Momentos de crise profunda como a
que acomete Maricá exigem medidas de exceção. Há que haver desprendimento sob
pena de, com o individualismo, ajudarmos a manter o mal. Não temos segundo
turno aqui e, portanto, o mais votado pode ser eleito com apenas mais um voto.
As juras de que “sou de oposição” não bastam. Temos um candidato do PMDB que afirma peremptoriamente ser contra o
atual “governo”, mas seus parceiros estão enfiados lá, ajudando a destruir os
recursos públicos. É evidente que uma única coisa é comum a todos que se
apresentam como pré-candidatos hoje: OPOSIÇÃO. Todos, os autênticos
oposicionistas e os mentirosos, falarão mal do “prefeito”, distribuirão
panfletos e jornais dizendo barbaridades contra ele, mas este é o jogo. Não é
possível alguém se postar como pretendendo o cargo ocupado pelo maior canalha
da história da Cidade e dizer que o apóia. Mesmo em Maricá onde os maiores
absurdos acontecem, seria ridículo apresentar-se como tal. Então como podemos
saber se dá para acreditar no fulano ou fulana? A divisão dos votos só
interessa ao chefete da quadrilha que ostenta números recordes de rejeição.
Recente pesquisa o colocou como o pior prefeito do Estado do Rio entre os três
piores, todos do PT. O melhor indicativo é a predisposição de caminhar junto
com os demais, apresentar as propostas do seu partido à população e, se estiver
em melhor situação que os parceiros no período das convenções, será o candidato
de todos. A insistência de alguns de se manterem em vôo solo é um mau sinal. O
povo não pode esperar e não quer nenhum milagreiro que traga soluções mágicas.
Não há argumentação possível para justificar a divisão das oposições. A
aventura só interessa ao safado do atual “prefeito” e, lamentavelmente, quem
permanecer nesta postura trabalha para ele. Este é o meu pensamento e estarei
combatendo quem insistir em dividir os votos. Não há, matematicamente falando,
como bater o salafrário sozinho, pois os votos de cabresto que ele vai arrancar
dos comissionados, agregadores de máquinas, prestadores de serviço e suas
famílias garantem uma votação mínima que será difícil ultrapassar. Lembremos a
eleição de 2004 quando o então prefeito se reelegeu com uma enorme rejeição,
exatamente pela divisão dos votos. Eram 7 (sete) candidatos. Está na cara que
alguns já estão comprometidos e não vão abandonar o caminho já acertado, mas
estará inviabilizando a eleição dos seus vereadores que, fatalmente, serão
“colados” à figura nefasta e beneficiária da manobra. A atual união de três
pré-candidatos com expressivos potenciais de votos já garante que o mal seja
afastado da prefeitura e os aventureiros vão pagar um preço elevado. Quem viver
verá!
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