarte do material dragado, embora houvesse tempo suficiente para que fosse realizado um processo licitatório, expirou em 28 de fevereiro do ano passado.
É grave a situação confirmada pela Codesp. Portanto, deverá ser revista a atitude da Autoridade Portuária, que coloca sob suspeita a dragagem do Porto de Santos. A Secretaria de Portos (SEP) deverá se pronunciar nos próximos dias sobre sobre esse indecoroso fato de um empreiteiro ser executor e fiscal de um mesmo serviço.
Confira, abaixo a transcrição, na íntegra, do comunicado da Assessoria de Comunicação Social da Codesp enviado nesta segunda-feira (9) para a imprensa:
“1. O Consórcio DTA/ Equipave venceu a concorrência pública n° 08/2011 para execução da dragagem de manutenção / aprofundamento dos acessos cuja assinatura do contrato se deu em 15.02.2012
2. A fiscalização para fins de medição de volumes dragados e consequente faturamento é realizada pela empresa Hidrotop, cuja contratação se deu por meio de concorrência pública n° 05/ 2009 cuja assinatura do contrato ocorreu em 14.09.2009.3. Para o monitoramento da área de descarte dos sedimentos oriundos da manutenção, foi contratada a empresa DTA Engenharia, em 2006, através de concorrência pública. Há um ano atrás, em 28/02/.2011, foi encaminhado TR para realização de nova contratação para continuidade dos serviços de monitoramento, tendo em vista o término do prazo contratual da DTA. Como esse processo licitatório ainda se encontra em andamento, para não paralisar a dragagem, fomos compelidos a solicitar uma contratação emergencial para realização do monitoramento da área de descarte. Para tanto, foi realizada uma coleta de preços junto a 4 empresas, sendo elas: MKR, Fundespa, CPEA e DTA. Em 14.03.2012 apenas duas dessas empresas entregaram suas propostas técnico-comercial ao Grupo de Trabalho, composto por SPJ, SPM e GPA, responsável pelo recebimento e análise das propostas. A DTA foi escolhida por oferecer o menor valor global para a execução dos serviços, porém, a assinatura do contrato foi condicionada à apresentação de documentos comprobatórios exigidos no Termo de Referência.
4. Cabe destacar o fato que a DTA foi contratada para o monitoramento da área de descarte de sedimentos oriundos da dragagem de manutenção e não da(s) obra(s) de dragagem de manutenção.
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