Artigo de Adilson Pereira
Foi com grande surpresa que recebemos a notícia dando conta de que Tiago Rangel, principal denunciante das estripulias esquizofrênicas do “Pato Lalau”, fora pego em flagrante em ato obsceno na praia de Itaipuaçu. Em papo de esquina, soube que Tiago estaria namorando dentro de seu carro, com uma gata de tirar o fôlego.
A surpresa foi ainda maior quando soube que a denúncia partira de Rosely Pellegrino. Surpresa porque não sabia que a repórter (?) tinha veia investigativa. Parabéns, Rosely! Seu faro jornalístico nos revelou um crime dantesco.
A surpresa foi ainda maior quando soube que a denúncia partira de Rosely Pellegrino. Surpresa porque não sabia que a repórter (?) tinha veia investigativa. Parabéns, Rosely! Seu faro jornalístico nos revelou um crime dantesco.
Lendo atentamente o blog de Rosely, onde a notícia se faz estampada, tentei fazer uma análise imparcial dos fatos. A partir daí, comecei a me questionar sobre a imparcialidade da repórter (?), a começar pelo título, que envolve a cena do crime em si. Se Tiago estava em ato obsceno com uma mulher dentro do carro, onde está a tal mulher, que até agora ninguém sabe, ninguém viu? Até o papo de esquina escorregou nessa. Rosely, por gentileza, queira nos ajudar.
Outro detalhe diz respeito ao subtítulo da matéria: “... supostas denúncias...”. Neste caso, fica evidente a tentativa de desviar o foco. As denúncias não são suposição, são fato. A suposição fica por conta da decisão judicial por tipificar crime ou não. Portanto, senhora Rosely, o certo seria “supostos crimes” e não “supostas denúncias”, já que as denúncias existem. Mas, para desespero de muitos, diante das provas apresentadas, nem de suposição podemos chamar mais os crimes. De qualquer forma, tal tese se faz nula. Ah, Rosely...
Outro fato importante é o casal de idosos. Onde estão os denunciantes a esta altura? O que estariam os velhinhos fazendo àquela hora da noite em lugar tão ermo? Será que também não estariam namorando e tomaram um susto ao ver um carro parado ao lado? Esse tal de “Viagra” está deixando a “melhor idade” de pernas pro ar. E aí, Rosely?
Gastaram muitos flashes com fotos quase idênticas dentro da delegacia, mas não tiraram nenhuma foto do local do crime. Talvez isso ajudasse a entender o porquê de não haver testemunhas legais para o ocorrido. Se as testemunhas são os próprios policiais, gostaríamos de saber seus nomes e patentes. Afinal de contas, nossos heróis merecem uma moção de aplausos em nossa ilibada câmara de vereadores. O flagrante dado em delito tão apavorante merece muito mais que aplausos. Merece prêmio. Tenham certeza que jamais daremos ouvido àqueles que insistem em afirmar que um dos policiais seria da segurança pessoal de “sua alteza marrecal”, muito menos de algum vereador de São José do Imbassaí. Aliás, o comandante da Companhia de Polícia local poderia acabar com estas dúvidas infundadas de uma vez por todas. Caso não possa... Rosely, fala que eu te escuto.
Sem mais dúvidas acerca do ocorrido, só nos resta agradecer pelo excelente faro jornalístico de nossa querida Rosely Pellegrino. Se pensarmos bem, não é qualquer jornalista (?) que estaria na 82ª DP, em tão avançada hora da noite, na nobre intenção de cumprir seu dever. Só o fato de ter chegado à DP antes do acusado, que foi rapidamente conduzido pelos honrosos policiais militares, sem paradinhas suspeitas nos DPO’s da vida, já demonstra sua aguçada percepção, seu sexto sentido apuradíssimo, sua capacidade de raciocínio bem acima da normalidade humana e, por fim, um profissionalismo fora do normal. Rosely, você é duca...
Passada toda minha pseudoeuforia sobre relatos tão desastrosos quanto o “Lobobão” tentando pegar o “Papaléguas”, vejo nossa repórter (?), que de tão profissional, chega a ser amadora, tropeçar em suas próprias madeixas do início da era cristã. Uma metáfora digna dos mais podres odores provenientes dos porões sórdidos da esquizofrenia patológica. Um “urra” aos incompetentes, até mesmo na arte de engambelar.
