"Melhor seria se tivéssemos o Ali Babá, com apenas os seus quarenta ladrões, como prefeito!" Com esta frase exclamativa o vereador Claudio Ramos (PDT) resumiu o seu discurso, ontem, na tribuna da câmara, sobre a qual denunciou mais um esquema, descoberto por ele, de vício e manipulação nos processos licitatórios da Prefeitura de Maricá.
A suposta fraude em questão envolve a Subsecretaria Municipal de Energia e Iluminação Pública, diretamente ligada ao gabinete do prefeito, cujo subsecretário, durante quase toda a gestão administrativa, foi o ex-candidato a vereador Adelso Pereira, eleito, sob suspeitas e indícios de prováveis irregularidades.
A licitação
Em maio deste ano, foi publicado no JOM um Aviso direcionado a empresas interessadas em participar de um processo licitatório cujo objeto seria a aquisição de material elétrico para atender as necessidades da Prefeitura no valor global de R$ 1.467.353,58 (um milhão, quatrocentos e sessenta e sete mil, trezentos e cinquenta e três reais e cinquenta e oito centavos).
Cinco empresas apresentaram propostas, sendo que duas delas acabaram sendo desclassificadas. Em 22 de maio, aconteceu o pregão presencial. No dia 15 de outubro, através do JOM nº 327, foi publicada a homologação de três empresas vencedoras: ADVANCE LAGOS COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA, ELETRO PLANO COMERCIAL ELÉTRICA LTDA e WIKO DO BRASIL COMÉRCIO DE MATERIAIS.
A empresa Advance Lagos ficou com, praticamente, 90% do valor global, e o restante dividido entre as outras duas empresas, Wiko do Brasil e Eletro Plano, ambas suspeitas de possíveis ligações com a Advance Lagos.
A suposta fraude em questão envolve a Subsecretaria Municipal de Energia e Iluminação Pública, diretamente ligada ao gabinete do prefeito, cujo subsecretário, durante quase toda a gestão administrativa, foi o ex-candidato a vereador Adelso Pereira, eleito, sob suspeitas e indícios de prováveis irregularidades.
A licitação
Em maio deste ano, foi publicado no JOM um Aviso direcionado a empresas interessadas em participar de um processo licitatório cujo objeto seria a aquisição de material elétrico para atender as necessidades da Prefeitura no valor global de R$ 1.467.353,58 (um milhão, quatrocentos e sessenta e sete mil, trezentos e cinquenta e três reais e cinquenta e oito centavos).
Cinco empresas apresentaram propostas, sendo que duas delas acabaram sendo desclassificadas. Em 22 de maio, aconteceu o pregão presencial. No dia 15 de outubro, através do JOM nº 327, foi publicada a homologação de três empresas vencedoras: ADVANCE LAGOS COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA, ELETRO PLANO COMERCIAL ELÉTRICA LTDA e WIKO DO BRASIL COMÉRCIO DE MATERIAIS.
A empresa Advance Lagos ficou com, praticamente, 90% do valor global, e o restante dividido entre as outras duas empresas, Wiko do Brasil e Eletro Plano, ambas suspeitas de possíveis ligações com a Advance Lagos.
A denúncia e o indício da fraude
Cerca de quinze dias antes da realização do Pregão Presencial (marcado para o dia 22 de maio), o gabinete do vereador Claudio Ramos recebeu uma grave denúncia, a qual apresentava a empresa Advance Lagos como sendo carta marcada e vencedora da licitação.
Após estudos e investigações meticulosas, e, verificada a confiabilidade do denunciante, Claudio Ramos, por conta própria, decidiu publicar, dois dias antes da realização do Pregão, um comunicado na seção de classificados do Jornal O Fluminense com o resultado do pregão presencial nº 049/2012 anunciando como vencedora a empresa Advance Lagos.
Ministério Público
Na manhã desta quarta-feira (24), o vereador Claudio Ramos apresentou denúncia do caso ao Ministério Público. Antes porém, reuniu-se com a promotora Dra. Renata Scarpa, que, após ouvi-lo, vislumbrou fortes indícios de fraude e garantiu que levará o caso adiante.
É, são os últimos suspiros do vereador que põe a cara na janela. A partir de janeiro a porteira vai estar aberta de vez. Parabéns ao povo que reconduziu aos cargos o prefeito e alguns vereadores. que eles façam o pior possível, afinal o povo aqui não aprende nunca.
ResponderExcluirO dinheiro que é desviado dos cofres públicos é aquele que poderia ser empregado para o bem estar da população, para geração de renda e trabalho para as classes sociais mais necessitadas que votaram no mandatários de Maricá. No final das contas os mais humildes serão os mais prejudicados. É o voto mal empregado voltando-se, como se uma praga fosse, contra o eleitor.
ResponderExcluirconcordo plenamente, povinho, simplesmente povinho.
ResponderExcluirEste Vereador eleito já esteve a frente da subsecretaria de energia elétrica quando Ricardo Queiróz era Prefeito e foi exonerado por cobrar propina na instalação de luminárias diziam as más liguas que era chamado de "cinquentinha".Foi eleito com uma expressiva votação beneficiando especialmente Igrejas Evangélicas com iluminação pública em troca de votos de seus seguidores.É um prato cheio para o MP.
ResponderExcluirVALEU A PENA RECEBER R$50,00, R$100,00 OU MAIS PARA REELEGER O PREFEITO E VEREADORES QUE GANHARAM???
ResponderExcluirAGORA É AMARGAR NOTÍCIAS COMO ESSA POR LONGOS 4 ANOS, E BOTA LONGOS NISSO...
Só duas coisas:
ResponderExcluir1- aquele material todo que estava em Itaocaia valey antes da eleição, após a vitória do pato já foi retirada e povo enganado.
2 - Recebemos uma ligação gravada do Quáquá de quase 5 minutos pedindo voto para o Rodrigo Neves. Quem pagou essa conta?