Maricá tornou-se alvo principal dos tubarões do petróleo e do empresariado. Município pobre de administradores honestos e inteligentes, porém rico em belezas naturais e políticos corruptos, ávidos do poder e do dinheiro.
Com a descoberta do Pré-sal, a Petrobrás alterou seu projeto inicial do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), em construção em Itaboraí, que faria a produção de matéria prima petroquímica com o óleo pesado da bacia de Campos, pelo gás, para a produção de etano.
Não obstante, o Pólo Naval em Jaconé, também chamado Pólo do Pré-Sal, no município de Maricá, tornou-se ideia primordial, flutuante nas mentes predadoras dos empresários da indústria do petróleo. O alvo foi uma belíssima área, no costão da praia, entre Jaconé e Ponta Negra, conhecida pelos surfistas de Saquarema, como "Beachrock", local tradicional para a realização de vários campeonatos.
A área de 557,2 mil m2, que pertencia à Brookfield e anteriormente à Édem Country Clube, de propriedade do jornalista e empresário Roberto Marinho, na qual havia planos para a construção de um grandioso complexo turístico, foi vendida para a DTA Engenharia que mudou de vez os rumos dos planos paradisíacos para o local, no qual já foi realizado, através de seus engenheiros, estudo do novo traçado do gasoduto que irá escoar a produção para o Comperj, em Itaboraí.
Com a descoberta do Pré-sal, a Petrobrás alterou seu projeto inicial do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), em construção em Itaboraí, que faria a produção de matéria prima petroquímica com o óleo pesado da bacia de Campos, pelo gás, para a produção de etano.
"Beachrock", costão de Jaconé |
Campeonato de surf em Jaconé (2009) |
Área comprada pela DTA |
Concomitantemente, com o aval do Prefeito, planos foram traçados para que o Plano Diretor de Maricá fosse alterado para área "industrial / comercial", numa manobra envolvendo 'negociatas' com os vereadores do município, sem que a população ficasse sabendo. Essa operação era imprescindível para o sucesso do futuro empreendimento. E, no dia 14 de dezembro de 2011, o fato foi consumado em votação favorável na Câmara Municipal e poucos dias depois, publicado no Jornal Oficial do Município.
Com a construção desse Complexo Naval, terríveis mudanças com consequências danosas e impactantes na área ambiental poderão ocorrer inclusive na região de Saquarema, que faz divisa com Maricá em Jaconé. O crescimento desordenado, urbanístico e sócio-econômico, por exemplo, poderá trazer cenas indesejáveis e previstas como latrocínios, assaltos e prostituição. Virá o caos para um município que tinha tudo para ser um grandioso e lucrativo Pólo Turístico.
Ainda, até o momento, não se cogitou planejamentos para enfrentar os problemas que, certamente, serão gerados por este complexo portuário composto também por um estaleiro e um gasoduto.
Maricá não tem infraestrutura para abrigar os operários que irão trabalhar na obra. Também não tem saneamento básico e a administração do único hospital de Maricá foi entregue à uma OS (Organização Social), onde, desde o inicio da gestão Quaquá, tem ocorrido muitas mortes devido a falta de médicos, de remédios e de equipamentos. Os postos de saúde também têm serviços de atendimento precário. Maricá não tem sequer uma rodoviária decente para ônibus intermunicipais. Suas ruas são esburacadas e a coleta de lixo é inconstante.
Diante desse quadro caótico, o que será das famílias dos trabalhadores que migrarão para o município, sem nenhum apego à região, e que certamente ficarão desempregados ao término da obra?
Maricá não tem infraestrutura para abrigar os operários que irão trabalhar na obra. Também não tem saneamento básico e a administração do único hospital de Maricá foi entregue à uma OS (Organização Social), onde, desde o inicio da gestão Quaquá, tem ocorrido muitas mortes devido a falta de médicos, de remédios e de equipamentos. Os postos de saúde também têm serviços de atendimento precário. Maricá não tem sequer uma rodoviária decente para ônibus intermunicipais. Suas ruas são esburacadas e a coleta de lixo é inconstante.
Diante desse quadro caótico, o que será das famílias dos trabalhadores que migrarão para o município, sem nenhum apego à região, e que certamente ficarão desempregados ao término da obra?
Pra mim é um golaço desse prefeito que acordou derrepente. Sou a favor do porto, esse medo é muito provinciano ou inveja
ResponderExcluirSou contra! O lugar vai virar uma favela mesmo. Além do mais o prefeito não marcou golaço nenhum. Isso é um projeto do Governo do Estado e do jeito que esse Plano Diretor foi alterado, passando por cima do Estatuto da Cidade, pode nem sair do papel.
ResponderExcluirEsse prefeito é uma fraude! Se ele conseguiu dar sumiço em quase meio Bilhão imagina o que pode acontecer se essa maldita obra vingar?
ResponderExcluirAndréa Malta
Só quero saber como eles vão fazer pra manter os navios lá. Pois em dias de ressaca as ondas chegam a 5 metros. Eles vão fazer quebra mar? O pior é que não informam nada pra gente. Nós aqui de Saquarema estamos de olho!
ResponderExcluirnimguem nunca fez nada.agora aparece gente pra criticar.
ResponderExcluirEstão construindo o superporto do Açu em São João da Barra, para dar suporte a produção do pré-sal. Fica no norte fluminense, mas para a indústria do petróleo fazer um oleoduto não seria problema. Mesmo existindo outras opções no estado para dar suporte a produção do pré-sal, extinguir uma praia, para atender a ganância de alguns, é um absurdo! SOS Jaconé! Porto Não!
ResponderExcluiro prefeitom de marica não tem nada haver com o porto istoé uma obra de interesse nacional,ele gosta é de crescer em cima da população ignorante coisas do pt .Quanto ao porto é muito egoismo ou até idiotice não quererem a obra que vai gerar riqueza e ,essa historia de ganancia de alguns é coisa de gente atrasada que se acham donos da chave da porta que levará a felicidade aos outros com praias assim e assado ora não vai ser meia duzia de surfistas e meia duzia de outros que vai impedir progresso e renda aos mais pobres e o porto do açu não tem nada haver com o caso, vão se informar,o surfista barriguista nem repara na pobreza ao redor ,pois o que importa são suas ondasondas,ora,vão trabalhar e pagar impostos e quando tiverem tempo passem um dia vivendo a miséria que os cerca,vão ser infantis eegoistas no inferno.
ResponderExcluirnimguem nunca fez nada.agora aparece gente pra criticar.
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