Diante de mais uma insólita tentativa de manipular a opinião pública a favor do desgoverno, nossa repórter (?) parece ter dado bola fora ao esquecer-se de camuflar sua própria sordidez. Ao apontarmos os atos obscenos alheios, devemos estar na plenitude de uma perfeição impossível de ser vivida por um ser comum. A terceira Lei de Newton mostra que qualquer ação tem como consequência uma reação de igual força e intensidade. Em alguns casos, as reações ultrapassam os limites da tolerância com os pobres repórteres (?) que só querem defender o almoço de cada dia. Eis a questão! Como seria tal defesa no reino de Maricaos?
No início deste desgoverno nossa repórter (?) sentiu na pele o desconforto causado pelo bando de acéfalos que assombra nossas vidas. Rosely penou nas mãos do hospital municipal e criticava duramente a (indi) gestão de Washington Quaquá, segundo matéria postada na TV Copacabana. Um de seus filhos por pouco não perdeu a vida dentro do “açougue municipal”, por ela apelidado de “Portal dos Horrores”, após passar por uma hemorragia intestinal durante quatro longos dias. Agora, dois anos e meio depois, Rosely parece não se importar nem um pouco com as mães em prantos diante do descaso para com a vida de seus entes. O que teria feito Rosely mudar de opinião tão bruscamente? Teria sido isto:
PORTARIA Nº 1885/2010.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MARICÁ no uso de suas atribuições legais, nos termos do artigo nº 127, IX da Lei Orgânica do Município de Maricá e com base na Lei Complementar nº 179 de 19.12.2008,
R E S O L V E:
Nomear HELENA ROSELY FAGUNDES PELLEGRINO para ocupar o Cargo em Comissão, Símbolo SSM, Subsecretário Municipal de Produção de Eventos da Subsecretaria Municipal de Produção de Eventos, vinculado a Secretaria Municipal de Cultura, a partir de 02.08.2010.
Publique-se!
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ, RJ, 12 DE AGOSTO DE 2010.
WASHINGTON LUIZ CARDOSO SIQUEIRA (QUAQUÁ) - PREFEITO
O JOM, quando publicado normalmente, nos presenteia com as idiotias de nossos desgovernantes. Diante de tal publicação, não mais teríamos o que questionar, pois parece bem claro que a intenção de nossa repórter (?) é blindar o alcaide, ou seja, a mão que lhe alimenta.
Mas, para finalizar nossa análise, ainda falta um último detalhe. Talvez o assunto mais comprometedor para nossa repórter (?) sedenta de furos jornalísticos de suma importância para o povo maricaense. Para nossa surpresa, Rosely aparece na planilha de pagamento de serviços prestados, juntamente à THALIS, à DELTA, à ENGEBIO, à ZADAR, entre outras empresas respeitosas e acima de qualquer suspeita. O processo nº 601/11, empenho nº 256/11, datado de 24/02/2011, mostra uma “Ordem de Pagamento” de R$ 700,00, sem descontos, em nome de nossa repórter, defensora da moralidade nas beiras de praia. Pergunta: Como pode Rosely constar numa planilha de serviços prestados à desprefeitura, sendo ela funcionária nomeada pelo próprio alcaide? Segura essa, Rosely!!!
Após vários estudos, veio a descoberta de tamanhas transformações, em nome da moralidade praiana. Aquela pós-graduação em políticas públicas, intensamente anunciada durante a campanha eleitoral da cambada avermelhada, foi, na verdade, um curso secreto de formação de alquimistas. Os lendários químicos renascentistas passaram boa parte da Idade Média esgueirando-se por cavernas e esconderijos, na tentativa de transformar qualquer metal em ouro... A Pedra Filosofal. Já os alquimistas vermelhos vêm tentando a todo custo transformar merda* em ouro, sem entender que, ao se misturarem à matéria prima utilizada, a única coisa que conseguem é feder, feder, feder e feder.
* Segundo o Aurélio: excremento, bosta.
Vergonha,vergonha,vergonha,vergonha isso não ficara em pune a justiça dos homens e falha mais a de Deus não tarda e nem falha.
ResponderExcluirAtt Sandro Lima
Que vergonha!!!
ResponderExcluirNossa! Não sei o que o gostei mais:
ResponderExcluirDa nossa repórter (?)
Das trapalhadas
ou do texto?
Sem contar com o JOM! Ah! JOM, nuca gostei tanto de fazer leitura... dias e dias passo devorando-te!
Mas voltando ao assunto se tem algo q possa dar meu parabéns é com seu artigo muito bem escrito Adilson Pereira.
Seria cômico se não fosse trágico!