Uma comissão formada pelo comandante da Guarda Municipal de Itaboraí e presidente da Câmara de Segurança do Consórcio, coronel Alcides Menezes, e pelo prefeito do município de Tanguá e também presidente do Consórcio Intermunicipal da Região Leste Fluminense (Conleste), Carlos Pereira, irão à Brasília na próxima semana pedir o apoio do Ministério da Justiça para implantação do projeto do Cinturão de Segurança para os municípios de Magé, Maricá, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Araruama, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Teresópolis e Nova Friburgo.
A decisão foi tomada durante reunião com os secretários de segurança pública dos municípios envolvidos, na sede da Guarda Municipal de Itaboraí, onde discutiram a urgência da implantação de mecanismos de segurança frente aos impactos ocorridos na região em virtude da construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). “Se discute investimentos nas áreas de infraestrutura, habitação, educação, saúde, meio ambiente, mas não podemos esquecer que a segurança é fundamental neste contexto”, disse Carlos Pereira, destacando a morosidade no processo de definição dos órgãos que financiarão a implantação do projeto do Cinturão de Segurança.
Orçado em R$ 6 milhões, o plano foi desenvolvido pelo coronel Alcides Menezes e aprovado pelos representantes do Conleste. Falta apenas a definição dos órgãos que farão o financiamento e se haverá efetivamente a participação da Petrobras ou mesmo do Governo Estadual. “Precisamos de uma definição do Governo Federal quanto aos órgãos financiadores para podermos dar mais agilidade ao processo. Os problemas de segurança nesta região aumentam a cada dia, assim como os índices de criminalidade, e não podemos esperar o pior acontecer para tomarmos as medidas cabíveis. Precisamos estar à frente dos problemas para que eles nem cheguem a ocorrer”, explica Menezes.
Mais policiamento – O encontro também serviu para decidir a reunião entre os prefeitos dos municípios do Conleste com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, para discutir a diminuição do efetivo da Polícia Militar na região, em virtude da alteração da escala de trabalho, que levou ao fechamento de muitos Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPO’s). Só em Itaboraí, foram três fechados, nos bairros de Visconde, Sambaetiba e Pacheco, deixando cerca de quatro mil pessoas desassistidas. “Em Tanguá não há viaturas nem efetivo necessário para oferecer segurança nos dias de hoje, imagina daqui a dois anos, quando o Comperj entrar em operação”, lamenta o prefeito Carlos Pereira.
Compareceram à reunião, entre outros, o representante do Ministério da Justiça na Secretaria Nacional de Segurança Pública, Luiz Carlos Fiore, os secretários de segurança pública de São Gonçalo, cel. Ademir Bastos de Brito; de Cachoeiras de Macacu, Leonardo Passos Moreira; de Silva Jardim, Mário Cabreira Xavier; de Araruama, Marco Aurélio Vollmer, o comandante das Guarda Municipal de São Gonçalo, Mário José dos Santos Filho, e de Tanguá, Paulo Roberto Peixoto.
Por Viviane Biteti / Foto: Sandro Giron
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