Comissão de Segurança do TJ investiga queda de avião em Maricá


A Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça do Rio informou, nesta quarta-feira, que está acompanhando as investigações sobre o acidente que provocou a morte do juiz Carlos Alfredo Flores da Cunha (foto). A comissão é presidida pelo desembargador Antônio Jayme Boente.

O magistrado tinha 48 anos e estava a bordo de um avião bimotor que caiu, na última segunda-feira, numa lagoa a 5 km da cabeceira da pista de pouso do aeroporto de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo informações de testemunhas, o avião tentou efetuar o pouso no aeródromo mas teve que arremeter devido à presença de veículos da Guarda Municipal na pista. Ainda de acordo com outras informações, a aeronave estaria com um de seus motores pifado e em estado de emergência. No acidente, além do juiz, também morreu o comandante e instrutor Adelmo Louzada de Souza. A Anac e o Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, estão investigando o caso.

Carlos Alfredo Flores da Cunha ingressou na magistratura fluminense em 1993. Foi juiz da Regional da Capital, da 2ª Vara Cível de Bangu, da 3ª Vara de Família de Campo Grande e foi removido, por antiguidade, no último dia 16 de setembro, da 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca para a 5ª Vara de Órfãos e Sucessões. O magistrado tomou posse na mesma data e entraria em exercício no dia 1º de outubro, mas encontrava-se de férias e iniciaria as atividades na nova serventia em novembro.

O corpo do magistrado foi cremado na tarde de ontem no Forno Crematório São Francisco Xavier, no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.
 

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