05/12/2011 - Por falta de provas, conhecida como a viúva da Mega-Sena, Adriana Almeida, de 34 anos, foi absolvida ontem de madrugada pelo Tribunal do Júri em Rio Bonito.
Por maioria de votos, num julgamento que durou cinco dias, os jurados entenderam que não havia provas suficientes para condenar Adriana pela morte do milionário Renné Senna, ocorrida em janeiro de 2007, quando ele era dono de uma fortuna de R$ 52 milhões. Os outros três acusados de participação no crime também foram inocentados.
Os jurados não ficaram convencidos da tese do Ministério Público de que Adriana teria encomendado a morte do então marido ao saber que o milionário iria retirá-la do seu testamento. Eram quase 2h quando o júri, depois de quase uma hora de reunião, informou o resultado. "Julgo procedente o pedido para absolver os quatro acusados por ausência de provas", comunicou a juíza Roberta dos Santos Braga Costa.
A promotora Priscila Naegele Vaz já recorreu. "Renné assinou sua sentença de morte ao dizer que a retiraria do testamento. Adriana não aguentava mais viver com Renné. Ela se apaixonou por Robson, mas não queria abrir mão dos R$ 52 milhões. Ela contratou Anderson para matá-lo", garante.
Caso o recurso não seja aceito, Adriana dará entrada em ação para receber a herança, que hoje pode chegar a R$ 100 milhões. Pelo testamento, a viúva tem direito a metade da fortuna, bloqueada pela Justiça.
Além de Adriana, os outros acusados de participar do crime que foram absolvidos são Ronaldo Amaral, Marco Antônio Vicente e Janaína de Oliveira.
A absolvição de Adriana revoltou a família do milionário, que quer a anulação do julgamento, pois segundo Ângela Senna, irmã de Renné, o julgamento não passou de uma palhaçada. A única filha do milionário, Renata, que na época trabalhava em uma imobiliária no bairro Itaocaia Valey em Itaipuaçu, distrito de Maricá, também ficou indignada com a decisão.
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